Aviso: Eu vou sempre tá colocando gírias nordestinas/ natalenses nos próximos capítulos, quero deixar bem do meu jeitinho nordestino de ser. Tanto a Anne como os outros personagens vão ter essas características. (Se não entenderam as girias podem me perguntar)
Anne.
Cheguei em casa, eu finalmente posso dizer isso. Eu realmente me sinto em casa quando tô aqui.
‐É nada. -Diana coloca a mão na boca chocada.
-Acredite se quiser. -Vou correndo pra abraçá-la.
-Galado, como assim? -Diana fala ainda surpresa. -Do nada você aqui.
-Tava com saudade do meu povo. -Digo entrando no carro. -E o Moody cadê?
-Trabalhando mas de noite ele passa lá em casa. -Ela explica.
-E voinha como tá? -Pergunto.
-Tá bem. -Ela rir. -Todo dia inventa uma marmota diferente.
-To morrendo de saudade da minha veia. -Dou um sorriso.Marilla, mais conhecia como Dona Maria, minha vó, mãe. Cuidou de mim todas as vezes que vim pra cá, ela é vó da Diana e virou minha vó também.
Tenho um carinho muito grande por ela, sempre disposta a ajudar e cuidar de todos. Posso garantir a vocês que ela é uma verdadeira artista, desenha, custura, pinta e faz o melhor cuscuz do mundo.
-Bô de casa. -Falo Batendo palma. -Voinhaaaa.
-Oh minha filha. -Ela diz abrindo a porta. -Vai me dá um abraço ou ficar me olhando? -Dou um abraço nela.
-Que saudade eu tava da senhora. -Uma lágrima cai pelo meu rosto.
-Eu também minha filha, eu também. -Ela me abraça mais forte. -Mas vamo entrar.-Como tá as coisas por aqui? -Pergunto andando pela casa.
-Na luta de sempre. -Ela responde.
-Conta da arrumação que a senhora fez. -Diana diz.
-Arrumação? -Olho desconfiada. -Dona Maria o que a senhora fez? -Coloco a mão na cintura.
-Só fiz um desenho pra você. -Ela da um sorriso.
-E eu posso ver? -Pergunto.
-Vamo lá mas não repara na bagunça. -Ela vai me levando a até o quarto.
-Que saudade daqui. -Falo passando a mão pelos móveis.
-Olha. -Ela me mostra uma tela com um desenho da lua com a cor rosa, roxa e azul.
-Seus olhos brilham como o último reflexo do luar no oceano. -Leio a frase que tem embaixo do quadro e uma lágrima cai pelo meu rosto. -Obrigada vó. -Dou um abraço nela e ela retribui.
-Ta bom de choradeira. -Ela se afasta e segura no meu rosto. -Eu vou sempre tá aqui pra você minha menina dos cabelos de fogo. -Ela sorri com os olhos e isso me deu um conforto.Quero que vocês entendam um pouco do meu amor por minha vó. Conheci ela no dia que eu vi passar o são João aqui, já conhecia a Diana e um dia ela me levou pra conhecer sua vó. No começo eu fiquei meu receosa mas no final deu tudo certo, Dona Maria é uma mulher muito experiente, ela conhece muito sobre a vida e ela é bem atualizada sobre tudo. No dia que a gente parou pra conversar, ela olhou pra mim e falou "Já sei que você gosta de mulher também" eu ri muito quando ela disse isso mas apenas confirmei. Ela me disse que também já tinha ficado com algumas mulheres na adolescência mas não achou nada demais. Ela também sabe de todos os meus problemas e desafios, e também que eu quase... bom é melhor não tocar nesse assunto agora.
Já que vocês conhecem uma parte da minha vida no Brasil, vamos continuar.
-TEU CU. -Moody entra pela porta.
-Me desse um susto fi de uma égua. -Vó Maria da um tapa nele com a colher de pau.
-Desculpa voinha. -Moody da um xero nela e vem me dá um abraço. -Me explica uma coisa. -Ele olha nos meus olhos. -Você é louca?
-Você ainda tem dúvidas? -Dou um sorriso.
-Deixa de arrumação e bora comer. -Vó Maria diz colocando os pratos na mesa.
-Quanto tempo. -Moody diz. -O que você fez nesse tempo?
-To sempre cheia de trabalho... gravei muitas música e agora eu tenho um álbum pra lançar. -Respondo. -Na real tá quase terminando.
-E o que você veio fazer aqui?
-Precisava descansar. -Não minto mas também não falo a verdade. -E aqui é o melhor lugar pra isso.
-Vai ficar quanto tempo amiga? -Diana pergunta.
-Se voinha fizer cuscuz pra mim, eu fico o tempo que for preciso. -Olho pra ela.
-Egui vó, sobrou pra tu. -Moody faz a risadinha de ladrão.
-Deixe comigo que a veia aqui resolve. -Ela diz e todo mundo rir.Ficamos conversando dos problemas que eu passei nesse tempo, choramos, rimos, gritamos, surtamos. E eu podia me sentir bem com eles por perto.
(O desenho que a Dona Maria fez pra Anne.)
Pra quem não sabe o que é risadinha de ladrão, tai um vídeo como exemplo KKKKKK
VOCÊ ESTÁ LENDO
Love is not over
FanfictionAnne Shirley, uma cantora de 24 anos que tem problemas com drogas. Faz turnês pelo mundo com sua produtora musical e o seu guitarrista. Gilbert Blythe, um cantor de 26 anos famosinho entre os jovens e sofre de depressão. Faz turnês pelo mundo com su...