Jimin tem problemas familiares e não consegue mais viver em paz, até conhecer Kim Taehyung, que é praticamente uma luz em sua vida. Quando dois amigos, separados por um passado cruel, se reencontram em um futuro distante. Talvez seja uma boa oportun...
Abri lentamente os olhos enquanto o meu alarme tocava, percebi que iria me atrasar então me levantei com pressa. Corri até o guarda roupa assim pegando meu uniforme e pondo na bolsa, corri até o banheiro pra lavar o rosto e arrumar o cabelo. Depois disso peguei minha bolsa de trabalho e saí de casa correndo.
Não era pra ter ido dormir tão tarde, mas não pude resistir a tentação de abrir o vinho e tomar uma taça... acho que tomei mais de uma. E aquele lámen com salsicha... ainda está revirando o meu estômago.
Ao chegar lá as portas da lanchonete já estavam abertas, entrei e cumprimentei minha amiga.
— Bom dia Daejina! — Sorri pra mesma que riu da minha situação.
— Atrasado denovo, Park? Bom dia — Ela ria enquanto eu vestia meu uniforme as pressas.
— Só um pouco... já temos clientes? — Falei já lavando as mãos.
— Sim, chegaram agora há pouco então talvez você não leve bronca.
— Para de rir da minha desgraça, você vai ver — A lancei um olhar ameaçador e ela retribuiu com uma risada.
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Eu realmente não imaginava oque iria acontecer
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Corri para preparar o primeiro pedido, hoje Daejina iria ficar no caixa e não iria me ajudar com a cozinha, então seria esforço em dobro.
— Aliás Jimin, o garçom teve que faltar porque a irmã dele morreu, hoje nós vamos ser os garçons.
— Não acredito nisso — Soltei um longo suspiro.
— Pois é, mas por causa disso o chefe vai aumentar o nosso salário então vamos dar o nosso melhor! — Eu sorri e assenti com a cabeça.
Assim voltei a cozinhar, quando o pedido ficou pronto, o levei até Daejina.
— Pode entregar você mesmo? É que tem mais gente chegando.
Ai meu deus cadê o outro cozinheiro? Se demorar muito o dia vai ser um desastre!
Saí de trás do balcão e caminhei até os clientes, deixando ali. Quando me virei, recebi um tapa na bunda do cliente abusado.
— EI QUEM TE DEU O DIREITO DE — Fui interrompido.
— Senhor, posso ajudar? Qual o problema? — Daejina me deu leves empurrões e então eu bufei e segui para a cozinha novamente.
Sujeitinho descarado, ugh.
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17:00 PM
✤ Jimin ✤
Já estava quase na hora de fechar, então eu fui até Daejina que me disse para ir embora.
— Já pode ir Park, não temos mais tantos clientes e eu sei que você está cansado — Ela me encarou.
— Cansado de ser gostoso e irresistível, isso sim — Bufei — Até amanhã, obrigado por isso amiga — O dei um beijo na bochecha e fui pro vestiário trocar de roupa.
Assim que troquei de roupa, sai da lanchonete e comecei a caminhar.
Acho que vou pegar o atalho do beco, assim vou chegar mais rápido. Tenho que ser rápido, já está anoitecendo.
Entrei no beco, estava um pouco escuro e eu tremia da cabeça aos pés.
— Ora ora se não é o garçom gatinho? — Ouvi uma voz vindo do final do beco e me assutei parando onde estava.
— Q-Quem está aí? — Gritei.
Ele saiu e eu pude encara-lo, estava escuro mas pude ver um rosto familiar.
— Não se lembra de mim? Ora essa, nos vimos hoje mais cedo quando eu deixei um tapa nessa bunda maravilhosa — Seus olhos não podiam ser vistos por causa da escuridão mas seu sorriso de lado sim.
— Me deixe em paz seu tarado idiota — Xinguei mesmo e xinguei com vontade.
— Tarado idiota, é? — Ele veio se aproximando cada vez mais de mim enquanto eu dava passos lentos pra trás — Vamos ver quem é o tarado idiota — Ele começou a correr e eu me virei correndo o mais rápido que pude.
Por um momento enxerguei a luz da saída do beco, mas quando estava prestes a sair, ele segurou meu braço e me puxou assim pondo a mão em minha boca enquanto eu gritava.
— É melhor ceder garçom, você não vai escapar de mim — Eu apertava os olhos com força, estava ficando cada vez mais difícil respirar.
— EI, SOLTE ELE, JÁ! — Ouvi uma voz desconhecida e senti o cara me soltar, rapidamente caí no chão.
Ouvi passos rápidos em minha direção, quando abri os olhos vi um cara alto correndo atrás do embuste. Vi o cara dar inúmeros socos nele até que eu resolvi falar algo.
— E-Ei cuidado, você vai matá-lo — O cara se virou pra mim e me encarou surpreso.
Eu o encarei surpreso de volta.
— M-Me desculpa... apenas saia daqui — Ele soltou o cara e veio em minha direção me ajudando a levantar.
— Obrigado... — Falei baixo, ele botou o capuz sobre a cabeça e quando estava indo embora, se virou pra mim e disse.
— Não foi nada — Sua voz rouca ecoou pela minha mente novamente e eu senti um aperto no coração.
K-Kim Taehyung...????? Oque fazes aqui???
O observei ir embora, não havia nada que eu pudesse fazer para ele ficar, mesmo eu gostando bastante da sua companhia.
Será que ele... me perdoou por tudo? Será que podemos ser amigos? Será que...
Ignorei a euforia de sentimentos e simplesmente disse.
— EI! TAEHYUNG! — Gritei com os olhos fechados, quando os abri, ele não estava mais ali.
Oh não, tarde demais.
Agora ele já era inalcançável denovo, desde o dia que eu saí de debaixo daquela árvore.
