Três anos depois...
BELLA
E lá estava eu, na aula de microbiologia em que eu estava prestando atenção em absolutamente nada da aula.
Minha cabeça viajava por outros espaços, ganhando caminhos conflitantes, mas sempre na companhia de certo alguém. Um alguém que tem se tornado cada vez mais frequente na minha vida.
Ter um namoro às escondidas há quase um ano tem sido a melhor escolha que fiz, tudo tem se tornado picante, envolvente e muito mais interessante.
Saber que ninguém sabe que estou completamente apaixonada, de novo, faz meu coração bater acelerado sempre e principalmente quando sei que assim que terminar a aula irei vê-lo finalmente.
É daqui da faculdade direto para a sua casa, por isso, quando o final da aula aconteceu, eu mal me despedi de minhas colegas, já fui apressada para o estacionamento pegar o meu carro e ir em direção da única pessoa que tem tido o poder de acalmar o meu coração.
A situação era tão grave e sério nesse novo relacionamento todo torto que eu já tinha até as chaves da sua casa, não reclamei do trânsito que enfrentei e fui ansiosa demais ao parar o carro de qualquer jeito na frente da casa, mas fui completamente surpreendida por ele que já me esperava na entrada.
O beijo sedento que me deu só demonstrou o quanto sentiu minha falta também. Parecia loucura, mas eu podia jurar que conseguia ouvir o seu coração batendo acelerado junto com o meu, numa sincronia tão nossa, num ritmo perfeito.
- Ah... - gemi ao sentir sua língua dançar pelo meu pescoço e não me contive nem um pouco em entrelaçar minhas pernas em sua cintura depois do seu leve e provocador impulso no meu corpo. - Senti sua falta. - comento rouca e dando-lhe total acesso ao que quiser do meu corpo, amando cada sensação de sua exploração tão tão minuciosa.
- Eu morro de tesão toda vez que sei que está pra chegar. - ele comenta e sorrio abertamente.
Sinto minhas costas baterem contra uma parede qualquer, não importa qual, só importa nossas mãos trêmulas que tiram nossas roupas de qualquer jeito. Eu apenas abaixo sua calça jeans junto com a cueca enquanto ele ergue minha saia e coloca minha calcinha para o lado, logo sinto o seu membro molhadinho deslizar por minha intimidade.
- Por favor, amor... Não faz isso... - choramingo me remexendo em seu colo.
- Porra... - ele rosna e estoca até o fundo seu pau grosso e gostoso dentro de mim.
Me agarro a ele como posso enquanto sinto suas investidas duras e profundas me consumindo por completo.
Não me faço de rogada, grito, choramingo, xingo e abro mais as pernas pedindo por mais.
Descobrir o quão libertador pode ser o sexo, me fez absurdamente bem.
Era o meu momento de extravasar como bem queria e descobrir que uma mulher pode ser diferente em diversas situações, cabendo apenas à ela julgar como quer ser em cada momento de sua vida.
Não resisti por muito bem e gozei escandalosamente, sentindo seu líquido me preencher poucos instantes depois.
Fomos escorregando pela parede até cairmos no chão um nos braços do outro.
- Do jeito que andamos transando logo logo vamos ter uma garotinha correndo pela casa em pouco tempo. - ele riu e fechei a cara.
- Argh, você sabe como estragar o momento. - comentei irritada, já me levantando e tentando me arrumar como podia.
- Ei, ei, ei... Nem pense em fugir de mim. - levantou-se num só pulo e logo me tomou em seus braços, não se importando nenhum um pouco com sua nudez da cintura pra baixo.
- Eu não seria louca em fugir de você. - permito-me envolver, virando-me de frente com ele e circulando seu pescoço com meus braços.
- Na verdade você foi louquinha sim, já tentou fugir de mim não só uma vez, mas várias. - comenta divertido e solta aquele sua risadinha típica de zombaria.
- Eu nunca fui forte o bastante para me afastar de você. - devolvo afetada, sentindo aquela emoção costumeira me tomar.
- Você é forte o bastante por continuar comigo. - deixa um beijo em cada olho meu quando algumas lágrimas me escapam. - Lembra que terminou comigo na noite mais perfeita da minha vida?
Acabo rindo de sua expressão, como em todas as vezes que começa a contar a nossa história.
- E lembra que conseguiu fugir das minhas investidas por quase um ano? Ficamos quase um ano sem sexo, Bella! - fala indignado.
Não aguento e começo a gargalhar, a barriga até dói.
- Foi um sacrifício enorme! - zombo e ele crispa os olhos na minha direção.
- Olha só que ironia do destino, não é dona Isabella? Agora você não aguenta ficar longe da minha rola.
Abro a boca chocada com seu linguajar e agora é ele quem gargalha alto.
- Agora você não vive mais sem meu catupiry.
- Argh, não faz isso! - reclamo, tentando me desvencilhar de seus braços. - Você sabe que amo catupiry!
- Ah e como ama... - fala todo espertinho, mas antes de eu retrucar sua boca toma a minha novamente e tudo se evapora.
Ficamos na nossa bolha e agora sou eu quem o arrasto para o lugar mais próximo, seu sofá. Me sento no seu colo, mas antes já tiro a calcinha e ele não hesita em se masturbar na minha frente.
- Vem, amor. Senta. - chama quando seu membro já está duro e deliciosamente me sento no seu pau.
- Isso não é normal. - resmungo ofegante, enquanto quico e sinto o embalo de nossos corpos conectados. - Como podemos ser assim? - agora sou eu quem diz quase indignada e acabamos rindo, mas não por muito tempo.
Logo sentimos aquela pressão deliciosa do orgasmo se aproximando e como sedentos por água, friccionando nossos corpos em busca do alívio que não demora a chegar.
Meu corpo literalmente cobre o seu, totalmente exausto, quase sem qualquer força e fecho os olhos tentando me recuperar.
- Quando vai finalmente se mudar para a nossa casa e casar comigo? - ele faz a pergunta de todos os dias e suspiro pesadamente.
**
(Irei revisar o capítulo somente no final de semana, achei que conseguiria hoje, mas estou tendo um dia sem fim, entrei aqui só pra postar conforme combinado... Desculpem por qualquer erro)
Gratidão pelas mensagens e pelo carinho meninas!!! Volto no domingo com mais um capítulo, até lá! 💙💙
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Bella: em outra vida - Série Gêmeas
RomanceBella foi criada apenas pela sua mãe Maria e juntas tentaram superar a pobreza na cidade grande desde que a mais velha ficou desempregada há mais de dez anos. Recentemente, a pequena família descobriu que Maria tem câncer de pulmão e uma cirurgia é...