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Payton Moormeier

"Payton Moormeier você está sendo preso pela tentativa de homicídio de Darianka Hossler. Tudo o que disser poderá ser usado contra você no tribunal"

Essa frase não saia da minha cabeça, eu estava assustado e confuso, nunca que eu iria tentar matar a minha melhor amiga. Houve um erro e muito grave

– Mãe, me tira daqui por favor. — Digo chorando quando ela apareceu na delegacia. – Eu não fiz nada, eu juro.

– Payton, calma. Está tudo bem. – Ela disse se sentando ao meu lado. – Eu já chamei nossos advogados, vai ficar tudo bem.

A maldita corrente! Tudo culpa dela, vontade de pegar essa corrente e enforcar o Jaden, isso é tudo culpa dele

– Venha. – Uma mulher de preto pegou no meu braço e me levou até uma sala meia escura com apenas uma mesa no centro e uma luz que mau iluminava o ambiente, deve ser a sala de interrogatório.

– Você sabe por que está aqui, não sabe? – Um homem disse sentado na frente da mesa.

– Sinceramente? Não.

Caralho Payton, não é hora de dar um de fuckboy, é coisa séria agora

– Sente-se. – Ele apontou para a cadeira que estava na frente da mesa, me sentei ficando de frente para ele, o cara me encarava e ficava me analisando, parece um psicopata.

– Pra que me algemar? – Sorri malicioso pra uma mulher que estava me algemado. – Sabe, em outras situações eu iria amar estar algemado.

Porra Payton, cala boca! Eu posso ser preso mesmo sendo inocente, não é hora de brincadeiras

– É apenas por precaução, Moormeier. – O homem falou.

– Pra que? Eu não vou matar ninguém hoje. – O cara arqueou uma das sobrancelhas desconfiado. – Por que eu iria matar alguém, né? Eu sou inocente. – Tentei disfarçar mas só piorou.

– Eu acho melhor você calar a boca antes que piore para o seu lado.

O homem começou a ler alguns papéis que estavam espalhados pela mesa, espero que não seja a minha ficha criminal, na verdade eu nem tenho, que eu saiba né

– Posso saber seu nome pelo menos? – Perguntei para o cara.

– Eu não te dei intimidade, mas pode me chamar de Johnny.

– E o que você é, Johnny? – Tentei puxar um papo o tiozinho.

– Quem faz as perguntas aqui sou eu e você apenas responde.

– Faz as perguntas então. – Digo sem pensar, quando eu estou nervoso falo merda.

– Sabia que eu posso te prender por desacato à autoridade?

– Desculpa aí tio, é que eu não sei por que eu estou aqui, já que eu sou i.n.o.c.e.n.t.e. – Falei a última palavra separadamente para ele entender.

– Vamos começar. – Ele revirou os olhos e pegou alguns papéis, antes dele falar qualquer coisa, digo primeiro:

– Na verdade, não podemos começar não, eu tenho 17 anos ou seja, sou menor de idade. Não posso participar de um interrogatório sem meu responsável ou advogado presente, eu sei disso por que assisto Investigação Discovery.

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