➸ What are we? •33•

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30 de dezembro de 2018

P ª r k

Um dia antes do ano novo. Todos esses dias tive que treinar com Tae, mesmo que olhar em seus olhos fosse completamente sufocante, sempre me manti firme sem tentar demonstrar nenhum sentimento.

Recebi uma mensagem de meu irmão para ir até a loja ver ele, isso é estranho, nunca fomos tão próximos. Porém não dei muita importância as minhas paranóias e saí de casa rumo a tal loja. No caminho observava aquela linda cidade, sempre com um olhar de admiração, aliás, era realmente linda e ainda mais em épocas comemorativas.

Assim que cheguei na loja, Jihyun correu em minha direção e me abraçou:

— Irmão! — Ele sorriu e eu não pude evitar fazer o mesmo.

— Olá, irmão — Assim que separei o abraço, o entreguei uma bolsa cheia de bolinhos de arroz feitos por mim.

— Obrigado, são bolinhos? — O maior segurava a bolsa a balançando de um lado para o outro.

— Sim! Então pare de balançar, senão vão quebrar — Assim que acabei de dizer, bati em sua cabeça para que ele entendesse o recado.

— Ai! Tabom, já entendi — Agora o mesmo passava a mão no local que foi atingido — Pode me acompanhar até minha casa?

— Pode ser, não tenho nada para fazer mesmo — Ele me encarou com um olhar confuso.

— Ué, não vai treinar com Tae? — Desviei o olhar.

— Hoje não. Vamos indo — Dei os primeiros passos e assim ele começou a me acompanhar.

Não é coisa da sua imaginação. Estou evitando falar sobre Tae, ele me esclareceu tudo e mesmo assim tudo está tão confuso! É como ele disse, somos uma confusão; assim que chegamos na casa de Jihyun, eu me despedi, mas ele fez ao contrário:

— Entre, vamos comer esses bolinhos de arroz — Seu sorriso gentil me contagiou e acabei por aceitar.

— Que bagunça — Disse ao me deparar com sua casa virada do avesso.

— Normal, você sabe que nós dois não somos nada organizados — Quando ele riu, comecei a rir junto ao lembrar dos velhos tempos, quando nós dividiamos o quarto.

— Sei — Acabei por dizer entre risos enquanto me direcionava até a geladeira da cozinha do moreno, quando a abri, sorri — Uau, você tem uma bela quantidade de soju aqui.

— Traga duas garrafas — O maior disse e eu o fiz.

Logo estávamos bebendo e comendo bolinhos enquanto dávamos risadas de coisas idiotas. Bebemos um pouco demais e no final da tarde eu já estava largado no chão da sala, delirando. Minutos antes de pegar o celular, maldito celular; assim que o peguei, mandei mensagem para Taehyung.

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Chat

Eu não quero mais dançar com você —

Minha confusão
— Como assim?

Eu não quero! Não consigo te olhar nos olhos —

Minha confusão
— Jimin? Do que está falando?

Fique longe, você me confude —

My Suicidal Letter ✞ 𝓟𝓳𝓶 + 𝓚𝓽𝓱Onde histórias criam vida. Descubra agora