◇ Inesquecível ◇

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Anne.

-Tem alguma preferência do que vai querer vesti? -Cole pergunta.
-Não sei. -Confesso.
-Você vai ter três roupas. -Ele diz. -Já desenhei elas.
-Como é homi? -Olho sem entender.
-Três looks. -Ele repete. -Vai ficar incrível, confia em mim.

Tinha se passado 2 dias e as roupas chegaram, tenho que confessar que o Cole arrasou e eu tava doida pra usar. Gravamos o clipe e foi intenso, nunca me imaginei gravando um clipe com o Gilbert, espero que sei lá, eu não me sinta tão apegada de novo, se eu não tô, afinal eu vou voltar pro Brasil.

Se passaram mais alguns dias e finalmente o dia do lançamento chegou, ia sair meia noite dessa sexta-feira e eu tava ansiosa pra caralho.

Gilbert.

Tava andando pela casa e eu finalmente vi a porta branca que tanto me chamava entre a aberta, talvez a Anne entrou e esqueceu de fechar. Não pude evitar de entrar, eu sei que é errado invadir a privacidade de alguém assim mas eu tava curioso demais.

O quarto era branco, não muito diferente do resto da casa, tinha uma janela grande que deixava a luz entrar, e deixava tudo mais tranquilo, e tinha alguns móveis marrons. A única coisa que você sentia quando entrava ali era paz. Mas uma coisa que me chamou atenção foi os instrumentos que tinham ali, bateria, violino, violão, guitarra, microfone e um piano, todos branco, sem exceção, passo a mão por ele e sinto a brisa que entrava pela grande janela.

(Vibe do quarto da Anne e os instrumentos, só pra ajudar na imaginação)

(Vibe do quarto da Anne e os instrumentos, só pra ajudar na imaginação)

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-Gilbert

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-Gilbert. -Anne me chama me tirando do transe. -O que você ta fazendo aqui?
-Não é nada. -Falo rápido. -Desculpa, a porta tava aberta e eu.
-Sai agora. -Ela me corta. -SAI GILBERT. -A ruiva grita.
-Não. -Nego.

Anne.

Oh caralho.

-Por que não quer ninguém aqui? -Ele pergunta passando a mão pelo violino. -Não sabia que tocava.
-Pois é, agora sai. -Digo calma.
-Por que não me quer aqui? -Ele me encara.
-Aqui é o meu lugar secreto, aqui é onde eu surto, choro, grito, me sinto feliz, aqui é meu tudo. -Sento na cadeira. -Minha inspiração vem daqui e um pouco mais. Esses instrumentos me conhecem mais que qualquer um no mundo. -Uma lágrima cai.
-Mais que eu? -Ele rir e eu faço o mesmo.
-Digamos que sim. -Dou um sorriso. -Essas paredes, essas telas, esses instrumentos, tem um pouquinho de mim. E aqui que eu soco a parede quando tô com raiva, é aqui quando eu toco minha música, é aqui que eu desenho quando quero relaxar.
-E os instrumentos brancos? -Ele olha pra eles.
-Minha mãe ela tocava violão e ela tinha um branco. -Seguro o violão. -Ela me disse que eu devia de algum jeito soltar tudo que eu guardava aqui dentro, e eu fiz isso. -Passo a mão pelos instrumentos. -Quis todos brancos pra demonstrarem a paz que ela me trazia quando tocava e agora a paz que me trás quando eu toco.
-Desculpa por entrar aqui. -Ele me olha.
-Desculpa por gritar com você. -Me aproximo.
-Não queria invadir sua privacidade. -Ele segura no meu rosto.
-Não tem problema, eu confio em você. -Digo e ele me beija.

 -Digo e ele me beija

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A

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A

música saiu e agora eu podia voltar para minha casinha no brasil, e pela manhã eu ia fazer isso.

Passei o resto da noite com ele cantando, bebendo vinho e conversando, apenas apreciando a boa companhia um do outro.

-Não vai mesmo me contar pra onde você vai? -Ele segura na minha cintura.
-Não. -Dou um selinho depois um sorriso.
-Quero ficar com você. -Ele me abraça.
-Eu também mas agora eu preciso ir. -Beijo ele.
-Não vou te deixar ir. -Ele olha nos meus olhos.
-Quero que fique com isso. -Mostro uma palheta de vilão transparente com algumas linhas douradas. -Cuide dela pra mim.
-Eu vou cuidar.
-Você vai saber onde me encontrar. -Dou um beijo demorado e vou para o vôo.

(Música deles dois)

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