Lyne💛
Assim que chegamos no baile, fomos direto pro camarote, chamou atenção de geral, por que quando nós colocou o pé aqui ele pegou na minha mão entrelaçando nosso dedos.
Sinceramente tava um saco, tinha chamado Brenda pra botar por aqui, mais ela disse que não podia por que tinha um compromisso, enfim, nem insisti.
Peguei uma bebida e senti Th atrás de mim ja que eu tava encostada na grade.
Th: não sai daqui, e se sair avisa. - assenti
Até parece que vou avisar, vai sonhando.
Passei meu olho pelo povo que passava lá embaixo, do nada avistei Fernanda, que assim que me viu me chamou.
Olhei pra Th que tava perto dos amigos dele, e uma menina se aproximou sentando no colo do mesmo e começou a se esfregar, e o pior é que ele não fez nada.
Revirei os olhos e desci sem falar nada também.
Nanda: que cara de cu é essa?
Lyne: nada não. - olhei pro camarote e fiz cara de nojo e depois voltei a olhar pra ela, que também olhou pro camarote.
Nanda: hum, cheirinho de ciúmes. - neguei com a cabeça e ela gargalhou - Mais fala ai, como tu conheceu esse carinha?
Comecei a contar tudo, tim tim por tim tim, desde a história do meu tio, até aqui.
Nanda: caralho, que cara louco amiga, por isso tu não foi trabalhar esses dias. - Assenti.
Lyne: as vezes eu não sei qual o problema dele cara, muito bipolar esse homem - bufei - E o que tu ta fazendo por aqui?
Nanda: desde muito novinha sempre gostei de baile funk, pena que moro no asfalto e nem sempre posso vim, mais estou pensando seriamente em vim morar aqui, só pra ficar mais perto de ti. - sorri.
Começou a tocar um funk que é impossivel ninguém saber a letra.
Sento no bico da glock, rebolo e tiro o short e vem vamo fudeer.
Vem, rebolo na tua pica, eu sei que tu se excita, e deixa o bumbum mexer.Lyne: o gabriel, arrancou meu cabaço... - cantei
Nanda: ...e me botou de quatro, botando pra fuder. - continuou, rebolamos ao som da música e senti alguém sarrando em mim.
Continuei dançando ali, enquanto a tal pessoa me sarrava, quando acabou a música ele me virou, e me deu mó beijão, retribui, claro.
Xxx: bora ali? - sorriu de lado.
Lyne: valeu, mais hoje não colega. - me virei mais ele segurou meu braço
Xxx: colé, vamo pô. - me segurou com força enquanto eu tentava me soltar e negava
Nanda: ei, solta ela, babaca.
Xxx: se mete não, porra, ela vai sim - tentou me levar, mais logo vi ele caindo no chão.
A música parou e todo olhou pra cena, e quando olhei também Th já estava em cima dele, dando vários socos e chutes.
Lyne: Th, para com isso - tenteu tirar ele de cima do cara, mais era impossivel.
Logo Rl e outro carinha veio pra ajudar, os dois tiraram Th de cima do outro e dois vapores levaram o cara não sei pra onde.
Th: tão olhando o que? Solta a porra da música ai. - falou e logo a música começou a tocar novamente. - Vamo pra casa. - saiu me puxando pelo o braço.
Não ia falar nada, não agora, os dois estavam errados, tanto eu, quanto ele, eu por ter beijado o carinha que eu nem sabia quem era, e que mesmo assim me queria a força, e ele por fazer um barraco na frente da rocinha inteira.
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Fernanda, 19 anos.
■ ■ ■ ■ ■Meta pro próximo capítulo: 30 ⭐💖
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Artigo 157
Teen FictionNão há nada que dure por muito tempo se não houver sentimento.