O garoto da Casa ao Lado - [Min Yoongi]

❌𝐄𝐗𝐓𝐑𝐀❌

  Conferência...

Entregas...

E correspondências...

Hoje é um daqueles dias em que eu terei que virar aquele famoso super herói da Marvel que eu não sei mais nem mesmo o nome, ah deve ser Flash ou sei lá o que.
O trabalho de antes era bem mais fácil, claro, um bandido que quase tornou-se um mafioso não precisava acordar tão cedo assim, eu tinha uma vida de lixo, onde eu tinha meus parceiros de "favores", já faz anos que eu não os vejo, todos viraram as costas quando finalmente decide mudar de vida, a chaga de Sky foi um milagre em minha vida, ela foi quem me salvou, eu não queria ser um pai inrreponsável e que não fosse presente em cada fase dela, eu estava disposto a lutar contra todos para mante-la em segurança, aliás ela é um pedaço de mim. Eu não precisava de toda a ostentação que as drogas me favoreciam, fui ameaçado de norte até mesmo por um dos meus melhores amigos, Yoongi chegou a aprontar a arma em minha cabeça pois sabia que mais cedo ou mais tarde outros caras iriam fazer isso, claro que ele não iria me matar, mas naquele dia eu tive medo daquele filho da puta fazer dos meus neurônios, uma sopinha para bebê.

Chegou minha vez de ajudá-lo, ele obviamente matou aquele cara por motivos pesados, e é claro que eu abriria as portas da minha casa, não sou contra o que fez, mas é intrigante pois o Min nunca teve tanta preocupação com alguém, essa garota de New York realmente mexe com ele. Não posso de jeito nenhum esquecer está carta, falando nisso, ela já está no bolso da minha jaqueta, não confio em deixar no carro, as vezes me dar um branco muito louco e eu não sei mais onde coloco as coisas, então melhor previnir do que remediar.
Vi quando ele estava de madrugada sentado na cadeira diante da mesinha escrevendo alguma coisa, passei direto para meu quarto, eu não tenho nada haver com as coisas "românticas" do meu amigo, poxa se ele me ouvisse falando isso provavelmente arremesaria alguma coisa bem pesada em mim, é o temperamento daquele cara é algo assustador, pois ele se nega a dizer que não ama ou nutri sentimentos, mas parece que essa idéia já entrou em sua cabeça, pois ele não fica com a cara emburrada quado eu o pertubo perguntando sobre a garota.

Meu parceiro Yoongi estava putamente apaixonado pela garota de cabelos negros.

É ele já tinha me contado as características dela, e porra ela parece ser muito gata mesmo, tomara que eu tenha sorte de vê-la pelo menos da janela, sei lá, estou curioso para saber como ela é. Meu plano é jogar a carta por d' baixo da porta e caí fora, eu não posso deixar suspeitas, se não o Min estaria ferrado, eu não iria entregar na mão dela, não Deus me livre, primeiramente ela iria perguntar quem seria eu, e como eu conheço Yoongi, e claro que eu não saberia responder direito, porque ele também não quer que eu diga onde ele está ou qualquer outra informação.

As horas hoje parecem não passar, ainda são sete da manhã, e eu já estou chegando em New York, talvez seja porque pisei firme no acelerador, finalmente eu estava entrando na enorme cidade, primeiro preciso  resolver e me livrar de toda essa papelada, e sim eu sabia exatamente onde Yoongi morava antes dessa tragédia acontecer, é só mais um louco longe daqui.

Depois de duas Fuck horas tentando resolver meus problemas, consegue sair dali sem brigar ou perder minha paciência com alguém, eu nunca tive o don de esperar, ainda mais quando se trata de pessoas lerdas no atendimento e que ainda encaram dos pés a cabeça.
Entrei na caminhonete ligando a mesma, peguei a carta do casaco e encarei por alguns segundos.

  - Vamos lá!. - respirei fundo.

Segui caminho que demorou no máximo meia hora, apertei o volante assim que entrei naquela rua, mais a frente havia algumas meninas pulando corda em perto de suas cassa, do outro lado alguns garotos jogando bola comemorando um gol recém feito, fiz a curva e entrei no outro quarteirão, a casa de Yoongi era uma das primeiras, estava abandonada é claro, as cortinas não me deixavam ver além do que eu queria, pois elas não foram tocadas desde aquela última noite do acontecido, olhei para casa branca ao lado que seria a da garota, estacionei o carro um pouco distante, sai caminhando mirando de um lado para o outro, certamente se alguém me ver, de cara vai notar que não sou o rapaz do jornal ou muito menos do correios, tenho que me certificar em não dar muita bandeira branca, me aproximei da porta e não percebe nenhum movimento na casa, graças a Deus, me abaixei e retirei a carta do casaco, joguei por baixo da porta e sai as pressas.