Capítulo 19:Uma Nova Aliada

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Eu escutei eles falando e depois os disparos e um dos tiros atingiu minha perna direita mas mesmo assim continuei e nadei até a margem do rio.

Me joguei na areia enquanto o sol queimava meu corpo.
Olhei em redor pra ver se havia alguém por perto mas mas não havia lá ninguém

A minha preocupação naquele momento foi: onde eu ia ficar? o que eu ia comer?

A zona onde eu estava era conhecida por ter muitas casas abandonadas. Mas eu precisava de roupas.
Me levantei com dificuldades e caminhei para o matagal que havia alí perto.

Minutos depois...

Eu caminhava sem cessar mas minhas forças estavam se esgotando. Comecei a sentir-me tonta e fraca senti que ia vomitar e desmaiei.

Algum tempo depois...

- Ai.... - eu disse bem baixinho sentia fortes dores de cabeça e devagar abri os olhos e me assustei...

- Quem és tu? - eu perguntei ao ver uma senhora passando um pano molhado em minhas pernas.

Ela tinha mais ou menos 62 a 65 anos de idade, seus cabelos eram brancos seu nariz empinado , lábios rosa, ela usava uma blusa de mangas compridas de cor castanha e escura.

- Não se preocupe querida eu não vou te fazer nenhum mal. - ela disse e sorrio gentilmente

- E que lugar é esse? Onde estou? - eu perguntei perturbada me agitando na cama mas a dor na perna me paralisou

- Calma querida, você está ferida. - ela disse - Espere eu vou trazer algo pra você comer.

Ela disse e saiu. Eu estava assustada sem saber onde estava e quem era aquela mulher ela me tratava de uma forma tão gentil como se fosse a minha mãe.
Eu olhei para o meu corpo e estava vestindo uma calça de pano leve branco e uma regáta preta. Eu estava limpa.
Em alguns minutos a mulher já estava de novo no quarto ela segurava uma bandeja com um prato de sopa.

- Toma aqui. - ela disse e pôs a bandeja sobre minhas pernas - Isso vai te ajudar.

- Mas quem é? E porquê me ajuda. - eu perguntei e em seguida meti a colher recheada de sopa na boca.
A sopa estava muito boa.

- Meu nome é Lisa. - ela respondeu e sentou na cama
Eu te encontrei jogada no matagal desmaiada e sem roupa. Porquê você estava assim o que aconteceu?

Eu fiquei muito nervosa com aquela pergunta. E ela se apercebeu.

- Pode confiar em mim. - ela disse e segurou minha mão mas eu logo afastei minha mão - Desculpa, eu só quero te ajudar.

- Você não pode me ajudar. - eu respondi e olhei para o lado esquerdo sínica

- Me conta pelo menos o que aconteceu. - ela insistiu
Em meio a lágrimas eu contei tudo o que havia acontecido e falei de Abner.

- Mas agora Lisa. Eu quero vingança. - eu disse olhando no fundo dos olhos dela

Ela não falou nada apenas saiu do quarto.
Eu adormeci, depois de muito tempo pensar.

No dia seguinte...

Eu acordei o quarto estava escuro, e minha cabeça doía um pouco. Eu me levantei com dificuldades observei o quarto que era todo rosa e muito bonito parecia ser de uma adolescente.
Caminhei até a porta e abri. Desci as escadas e vi Lisa sentada no sofá lendo.

- Pra onde você vai? Porquê se levantou? - ela disse preocupada e depois se levantou pra me ajudar

- Eu não posso ficar o tempo todo numa cama. - eu disse colocando o meu braço sobre o ombro dela

- Senta aqui. - ela disse e eu sentei na poltrona

- Sua casa é muito bonita Lisa. - eu disse observando a sala pintada de branco e decorada de quadros artísticos e fotos de uma menina de olhos verdes, olhos grandes e um sorriso muito branco ela parecia ter 17 a 18 anos de idade.

- Haa que nada é simples apenas. - ela disse e se levantou - Eu volto vou fazer alguma coisa pra comer.

- Tudo bem. - eu disse em seco

Eu queria sorrir a pelo menos mas minha consciência recusava.
Eu peguei um álbum de fotos que estava na mesinha de vidro na sala e fui abrindo. Tinha lá fotos de Lisa quando mais jovem, um homem de pele muito branca cabelo preto os olhos pretos e os lábios avermelhados.
Ele usava o fardamento dos polícias daquela cidade.

- Ela é minha filha. - Lisa disse aparecendo de surpresa segurando uma bandeja com o café, bolo e torradas.

- Você tem uma filha? - eu perguntei e sentou ao meu lado

- Sim. - ela disse e colocou a bandeja na mesa - Mas infelizmente ela não está mais viva.

- Sinto muito. - eu disse
- O que aconteceu com ela?

- O mesmo que aconteceu contigo querida. - ela respondeu

- Ela foi...? - eu não quis nem pronunciar

- Sim, ela foi estuprada. - ela me disse e me olhou - Ela saiu numa sexta - feira para uma festa fantasia da escola. Eu me lembro que o pai dela não queria que ela fosse ele era muito ciumento. Mas ela pediu tanto que ele deixou mas ela tinha que voltar as 10:00 da noite.
Mas deu essa hora e ela não voltou, então decidimos esperar mais uma hora e nada dela aparecer.
Fomos até o salão da festa mas todos disseram que ela havia saído há muito tempo. Fomos até a delegacia e depois de muitos dias acharam o corpo dela jogado num galpão.

- Eu imagino como foi? - eu disse - E o seu marido ainda está vivo?

- Também não. Ele era um policial honesto e lá dentro havia um Sheriff corrupto que não gostava dele então mandou matarem ele

- Um Sheriff? - eu perguntei ansiando a resposta

- Sim.

- E qual é o nome dele?

- Camelô. - ela respondeu e meu sangue começou ferver de raiva e eu fiquei pálida
- O que foi? Você conhece ele? - ela perguntou ao perceber meu estado

- Sim, foi ele que fez isso tudo comigo. - eu respondi e em seguida contei porquê ele fez aquilo

- Quanta maldade. - ela disse

- Maldade é pouco se comparado ao que eles fizeram comigo e com outras pessoas. - eu respondi

- E mais tarde eu descobri que tinha sido o Sheriff que mandou abusarem da minha filha. - ela disse séria

- Desgraçado. - eu disse com toda raiva

- Sim, nunca é tarde pra fazer justiça. - ela disse e isso chamou a minha atenção

- O que você quer dizer com isso? - eu perguntei

- O que eu quero dizer é que... - ela segurou minha mão - Eu vou te ajudar a vingar-se de todos eles.
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Yes!💪
Esse capítulo concluído!👍
Gostaram da Lisa? Ela foi um improviso....

Revisado com sucesso!

A Vingança de Hanna: O RenascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora