O garoto da Casa ao Lado - [Min Yoongi]

♣️𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐓𝐰𝐞𝐧𝐭𝐲 𝐨𝐧𝐞♣️

  Coagir com seus próprios erros é a coisa mais desprezível, tente esquecer o que aconteceu lá atrás e só assim viverá em paz, mas como prosseguir se o que te fez pensar no passado foi o que te trouxe o futuro que é o mais importante?

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  Consegui respirar melhor depois de sair da mercearia, meus pulmões  agradeceram por isso, talvez a fusão de  pensamentos inúteis com poeira que a madeira destribuia no ar, me deixaram cada vez mais sufocado. Eu realmente preciso de um pouco de espaço mesmo  sabendo que é um objetivo nada fácil de alcançar. No dia em que tudo isso tiver fim, eu poderei abraçar a paz, seja em vida ou até mesmo não pertencendo mais a esse mundo.
O que é bem provável.
Desistir em ir caminho para casa, sentei na beira da calçada, como se nada estivesse se passado no meu mais novo filme de terror chamado vida, onde o vilão é o próprio protagonista, quem sabe esse filme seja mais que horror,  uma mistura de diversos generos; ação, suspense, mistério, romance...
Mas é obvio que existe vários tipos de romance, histórico e entre outros, isso seria mais uma obra ou um longa onde aqueles cujo o enredo se desenvolve em torno de um envolvimento amoroso entre os protagonistas.

  - Mas do que é que você está falando Min Yoongi?. - ri sozinho na companhia do frio filho da puta que estava quase me fazendo bater os dentes.

A única coisa que eu mais cobisso era poder não está começando a nutrir afeto por uma garota que é proibida para mim, e que nem se quer está por perto, àquela sensação de ter uns dozoito anos de novo é boa, mas também não me favorece a nada. Como pode ser tão difícil retirará laços nunca formados da mente?.

Eu devo está tomando muita cafeína.

Me precipitando, quem sabe, toda esse furacão está aumentado minha adrenalina. Estranhei, pois juro que  alguém estaria me observando em algum ponto fixo por ali, tentei olhar através do poste a alguns metros longe de mim mas nada apareceu, tudo estava tranquilo, menos eu, eu podia sentir olhos pesando sobre mim, como se fosse me atacar no momento mais inesperado e oportuno, levantei com muita cautela, observando cada movimentos e cada barulho que a rua poderia aderir, levei minha mão até o quadril, continuando com minha vigilância sigilosa, um grupo de jovens, ou para ser mais específico, adolescentes, vinham mais a frente, não pegaria bem eu está nessa posição, eles me achariam um louco, e eu não queria assustar ninguém, a alegria dos mais novos era admirável, as risadas e conversas carregavam sinceridade, um deles me encararam com um sorriso amigável, mas eu apenas franzi o senho.

  - Boa noite!. -  o rapaz gentil me entendeu a mão. - Ah desculpa o incômodo, é que somos um grupo da igreja. - apertei sua palma.

Igreja?.

  - Gostaríamos de lhe entregar isso. - uma menina baixa de cabelos negros me entregou um panfleto.

"Confie no amor, ele é a única coisa que poderá te sustentar em momentos difíceis"

Tá, mas que tipo de amor?.

  - Hoje vamos ter uma célula na igreja, falando como você pode se autoajudar!. - minha noite começou bem aleatória. - Estavamos vendo você sentado na calçada e resolvemos te convidar!.

Então era eles que me observavam.

  - Ah é...o que seria uma célula?.

  - É uma reunião de jovens pregadores. - um menininho falou.

  - Olha, muito obrigado pelo convite, mas eu não vou poder ir. - coloquei as mãos nos bolso e soltei o ar gelado pelos  lábios.