(gente, eu sou muito lerde e não organizei algumas coisas para essa história, mas esses últimos capítulos estão se passando em outubro, ok?)
boris
— o que nós podemos fazer? — s/n pergunta, após sairmos de casa.
— eu não sei, vamos só... andar pela cidade e aproveitar essa madrugada. — entrelaço nossos dedos.
começamos a andar pelas ruas de mãos dadas.
— o que você acha da gente comprar algum energético? eu estou começando a ficar com sono. — a garota ao meu lado sugere.
— pode ser. — começo a olhar em volta. — vamos ali. — aponto para um mercado que estava aberto.
— aberto vinte e quatro horas... vamos. — s/n me puxa para dentro do estabelecimento.
tinha algumas pessoas lá dentro e elas me encaravam de uma forma estranha... provavelmente por causa do meu rosto, que estava todo fodido.
mas eu não ligo.
fomos até a área de bebidas e compramos alguns energéticos.
— porque eu não trouxe uma mochila? — s/n resmunga.
— verdade... eu nem pensei nisso. — começo a andar até o caixa.
— o que dois adolescentes fazem fora de casa? — a moça do caixa indaga.
— não é da sua conta. — s/n revira os olhos e entrega o dinheiro.
— você é muito mal-educada, sabia? — a moça indaga, pegando o troco.
— e você intrometida. — minha namorada retruca, pega os energéticos e sai do estabelecimento ao meu lado. — mulher chata do caralho. — fala me fazendo rir.
pego um energético e abro a latinha.
— pra onde nós podemos ir agora? — s/n indaga.
— tem uma praça ali. — aponto. — vamos lá?
ela assente e nós começamos a andar até lá.
— isso aqui tá me lembrando aquela noite que você me desenhou... — fala após se sentar em um banco.
— é verdade. — sorrio, me lembrando daquele dia.
— que dia é hoje mesmo? — ela pergunta.
— vinte.
— de que mês?
— outubro.
caralho... passou tão rápido assim?
— porra... passou tão rápido. — ela suspira.
— verdade.
— eu nem tinha percebido... mas o povo já está enfeitando as casas. — aponta para uma casa qualquer, que tinha uns enfeites de bruxa na frente.
— eu adoro halloween. — tomo um gole de energético.
— eu também... — deita a cabeça em meu ombro. — o que você acha de nós sairmos dia trinta e um com nossos amigos?
— para pegar doces? já somos mais velhos...
— e daí? nós não precisamos pegar doces... mas só sair fantasiados por aí, vai ser legal, amor.
— e que fantasia nós vamos usar?
— não sei... eu tive essa ideia agora. — murmura. — a escola ainda está fechada e eu nem percebi que estávamos em outubro, aquele lugar é o único que me faz lembrar os dias direito. — ela da risada.
— será que tem alguma loja de fantasia aberta agora? — pergunto.
— é claro que não, se bocó. — dá um tapa em minha nuca. —
são quase duas e meia da manhã.— e se tiver alguma?
— você tá me pedindo para andar até achar uma loja de fantasia? não era você que não queria se fantasiar?
— eu mudei de ideia... vamos, amor. — seguro sua mão.
— e vai ter uma loja de fantasia aberta agora?
— talvez... o povo dessa cidade é meio doido.
— eu to com preguiça de andar... — resmunga.
— sobe nas minhas costas então. — sugiro e me levanto.
s/n solta uma gargalhada.
— eu não acredito que nós vamos fazer isso...
☽
s/n
— achei! — boris exclama.
— tá brincando? — ele me coloca no chão. — é sério que tem uma loja de fantasia aberta agora?
— vem, vamos entrar. — boris me puxa para dentro da loja.
— olá, em que posso ajudar? — uma moça aparece.
ela parecia feliz para quem estava trabalhando na madrugada de uma... pera aí, que dia da semana é hoje?
ah, foda-se!
— nós queremos ver fantasias. — meu namorado fala.
— alguma preferência? — a moça pergunta.
— não... — eu e boris respondemos.
— bom... como podem ver a loja está cheia de fantasias. — aponta para os lados sorrindo. — fiquem a vontade, qualquer coisa me chamem. — diz.
pelo menos essa mulher não vai ficar na nossa cola
— o que você acha dessa? — boris aponta para uma fantasia de batata frita.
— pra quem?
— você... seria legal te ver vestida de batata frita.
— porque eu usaria isso?
— porque você é gostosa. — pisca.
solto uma gargalhada.
— não foi dessa vez, tente novamente mais tarde. — dou duas batidinhas em seu ombro.
ele revira os olhos e volta a olhar as fantasias.
— e essa?
— eu não vou me vestir de anjo... muito sem graça.
— você é chata, puta merda.
— cala a boca, seu merda. — falo rindo.
até que essa madrugada não está sendo tão chata...
hello
gente, eu escrevi esse capítulo enquanto morria de cólicaK
então, me desculpem se tiver ficado ruim
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middle of the night, boris pavlikovsky+you
Fiksi Penggemarimagine onde boris, o garoto esquisito, se apaixona por s/n 10/07/20