Five Hargreeves

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"Você está atrasada para o 'seu trabalho' na Griddy's Doughnuts, a que Five sempre vai"

Merda, eu estou atrasada, pego minha bolsa e saio logo de casa para ir ao meu trabalho, pego minha moto e vou.

Muitas pessoas me perguntam como eu consegui comprar essa moto trabalhando em uma cafeteria, simples, a cafeteria é minha, muitos não sabem, eu não gosto de gente invejosa, então não fico espalhando isso para qualquer um

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Muitas pessoas me perguntam como eu consegui comprar essa moto trabalhando em uma cafeteria, simples, a cafeteria é minha, muitos não sabem, eu não gosto de gente invejosa, então não fico espalhando isso para qualquer um.

Por que eu trabalho sendo que a cafeteria é minha? Porque eu não quero ser uma pessoa sem nada a oferecer, além do mais, meu café é o melhor de lá, eu tenho só 17 anos, minha mãe morreu ano passado, deixando toda a sua franquia de cafeterias para ...

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Por que eu trabalho sendo que a cafeteria é minha? Porque eu não quero ser uma pessoa sem nada a oferecer, além do mais, meu café é o melhor de lá, eu tenho só 17 anos, minha mãe morreu ano passado, deixando toda a sua franquia de cafeterias para mim e meu irmão cuidarmos.

Quando chego, vou direto para cozinha, coloco meu avental e minha touca, começo a preparar o café, em quanto isso vejo Agnes, uma de minhas funcionárias fazendo seus maravilhosos Dunuts, eu adoro esse lugar.

Depois de fazer o café, eu vou para o balcão atender os clientes, atendo uns três, ouço o sino tocar e vejo um garoto que aparenta ter a minha idade, ele logo se senta no balcão (imaginem que já passou todo esse negócio de apocalipse e voltou tudo como era antes), ele até que é gatinho, neste momento, um cara que tem a idade para ser meu pai me chama atenção, ele parece estar um pouco bêbado.

-E aí gatinha?- fala o homem- eu vou querer...você- fala meio embolado.

-Senhor, eu preciso que saia da loja se você for agir dessa maneira- falo com um sorriso falso, tentando ser a mais educada possível.

-Eu...não vou sair- fala e começa a gargalhar.

Então eu dou a volta no balcão e paro de pé na frente dele, aponto para saída e falo para ele sair de novo.

-Hmmm...você agora..parece mais gostosa do que antes- ele me olha de cima abaixo e eu sinto nojo e medo.

Então ele se levanta e tenta pegar no meu braço, mas antes disso, o garoto que eu havia visto entrar segura o braço do homem e o empurra para longe.

-Você não ouviu a bela dama?- ele fala.

-Eu ouvi...mas ela não vai me forçar a sair daqui, ainda mais um garoto como você- fala gargalhando alto logo em seguida.

-Senhor, eu preciso que você saia da minha loja agora- falo autoritária.

-Hmmm, então essa loja é sua? Como conseguiu? Não me diga que foi indo para casas noturnas? Me diga...qual seu preço?

Não aguento mais nenhum segundo e dou um tapa na cara dele, ele ia revidar, mas rapidamente o garoto da um soco nele.

-Você nunca aprendeu que não se deve bater em mulher?

Ele não dá tempo do homem responder e da-lhe uma sequência de socos, até que eu vejo que o homem está quase inconsciente e falo.

-Pare, por favor- pego no braço do menino levemente e ele me olha- deixe-o ir, você já deu uma lição nele, obrigada.

Ele não diz nada, apenas se senta em sua cadeira novamente, enquanto isso o homem sai rastejando de minha loja, que parece agora uma cena de crime com tanto sangue no chão, eu viro a placa que está escrito aberto para o contrário, fechado.

Peço para Agnes limpar o chão, vou até o freezer pego gelo e coloco dentro de uma sacola, pego uns panos, água e uma xícara de café, vou em direção ao garoto que agora está me olhando, coloco as coisas no balcão e dou-lhe o café, que ele toma com a sua mão sem ferimento é claro.

Então eu devagar, pego sua mão machucada e começo a passar o pano com água para retirar o sangue, depois, passo um pouco de álcool para não infeccionar, logo colocando o gelo por cima, percebi que o garoto está me observando, ele não deu nenhum gole no café.

-Sabe...eu juro que não coloquei veneno aí- falo me referindo ao café e dou um meio sorriso.

-Disso eu não tenho dúvidas- ele fala dando um pequeno gole- nossa...isso está muito bom mesmo.

-Obrigada...e obrigada por ter me defendido também.

-Eu faria isso por qualquer pessoa- ele fala indiferente.

-Tá bom então- grosso, me levanto e vou em direção a cozinha, quando sinto o seu toque no meu braço.

-Droga...eu sinto muito, não foi isso que eu quis dizer...

-Não, tudo bem.

-S/n?

-Como você sabe o meu nome?

-Bem...é o que está escrito no seu crachá- ele fala e eu me sinto idiota por ter feito essa pergunta.

-Ah...claro, mas então, qual o seu nome?- falo me sentando novamente.

-Five, todos me chamam de Five- ele fala sorrindo e percebo que ele tem covinhas, que lindas.

Acho que eu estou meio vermelha agora, pois sinto o meu rosto esquentar.

-Bem agora, eu tenho que ir- ele fala.

-E quando eu te verei de novo Five?

Ele olha para mim e diz.

-Você pode repetir meu nome outra vez?

-Five?

-Meu nome fica tão bonito com o tom de sua doce voz, meu café descente- ele fala e eu coro mais um pouco com esse apelido.

-O-obrigada- falo olhando para o chão.

-Nunca abaixe sua cabeça para ninguém S/n- ele fala pegando no meu queixo e o levantando.

Eu não sei o que dizer, então eu só sorrio e ele sai de minha loja, fico o dia inteiro pensando nesse acontecimento, eu quero tento vê-lo de novo...ele me parece um tanto peculiar...mas só o tempo dirá.

Uma foto do Aidan pra você ❤️

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Imagines// Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora