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Coloquei o celular para carregar assim que a energia voltou e fui caminhando, seguindo o barulho da água do chuveiro que caia sem interrupções, rasgando o silêncio da casa que tinha o cheiro de nós dois entrelaçados no ar

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Coloquei o celular para carregar assim que a energia voltou e fui caminhando, seguindo o barulho da água do chuveiro que caia sem interrupções, rasgando o silêncio da casa que tinha o cheiro de nós dois entrelaçados no ar.

Atravessei a porta do banheiro e abri a porta do box, assustando-a.

Karol estava soterrada dentro de si mesma, deixando que a água percorresse seu corpo perfeito, contornando as curvas acentuadas e descendo por suas pernas torneadas, fugindo para o piso pálido que não tinha qualquer relevância perto da beleza dela.

Contornei sua cintura com meu braço e beijei sua boca, não lhe dando tempo de protestar.

Ela já tinha me dito antes que precisava ir até a casa da Lia, porque se não os pais desconfiariam, mas eu não estava disposto a deixá-la ir tão rápido... Não devia ser nem sete da manhã, ou seja, teríamos tempo.

E não podíamos desperdiçar o nosso tempo juntos.

A noite anterior poderia ter sido facilmente a ultima noite da minha vida e eu morreria sem pestanejar, satisfeito por ter sido dela pelo menos uma vez.
Tê-la tão minha era a única coisa que me fazia sentir ter uma razão.

─ Quer me manter refém, é? – Perguntou com a boca roçando contra a minha.

Desci minha mão por suas costas e apalpei sua bunda com força.

─ Depende... – Beijei seu pescoço e fui passando a língua até chegar em seu queixo. ─ É isso que você quer?

Karol tentou me empurrar, mas eu a prensei contra a parede de azulejos molhados, então a água começou a escorrer pelo meu corpo nu, esfriando a quentura da minha pele afogueada.

─ Ruggero... – Falou em tom de alerta, mas estava sorrindo.

─ Eu sou um bom menino... – Sorri e estiquei o braço para pegar o sabonete. ─ Vou te ajudar a tomar banho, apenas... Posso?

─ Pervertido...

─ Eu sei que você gosta. – A afastei da parede e depois a virei de costas, segurando seu pescoço e beijando sua nuca, escorregando o sabonete por sua barriga, descendo lentamente. ─ Sabe... – Fui subindo para seus seios. Primeiro o direito e depois o esquerdo. Ela gemeu. ─ Eu daria banho em você todos os dias, se quiser. ─ Deixei o sabonete cair e levei minha mão ensaboada para baixo, por entre suas coxas, roçando em sua boceta molhadinha. ─ Aqui eu queria limpar com a língua...

Karol arquejou, mas teve forças para me afastar, virando-se para mim, sorrindo e me afastando mais.

─ Você sabe que preciso voltar.

Assenti, desligando o registro do chuveiro.

─ Tudo bem. – Respondi, desanimado. ─ Eu levo você, sua teimosa.

O Perfeito Topázio {Vol.2}Onde histórias criam vida. Descubra agora