➸ Um favor •24•

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01 de agosto de 2018

Taehyung

Estava a admirar a vista da janela do hospital enquanto a enfermeira dava banho em Jimin, ao ouvir a porta do banheiro ser aberta eu me virei e vi a moça trazer o pequeno bochechudo em sua cadeira de rodas, mas ele estava vestindo um moletom e vinha com apenas sua boca e nariz de fora, confesso que isso me fez rir.

— Jimin? — Eu ri e me aproximei assim puxando seu capuz lentamente fazendo contato visual com o mesmo.

— Ei — Sorriu, seu sorriso travesso era realmente encantador.

— Senhores desculpa atrapalhar, mas já vai dar a hora do psicólogo! Querem que eu chame um carro para vocês? — A enfermeira disse.

— Não precisa — Eu disse — Eu vou levá-lo.

— Tem certeza? — A mais velha questionou — É um pouco longe.

— Não se preocupe, eu tenho certeza — Disse e assim a mesma se curvou e se retirou do local.

— Por que você trata essa enfermeira assim? — Ji disse me encarando com seus olhinhos, eu apenas balancei a cabeça em negação e fiz carinho em seus fios esccuros.

— Você é tão inocente que chega a ser fofo — Sorri para o mesmo que estava confuso e era assim que ficaria — Vamos? — Ele assentiu e eu segurei firmemente em sua cadeira de rodas assim o arrastando para fora do local.

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Jimin

Depois de andar e andar, chegamos ao psicólogo e Tae me deixou sozinho com o maior que se espantou ao me ver naquele estado.

— Jimin o que aconteceu com você? — Ele se levantou todo preocupado e segurou meu rosto.

— Eu caí de uma montanha — Sorri enquanto ele me encarava surpreso.

— De uma montanha? Por deus! Que bom que está vivo — Ele me abraçou.

— Aiaiaiaiaiaiaiai — Gritei e ele me soltou.

— Oh desculpa.

— Tudo bem — Forcei um sorriso.

— Agora temos que conversar sobre isso.

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Jimin

Conversei por 2 horas com o psicólogo e ele me deu muitos conselhos, eu saí de la feliz e Taehyung notou.

— Foi bom? — Ele perguntou enquanto arrastava minha cadeira de rodas.

— Foi sim — Eu disso sorrindo — Para onde vamos agora, Tae?

— Vamos passar pela praça?

— Pode ser!

Assim saímos do prédio do psicólogo e fomos para a praça, quando estávamos proximo a mesma, ouvi a voz da patroa.

— Sr. Kim! — Ela veio em nossa direção — Não quer tomar um.... Jimin???????

— Tomar um Jimin? — Ele segurou a risada.

— Não! O que houve com ele...?

— Não é da sua conta — Eu disse.

— É sim já que-

— Não é, já que ele não trabalha mais pra você. E nada em seu estabelecimento me atrai, só ia lá por causa dele — Tae disse.

P-Por causa de mim?

— Mas Sr. Kim-

— Por favor, precisamos ir agora — Tae disse se despedindo e me arrastando dali.

Eu fiquei calado o caminho inteiro até a praça até que Tae puxou assunto.

— Ela é mesmo só sua patroa?

— Por que seria algo a mais?

— Eu não sei, ela te olha meio estranho — Me vi a rir ao ouvir aquilo.

— Ela me olha estranho? — Disse entre risos.

— Sim, se não quiser me contar tudo bem, mas não sabia que você tinha preferência por mulheres mais velhas — Comecei a rir mais — Jimin você ta chorando?

— Ai você — Disse rindo — Vai me matar de rir!

— Haha, mas eu estou mentindo?

— Não, bobo! Ela é minha mãe — Disse mas parei de rir logo em seguida.

— Sua... mãe? — Ele disse e parou, então passou em minha frente, se agachou e começou a me encarar — Sua mãe maluca?

— Ela mesma...

— Sinto muito por você ter que passar por tudo isso.

— Tudo bem Tae — Com a minha mão que estava livre de gesso, eu dei um peteleco na testa do maior que caiu pra trás.

— Au!!! — Eu ri da cara do maior.

— Vamos pra praça logo — Terminei de gargalhar.

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Taehyung

Depois de ficarmos observando a praça da calçada e conversando sobre coisas aleatórias, eu decidi levar Jimin de volta pro hospital e lá eu tive uma idéia.

— Jimin, volto de noite, ok? — Eu disse.

— Pra onde você vai?

— Trabalho.

— Ah... ok.

Sorri e saí do hospital, corri até meu carro e depois de entrar no mesmo eu o liguei junto à uma música. Assim fui até minha empresa e corri até a minha amiga de antes.

Noona!!! — Corri até a mais velha que virou a cabeça espantada ao receber um abraço por trás.

— Taehyung! O que foi? — Eu soltei ela.

— Você pode me fazer um favor?

— Um favor...? — Ela perguntou confusa.

— Sim.

— Que tipo de favor?

— Você ainda é empresária daquele restaurante?

— Ah sou sim.

Perfeito...!

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Continua...

Tô sem criatividade, help

My Suicidal Letter ✞ 𝓟𝓳𝓶 + 𝓚𝓽𝓱Onde histórias criam vida. Descubra agora