Um conto de amor que foi escrito pelas mãos sádicas da morte e que arrebatará seu coração, você queira ou não.
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Karol ainda tenta com todas as forças acomodar o amor que sente por Ruggero em um lugar escuro e frio dentro de seu coração, mas todas a...
Dedicado à todas as diabinhas que aguardaram esse momento tão ansiosamente quanto eu. Espero que esteja a altura do que vocês imaginaram. Lovi uuuu!
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Ruggero havia pedido apenas um segundo para levar a vela que estava na cozinha até seu quarto, e nesse meio tempo repassei na minha cabeça que precisava ficar calma, porque sinceramente, além de não ter mais volta – porque eu queria muito ─, ainda seria com ele. Exatamente como tinha que ser. Ruggero era o homem da minha vida. A única droga na qual ninguém poderia me salvar do vício.
Caminhei roçando uma perna na outra até a porta e tranquei com a chave, incapaz de ver o mundo do lado de fora, primeiro pela tempestade que ainda caia, e segundo porque o mundo era um breu total.
A luz da vela tremeluziu atrás de mim e refletiu no vidro da porta, mas não precisei me virar para saber que era ele chegando, pois senti quando colou seu corpo no meu e logo sua boca estava no meu pescoço, depositando um beijo quente.
Fechei os olhos e a minha cabeça tombou para trás.
Ruggero mordeu o lóbulo da minha orelha e gemeu faminto, distribuindo arrepios por meu corpo todo.
─ Tão linda... – Disse com a pontinha da língua roçando na pele sensível do meu pescoço.
Um suspiro longo e pesado escapou da minha boca.
Suas mãos hábeis me fizeram girar ao seu encontro, colando nossos troncos com facilidade e assumindo total controle da minha boca, dos meus movimentos, da minha vida...
Eu estava mais entregue do que jamais imaginei estar.
Seus toques eram firmes, bruscos e rápidos, quase como se estivesse morrendo de medo de que acabasse como uma brisa soprada pelo vento, mas me espantei ao notar que gostava daquilo; Me excitava ver como ele me desejava, como me queria...
Eu também o queria.
Nossos passos sincronizados nos levaram de encontro a uma parede onde ele prensou minhas costas, segurando meu pescoço e controlando os movimentos da minha cabeça, e logo entendi o motivo... Sua outra mão encontrou o cós da calça larga e seus dedos quentes foram descendo para dentro dela, me fazendo gemer e arfar.
Ruggero mordeu meu lábio inferior e o puxou, depois soltou, voltando a me beijar.
Tateei seu corpo em busca dos botões da camisa, mas minhas mãos tremiam e foi difícil, principalmente porque algo... Algo aconteceu...
Seus dedos massagearam a minha intimidade; no começo foi lentamente, apenas estimulando, acariciando por fora, então ele os retirou de lá, puxou a mão de volta e com um sorriso cínico levou os dedos até meus lábios, roçando-os na abertura da minha boca.
─ Sinta como você é deliciosa... – Pediu lambendo os dedos e depois colocando novamente na minha boca. ─ E minha.
Meu coração solavancou no peito com seu tom autoritário e sexy.
