Jimin tem problemas familiares e não consegue mais viver em paz, até conhecer Kim Taehyung, que é praticamente uma luz em sua vida. Quando dois amigos, separados por um passado cruel, se reencontram em um futuro distante. Talvez seja uma boa oportun...
Eu acordei com frio, puxei o lençol para me enrolar mas ele não vinha, quando o puxei com força acabei caindo da cama.
Mas que droga!
Me levantei devagar e esfreguei as mãos nos olhos enquanto dava passos lentos. Quando abri meus olhos, estava de frente para a janela. A neve caía lentamente e abafava a luz do sol, que sentia dificuldade em brilhar.
Oh, tudo está coberto de neve.
Eu sorri enquanto via a rua coberta de neve, até que espirrei, quando passei a mão no nariz havia catarro.
Espero não ter pegado um resfriado como Tae disse.
Sorri ao falar o nome dele, eu não sei o porquê mas de algum jeito aquele nome me era familiar. Não sei se em algum momento eu ouvi um nome parecido, ou se em algum momento eu conheci alguém com o mesmo nome. Só sei que a nostalgia que acompanhava o nome do T ao g era enorme e me fazia sorrir.
Saí de perto da janela, que estava embaçada, e fui até o guarda-roupa assim pegando o casaco mais quente que eu tinha e o vestindo. Quando o fiz, saí do quarto e fui comer.
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Eu não sei o porquê, mas adoro o jeito em que a sua mão encaixa perfeitamente na minha.
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Depois de comer uma sopa quentinha, que eu fiz, eu tomei um xarope pra gripe e me sentia um tanto melhor.
O doutor disse por mensagem que por estar muito frio eu não preciso ir hoje, mas eu realmente queria falar com ele. Fala sério Jimin, quem você pensa que está enganando? Você apenas quer ir ao psicólogo para ir a praça conferir se acha Taehyung. Você deveria ter pegado o número dele.
Eu pensava sozinho, sabia que deveria ter pegado o seu número mas eu esqueci completamente.
Então vou ao psicólogo!
Sorri convencido e me arrumei, quando saí de casa o frio foi de congelar os cabelos até do... oops.
Sorria enquanto minha pegadas ficavam na neve, por um momento eu parecia um idiota impressionado, todas às vezes que eu admirei o cair da neve através da janela daquele quarto escuro, a dor de talvez nunca poder tocá-la me consumia por inteiro. Mas aqui estou eu, pisando na mesma com os meus próprios pés. O caminho até o prédio do psicólogo foi o mesmo, mas a rua estava coberta pelos tais pequenos pontinhos brancos.
Para mim não há época melhor que o inverno, me julguem.
