➸ 𝚃𝚎𝚛𝚌𝚎𝚒𝚛𝚊 𝚟𝚎𝚣 •06•

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✤ Jimin ✤

Eu ainda estava parado na entrada do beco, plerplexo por quem havia visto.

— Ei Jimin — Um voz me trouxe de volta a realidade, era Daejina — Está tudo bem? — Ela me abraçou.

— E-Está sim, não se preocupe! — Eu retribui o abraço.

— Um moço passou pela lanchonete e disse que um homem havia tentando te atacar, tem certeza que está bem? — Ela separou o abraço, segurou o meu rosto e começou a me examinar.

— Um moço...? Ele ainda está por lá??

— Não, assim que ele disse, foi embora.

Soltei um longo suspiro e abaixei para pegar minha bolsa.

— Eu te acompanho até em casa Park, vou proteger sua gostosura à partir de agora — Ela me fez rir nessa situação.

— Aiai só você mesmo, vamos! — Rimos juntos enquanto andávamos.

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Ao chegar em frentre a porta do meu apartamento, Daejina parou.

— Tchau Jimin, bom fim de semana — Ela se virou e deu curtos passos.

— Ei Daejina, espere! Durma aqui hoje, por favor — Eu estava um pouco asustado e só de olhar em meus olhos ela sabia, veio até mim e me deu um abraço.

— Vai ficar tudo bem, okay? Vou dormir aqui só hoje, seu bebêzão — Ao separar o abraço, ela apertou minhas bochechas e me puxou para dentro de casa.

Ela é como uma irmã mais velha pra mim.

— Jimin que casa bagunçada — A mais velha exclamou enquanto evitava pisar nas milhares de coisas espalhadas no chão.

— N-Não deu tempo de arrumar, não sabia que você iria vir — Observava a mesma enquanto ela ia até o sofá e pegava a garrafa de vinho que eu esvaziei ontem.

— Park Jimin, está virando alcoólatra por acaso? — Fiquei um pouco nervoso com a situação, então fui até a mesma e peguei a garrafa de suas mãos.

— Não é isso, Daejina-ssi! — Juntei os papéis do chão e botei numa sacola plástica junto a garrafa.

— Pois, se continuar assim vou ter que te botar as rédias hein.

— Que isso — Ri — Relaxa, não vai precisar disso não. Vou tomar um banho e já volto.

— Isso, vai tirar esse fedor de medo — Ela ria da minha cara e eu já estava vermelho de tanta vergonha.

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Saí do banho e vesti meu roupão, assim que saí do banheiro a Daejina estava na porta.

— Hey Daejina-ssi, a foto que você tirou de mim no meio da espuma ficou boa? — Puxei o celular dela pra ver.

— Ficou sim, vou te mandar e você posta no instagram — Ela sorriu pra mim e eu a entreguei seu telefone.

Nosso nível de intimidade é impresionante, haha.

— Está com fome, noona? — Fui até o meu quarto e troquei de roupa enquanto a mesma estava no corredor mexendo em seu celular.

— Não se preocupe com a fome, acabei de pedir chikin e soju! — Sorri ao ouvir isso e saí do quarto.

— Oba, vamos comer frango — Abracei a mesma de lado a levando pra sala.

— Já deve estar chegando — Assim que ela acabou de falar ouvimos batidas na porta.

— Deve ser o frango! — Corri até a porta e atendi o entregador, assim pegando a comida e trazendo pra dentro — Vamos comer.

Ela sorriu e me ajudou a levar as coisas.

— Jimin-ah, traga logo essas garrafas de soju eu quero comer — Resmungava e resmungava, mas um sorriso surgiu no rosto de Daejina assim que a maior me viu adentrar a cozinha com duas garradas de soju geladas — AEEEE!

— Vem vamos comer na sala — Fiz um sinal e ela me seguiu até a mesinha de centro que era em frente a TV — Me espera aqui, vou pegar os puffs pra a gente ficar mais confortável.

Assim fiz, logo estávamos sentados comendo, bebendo e conversando.

— Jiminie, quem era o moço que disse para eu correr até você? Vocês pareciam se conhecer — Me engasguei com o frango nesse momento e virei a garrafa enquanto soltava leves tossidas secas, encarei a mesma de canto de olho — Hm, ele é seu ex namorado por acaso?

— E-Ex namorado? Óbvio que não! Não diga blasfêmias, a gente nunca teve um relacionamento. Não faço idéia do porquê você achou que eu o conhecia — Fechei os olhos com força achando que a havia convencido.

— Pobre Jimin, todos esses anos comigo e ainda não aprendeu a mentir. Oque você sente por ele? — Soltei um longo suspiro e continuei a beber.

— Bom... eu... confesso que eu sentia algo por ele na época em que morávamos no mesmo condomínio. Ele era tão... elegante e radiante, quase não o reconheci naquele estado. Me pergunto oque teria acontecido com mesmo — Bebia enquanto lamentava tê-lo deixado daquela maneira, poderíamos ter sido grandes amigos.

— Oh... ele te salvou por que sabia que era você? — Ela me encarava com curiosidade e eu encarava a mesma com dor, dor interna, lá no fundo do meu peito.

— Tá aí uma coisa que nunca munda... ele ajuda os desconhecidos, mesmo que não tenham nada a oferecer para ele. Ele já fez isso por mim antes, essa é a terceira vez — Comi um pouco de frango — Mas vamos parar de falar disso, é passado — Falei de boca cheia e levei um tapa.

— Ei, sem boca cheia — Rimos e logo após brindamos com a garrafa.

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Continua...

My Suicidal Letter ✞ 𝓟𝓳𝓶 + 𝓚𝓽𝓱Onde histórias criam vida. Descubra agora