Capítulo 13: Por Conta Própria

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Eu estava com medo de pegar a caixa pois podia ser uma bomba, ou sabe lá Deus o quê.

" O que eu faço? Chamo a polícia ou eu abro sozinha? " - eu pensei por mais de 5min com olhos os fixos na caixa castanha, média não havia nada escrito e por fim decidi levar a caixa para dentro de casa.

Coloquei-a em cima da mesa na sala de estar e abri rapidamente sem piscar eu queria muito ver o que lá tinha.

Havia dentro da caixa uma boneca morena de cabelos compridos, olhos verdes e sem roupa o cabelo estava todo bagunçado, a boneca estava suja com os braços e as pernas abertas, uma faca cravada no meio.

E ainda tinha lá um papel em que estava escrito:
" É assim que nós vamos te deixar boneca."

E nesse mesmo instante senti como se meu coração fosse parar de bater e uma lágrima escorreu do meu olho direito e vi o mesmo desenho de tubarão igual ao da carta que recebi quando estava com Abner e a tatuagem do moço do posto de gasolina.

- Ah meu Deus não pode ser! - eu disse desesperada - Quem quer me matar?

" Eu me enchia de perguntas pois não entendia o porquê alguém queria me ver morta, eu não tenho inimigos nem nada porquê alguém iria querer me fazer mal? " - e logo me lembrei que tinham policiais vigiando a casa, saí correndo pra fora

Não demorou muito até eu achá-lo.

- Senhorita algum problema? - ele perguntou enquanto eu ia ao seu encontro toda nervosa

- Eu... - eu disse tentando respirar direito mas a pressão era forte de mais pra eu aguentar então eu comecei a ver tudo desfocado e a última coisa que me lembro é do policial chamando por meu nome...

13:43...

- Abner... Mãe... - eu disse sentindo minha garganta seca

- Acalme-se moça. - eu ouvi uma voz feminina falar

- Quem é você? - eu perguntei enquanto abria os olhos aos poucos e notar que não estava em casa
- Onde estou?

- No hospital. - ela disse olhando para os aparelhos hospitalares

- O que aconteceu comigo? - eu perguntei ela se virou pra mim

" Ela era jovem apenas uns quatro anos mais velha que eu, havia feito um coque organizado, de olhos castanhos claros o nariz empinado, os lábios finos com batom vermelho ela vestia um vestido justo branco ao que parecia de enfermeira. "

- Você desmaiou e uns policiais vieram te deixar aqui. - ela disse com um sorriso singelo

- E o meu filho? Está tudo bem com ele? - eu perguntei

- Não se preocupe ele está bem. Em duas horas você poderá ir embora, mas antes tem que fazer alguns exames. - ela disse e saiu

Eu esperei alguns minutos e ela voltou me examinou e tempo depois eu fui para casa, os policiais ainda estavam lá.

- Senhorita como está? Sente-se melhor? - perguntou um deles ao me ver chegar

- Sim sinto-me bem. Mas preciso que chame o Camelô e Adriano tenho algo para contar-lhes. - eu disse

- Tudo bem, vou já ligar. - ele disse e foi em direcção ao outro policial.

Eu entrei e fui até meu quarto me deitei na cama e pensei em ligar para minha mãe ou Abner para contar-lhes o que havia acontecido mas se eu contasse eles largariam tudo para vir aqui e eu não quero que eles façam isso porque....

- Eu sei que tudo vai ficar bem, eu sei. - eu disse completando meu pensamento

Ouvi alguns passos e vozes na sala e fui ter com os policiais.

A Vingança de Hanna: O RenascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora