Capítulo 36: " Eu sou o milagre. "

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- Hanna? Meu amor. - Abner disse eufórico levantou-se e veio até mim - Doutora? Hanna despertou!

Eu sorri, me sentia renovada.

- Meu amor, você está bem? - Abner perguntou beijando meu rosto

- Eu estou maravilhosa!
- eu disse sorrindo e ele sorrio também

- Hanna? - a doutora me chamou e arregalou os olhos sem acreditar - Como?

- Eu também não sei. - eu respondi e sorri meu sorriso era sincero, puro como no início

- Como te sentes? - a médica perguntou pegando o estetoscópio

- Muito bem, nunca me senti tão bem. - eu disse enquanto Abner segurava minha mão

A médica escutava as batidas do meu coração, desacreditada.

- Não pode ser. - a médica disse segurando meu pulso

- Tem algum problema doutora? - Abner perguntou com os olhos arregalados

- Pelo contrário, ela está mais que bem. - a doutora disse com um sorriso enorme - Em tantos anos como médica eu nunca vi uma recuperação tão súbita e rápida como esta, na maioria das vezes os pacientes em coma levam meses ou até anos para dar algum sinal vital. As vezes têm sequelas irreversíveis.

- E quando eu vou poder sair daqui? - eu perguntei

- Acredito que amanhã mesmo você poderá sair. - ela disse e segurou minha mão
- São necessários apenas alguns exames de rotina para garantir que está tudo bem.

- Mas eu estou bem, muito bem a senhora confirmou isso agora. - eu disse num tom de reclamação

- Querida eu sei mas é o meu trabalho e deve ser assim. - ela disse gentilmente e eu revirei os olhos

- Ela tem razão amor. - Abner disse passando a mão no meu cabelo

- E não me chame de senhora, meu nome é Glausia. Eu vou deixá-los sozinhos por algum tempo e depois eu volto para fazer os exames necessários, cuide bem dela hã! - Glausia disse a Abner

- Pode deixar. - Abner respondeu e rimos todos

Glausia saiu então eu e Abner ficamos a sós, ele se aproximou e sentou ao meu lado me encarando era típico dele fazer isso e me deixar constrangida. Como sempre me deixou nervosa e eu nem sabia o que fazer no momento.

- Abby para com isso, sabe como eu fico sem graça quando você faz isso. - eu disse e bate o ombro dele

- Eu nem fiz nada. - ele disse e sorriu

- Me olhar como se fosse uma múmia não é o suficiente pra ti? - eu disse sem olhar para ele

- Você me chamou de Abby, e ficou vermelha que nem tomate quando eu olhei pra ti. - ele disse e passou a mão no meu rosto

" Porquê ele tem que fazer isso comigo..." - pensei

- Não fiquei nada. - eu disse ainda mais envergonhada

- Ficou sim. - ele disse e nossos olhos se encontraram

" Seus olhos são escuros como a noite e brilham como a lua bela, seus dentes claros e brancos como a neve o sorriso único e inigualável, cada vez que ele me olhava eu queria trocá-lo, abraçá-lo e falar do meu amor..."

- Hanna... - ele disse segurando minha mão

- Shhh... - eu disse e coloquei o dedo indicador em seus lábios - Abby eu só quero aproveitar esse momento contigo não vamos estragar. - eu disse gentilmente

A Vingança de Hanna: O RenascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora