Capítulo 3: O espia

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- Calma mãe, eu estou bem. - pegando a cabeça que doía

- Eu vou chamar um médico. - ela disse pegando o celular

- Não mãe você está louca?! - eu gritei franzindo a testa

- Menina mas olha o teu estado?

- Mãe eu já disse que estou bem! E para logo com essa paranóia.- fui em direcção ao banheiro

- Hanna, eu sou tua mãe e você me deve respeito!- ela disse séria

Voltei e abracei ela bem forte sentei no chão e comecei a chorar

- Hanna olha pra mim. - ela segurou meu queijo e me olhou no fundo dos olhos - Me conta porquê você está assim?

Eu queria ter lhe falado a verdade mas optei por ocultar a verdade.

- É que eu e o Abner brigamos. - olhei para os chão, não aguentava mentir pra minha mãe

- Vai passar minha pequena, vocês dois se amam, e você vai ver que hoje mesmo vocês vão se reconciliar. - ela disse dócil

Talvez pareça louco o que vou dizer mas as mães elas têm super poderes pelo menos a minha, ela tem o poder me acalmar quando estou a mil, de me fazer sorrir quando ninguém mais pode e tantas coisas mais!

- Espero que sim mã - me levantei e fui tomar banho

Vesti um macacão creme de pano , com sandália preta e fiz um rabo de cavalo.

Desci as escadas, e minha mãe estava na cozinha terminando de fazer o pequeno almoço.
Dei um beijo nela e me sentei.

- Você vai pra universidade? - falou enquanto abria a geleira

- Claro, é semana de exame e eu não posso faltar. - falei enquanto pegava o sumo de uva, meu favorito!

- É, você tem razão. - ela sentou ao meu lado

Depois minha mãe me levou para a universidade e foi para o trabalho.

Eu caminhava até a biblioteca quando Betty me chamou.

- Olha só quem chegou cedo. - Betty falou com um riso debochado

- Hey. - abracei ela forte

- E aí? Preparada para o exame? - ela perguntou e senti um frio na barriga

- Sim, mas vamos pra biblioteca rever a matéria? - sugeri

- Claro!- ela respondeu com entusiasmo

Quando chegamos a biblioteca pedimos os livros e nos sentamos.

20min depois...

- É, está na hora vamos. - suspirei na tentativa de espantar o nervosismo

Demos as mãos e fomos em direcção a sala. No corredor, nos encontramos com Abner.

- Hanna, bom dia. - Abner me abraçou

- Bom dia, como você dormiu? - fazendo carrinho em meu rosto

- Não muito bem, mas depois dos exames eu te conto.- baixei a cabeça

Ele me estudou por um momento, sei que queria perguntar o porquê mas respeitou.

- Pelo menos não fica assim. - ele disse e foi inevitável não me sentir bem

- Tudo bem. - sorri levemente

- Só falta uma coisa pra meu dia ficar maravilhoso. - ele fez uma carreta

- Até já sei oque é... - cheguei mais perto dele e quase o beijando

- Isso é uma universade senhores. Respeito! - o professor Paul gritou com um ar de zangado e eu gritei de susto

A Vingança de Hanna: O RenascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora