Capítulo 35: Ele me chamou

34 4 0
                                    

Abri a porta de casa que nem louco, com a respiração ofegante o desespero era grande.

- O que é isso Abner quer derrubar a casa? - Beth perguntou num tom engraçado

- Meu Deus Hanna. - eu disse ofegante entrando na cozinha e todos olharam pra mim sem entender

- Calma, senta aqui e respira. - Mariza disse me puxando pra cadeira

- Não eu não quero me sentar, Hanna ela teve uma overdose. - eu disse e Beth engascou na hora com sumo

- Oquê? Como? Quando? Onde? Com quem? - Betty perguntou rápido

- Agora não a tempo pra responder, vamos. - eu disse

- Vamos logo. - Mariza disse e saímos todos apressados da cozinha

- Bet, você fica. - Alex disse quandi íamos entrar no carro

- Porquê? - ela perguntou com os olhos arregalados

- Você não pode ter fortes emoções, e precisa se alimentar direito.

- Mas... - ela tentou falar

- Mas nada, vai terminar de almoçar e depois descansa. - Alex disse e beijou-a então entramos no carro de Alex e fomos a cadeia

- Abner, quem ligou informando isso? - Mariza perguntou no banco de trás

- Foi uma enfermeira. - eu disse tremendo de nervosismo

- E ela não falou mais nada, não deu detalhes? - Mariza perguntou

- Não. - respondi

- Irmão você tem a certeza que era da cadeia? - Alex perguntou

- Eu não verifiquei se era da cadeia mas acho que ninguém bricanria com uma coisa dessas. - eu disse olhando para o lado de fora da janela

- Não sei, tem várias pessoas maldosas por aí... - Alex disse e logo em seguida o vermelho no semáforo

- Eu acho que Abner tem razão. - Mariza disse

- Esse semáforo que não dá o sinal verde logo! - eu gritei batendo o porta-luvas e os outros motoristas olharam pra mim

- Abner calma, estão a olhar pra nós. - Alex disse

- Eles que cuidem da vida deles. Está a olhar o quê perdeu alguma coisa aqui?
- eu perguntei a um dos motoristas e Alex logo arrancou o sinal era verde

Meia hora depois...

Estávamos na cadeia já, fomos até o balcão da enfermaria.

- Boa tarde. - Alex disse a secretária

- Sim, em que lhes posso ajudar? - ela perguntou

- Gostaria de ter informações de onde está a paciente Hanna Roque. - eu disse inpaciente

- Um minuto por favor. - ela disse e pegou no telefone fixo

- É muito tempo. - eu disse olhando-a nos olhos

- Perdão senhorita o meu irmão só está um pouco nervoso. - Alex disse a secretária e ela sorrio de leve

A secretária falou pelo telefone fixo por alguns minutos.

- A paciente Hanna Roque está no quarto oito (08), é por aquele corredor. - ela disse indicando o corredor que estava a nossa esquerda

- Obriagado. - Alex disse e entramos pelo corredor apressados olhando para os números dos quartos

- Seis, sete... - eu contava e ao chegar no quarto oito saiu uma doutora ruiva de pele branca

- Doutora! - eu a chamei e corremos até ela

- Sim. - ela se virou pra nós e respondeu

- Doutora eu sou Mariza Clement mãe de Hanna Roque. - Mariza disse apertando a mão da Doutora

- Eu sou Abner Rio's noivo de Hanna e esse é Alex Rio's meu irmão. - eu disse então eu e Alex apertamos a mão da doutora

- Prazer em conhecê-los. - ela disse com um leve sorriso - Eu estou cuidando da paciente Hanna Roque.

- E como minha filha está? - Mariza perguntou aflita

- Eu sinto muito mas o estado dela é muito crítico e complicado. - a doutora disse e Mariza colocou a mão no coração

- Até que ponto doutora? - eu perguntei

- Ao ponto de a paciente entrar em coma. - ela disse e todos entramos em choque

- Não há algo que possa ser feito para reverter a situação? - Alex perguntou

- A única coisa que posso dizer é que só Deus pode salvá-la nesse momento. A quantidade de cocaína que a a paciente ingeriu prejudicou demasiado seus pulmões as probabilidades de sobrevivência são poucas. - ela disse e minhas lágrimas falavam por mim

- Nós podemos vê-la. - perguntei

- Ainda não, temos que transferí-la para UTI.

- Tudo bem, obrigado. Estaremos aqui a espera de mais notícias. - Alex disse e a doutora saiu

- Não pode ser, eu até já tinha me conformado com o facto de Hanna estar na cadeia mas agora com isso das drogas eu sinto que a perdi. - Mariza disse sentando no banco do corredor

- Não, nós não a perdemos ela ainda é nossa. - eu disse - Eu vou andar por aí.

Eu saí pelo pátio que estava vazio.

" Minha mãe faz falta, sinto falta do abraço dela do carrinho, dos conselhos. Meu coração está despedaçado, quebrado, preciso dela mais que tudo..."

Dias depois...

Hanna já havia sido transferida para UTI e entrado em coma, não havia mais o que fazer apenas esperar um milagre.
Os dias passam e ela não melhorava.

Hanna narrando...

Eu estava de joelhos, prostrada, chorava amargamente envergonhada, o vazio era grande eu estava entre a vida e a morte. Eu me sentia um nada, triste e sozinha a luz dEle brilhava mais que o sol eu não podia permanecer de pé diante de Sua majestade.

- Perdão...Senhor perdão.
- eu disse em meio a choros nem de levantar o rosto eu me sentia digna - Reconheço que nada sou, que nada posso e que sem Ti é impossível viver na força do braço tentei mas foi em vão. Sei que És especialista em impossíveis tanto ouvi falar de Ti mas não quero mais informações Se materializa em mim Deus.

Receba o meu perdão filha... Apenas Me aceite. - ouvi essas palavras em minha mente e minha alma alegrou-se um peso foi retirado de mim, eu recebi paz uma nova vida. Era como se viesse a brisa após o calor

- Eu Te aceito Jesus. - eu disse enquanto sorria

Despertei e puxei o ar com todas as minhas forças.

_______________________

O capítulo que eu tanto esperei, se gostou deixe seu voto.

,

A Vingança de Hanna: O RenascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora