Capítulo 23

1.3K 123 8
                                    

Carolina correu na minha direção enquanto analisava todo o meu corpo. Imaginei que seria em busca de algum machucado

Carolina: Você está bem? O que aconteceu? Alguém te machucou? Por onde estava? -Ele passou seus braços ao redor dos meus ombros e me apertou fortemente.

Babi: Eu sai com um amigo. –Ela se afastou e olhou com as sobrancelhas franzidas.

Carolina: Um amigo?

Babi: É... Esqueci de avisar, me desculpe. -Comecei a caminhar pelo ambiente enquanto A maior voltou para o sofá e se sentou ali.

Carolina: Tá, tudo bem... Eu só fiquei preocupada. -Meus instintos gritavam para que a abraçasse e ficasse com ela, mas eu só queria me livrar daquela sensação logo... Eu não posso me machucar! Cruzei o corredor e entrei no banheiro.

Livrei-me das roupas e deixei a água quente cair livremente sobre minha cabeça e escorrer a tensão dos meus ombros. Esfreguei a cabeça, passei o sabonete pelo meu corpo enquanto pensava em tudo. Pulei de susto com a batida na porta.

Carolina: Babi? Preciso fazer xixi urgente. -Suspirei enquanto gritava para ela entrar. Algum tempo morando junto nós deu muita intimidade, não era a primeira vez que ela entrava no banheiro enquanto eu estava bem ali atrás da porta de vidro. Ouvi a porta abrir e fechar e o barulho de passos. Deixei minha mente viajar novamente e só voltei para a realidade quando senti meu olhar no meu corpo ensaboado.

Babi: O que foi? -Perguntei enquanto enxaguava meus braços.- Nada que você não tenha visto antes...

Carolina: Parece que fica cada vez mais bonito... -Arregalei os olhos e mordi o lábio para não sorrir. Não, não vou deixar isso acontecer novamente. Resiste Bárbara, você é mais forte do que isso. Voltan passou o olhar por todo o meu corpo e minhas paredes internas praticamente gritaram. Revirei os olhos enquanto me entregava.

Babi: Vem aqui. -Sorriu e começou a tirar a roupa

A puxei pelo pulso até que nossos corpos estivessem completamente grudados. Carolina entrou debaixo do chuveiro deixando água escorrer pelo seu cabelo e terminar de molhar todo o seu corpo. Enfiei meus dedos entre seus fios enquanto puxava sua nuca, grudando nossos lábios. Senti minhas costas se encontrarem com a parede enquanto suas mãos passeavam lentamente por todo o meu corpo. Saiu da minha cintura e ergueu pelas minhas costelas, acariciou a pele livre do meu seio que ainda se encontrava colada ao seu peitoral. Logo depois, ele desceu as mãos até o final na minha coluna e acariciou perigosamente ali. A maldita sabia como me provocar e estava se divertindo muito com isso. Desgrudei nossos lábios levando os meus até o lóbulo de sua orelha e mordi ali. Automaticamente suas mãos se apertaram no meu quadril e um gemido seu preencheu meu ouvido. Desci beijos pelo seu pescoço, encarei seus olhos enquanto ia descendo cada vez mais meu beijos pelo seu corpo. ⁣
Estava concentrada demais trabalhando minhas mordidas pelo seu abdômen quando Carolina jogou a cabeça para trás e juntou meu cabelo com as mãos. Sorri quando percebi a marca roxa enorme que deixei um pouquinho acima do meu umbigo, ficava bem ali. Finalmente ajoelhei no chão frio e encarei sua intimidade ali, a centímetros do meu rosto. Levantei meu olhar e vislumbrei o exato momento que seus olhos se arregalaram quando eu passei a língua por toda a sua extensão úmida. Usei minha mão para estimular seu clitóris. Ffoi assim por longos minutos até Carolina começar a gemer mais rápido e aumentar o aperto em meus fios, ela estava quase lá.

Carolina: Porra, não consigo...

Franzi as sobrancelhas. Será que ele não gostou? Acho que ela percebeu o que se passada na minha cabeça e explicou-me.

Carolina: Tava muito bom... Porra, como estava... Mas eu preciso de você. Dentro de mim

Agarrei a sua cintura, entrelacei suas pernas no meu quadril quando sua virilha encontrou a minha e rapidamente ele penetrei-a.

Gritou algum xingamento que não consegui entender enquanto eu trabalhava rapidamente em meus movimentos.

A essa altura o chuveiro já estava fechado e a única coisa que escorria em nossos corpos era o suor. Eu gemia em aeu ouvido enquanto a outra praticamente gritava para o prédio inteiro ouvir o que estava acontecendo ali.

Babi: Você é escandalosa para um caralho... -Enquanto uma de minhas mãos deixava o aperto em suas nádega e depois voltou com força em um tapa forte que com certeza deixaria. Senti suas pernas tremerem ao seu redor dos meus dedos significando que não demoraria muito para o aeu orgasmo, e para o meu também não ia demorar muito. O pescoço da mulher na minha frente já estava quase toda marcada e eu não podia negar que gostava daquilo. Gostava da brutalidade...

Voltan buscou meus lábios e me beijo fortemente, tapando nossos gemidos enquanto eu aumentava a velocidade entre suas pernas. Mordi seu lábio quando ela gozou e após alguns segundos senti o líquido quente escorrer entre meus dedos.

Passei a outra mão pelo seu rosto enquanto sorria e tentava acalmar a minha respiração.

Quando suas pernas tocaram o piso, suas pernas ficaram fracas se eu não tivesse segurado. Sorriu envergonhada enquanto soltei uma gargalhada e deixei um beijo em seus lábios.

[Narradora on.]

Babi e Carolina dormiram juntas naquela noite.

Na manhã seguinte, a menor levantou e seguiu sua rotina da manhã. Tomou banho, colocou a ração para a coelhinha, arrumou seus materiais e seguiu para o campus.⁣
Quando chegou, encontrou com Lia e caminharam juntas para o banquinho.

Lia: Como foi o seu final de semana? A gente nem conseguiu se falar direito...

Babi: É... Foi bem corrido. Conheci um cara ontem na cafeteria. A gente foi até o píer de noite... -A menina sorriu com a lembrança. Lia franziu as sobrancelhas.

Lia: Você conheceu o cara e no mesmo dia já saiu com ele? -Ergueu a sobrancelhas, supresa.

Babi: Não... Eu já tinha "conhecido" ele, mas ontem a gente se conheceu mais ainda, entendeu?

Lia: Hum... Tá rápida ein, achei que você estava a fim da Voltan.

Babi: Por que você acha que eu aceitei sair com um quase desconhecido tão facilmente? Preciso tirar ela da cabeça.

Lia: E pretende fazer isso transando com ela todas as noites? -Lia sorriu.

Babi: O que?! Como você...

Lia: Eu reconheço de longe uma carinha de quem teve uma boa foda, amiga... Não adianta me enganar.

Babi: Você é uma tarada... Como vai seu namoro duplo?

Lia: Muito bem... Sabe, no começo eu levei mais na brincadeira, mas eu acho que realmente estou gostando deles. Dos dois.

Babi: Acha que pode gostar igualmente dos dois? Ao mesmo tempo?

Lia: E eu estou com medo...

Babi: Medo do que? Tenho certeza que seus pais não são preconceituosos ou coisa do tipo.

Lia: Tem muitas outras coisas envolvidas, Babi... Você não entenderia... -Lia deixou seu olhar se perder no horizonte enquanto Babi tentava entender a declaração da amiga. O que ela não entenderia? O que ela estava perdendo? Estava tão focada do homem em sua casa do que nas próprias amigas? No mesmo instante se sentiu mal por não estar sendo uma amiga tão boa. Nem ao menos sabia como estava a saúde mental das outras amigas... Que tipo de amiga ela era?

As duas ficaram ali fazendo hora para o começo das aulas, e assim que deu o horário, elas saíram em direção ao seus prédios.⁣
Babi não viu Gabrielly no campus naquela manhã, mas ela viu o Bak sozinho em uma mesa.

DYNASTY - BabitanOnde histórias criam vida. Descubra agora