Eu escutei eles falando e depois os disparos e um dos tiros atingiu minha perna direita mas mesmo assim continuei e nadei até a margem do rio.Me joguei na areia enquanto o sol queimava meu corpo.
Olhei em redor pra ver se havia alguém por perto mas mas não havia lá ninguémA minha preocupação naquele momento foi: onde eu ia ficar? o que eu ia comer?
A zona onde eu estava era conhecida por ter muitas casas abandonadas. Mas eu precisava de roupas.
Me levantei com dificuldades e caminhei para o matagal que havia alí perto.Minutos depois...
Eu caminhava sem cessar mas minhas forças estavam se esgotando. Comecei a sentir-me tonta e fraca senti que ia vomitar e desmaiei.
Algum tempo depois...
- Ai.... - eu disse bem baixinho sentia fortes dores de cabeça e devagar abri os olhos e me assustei...
- Quem és tu? - eu perguntei ao ver uma senhora passando um pano molhado em minhas pernas.
Ela tinha mais ou menos 62 a 65 anos de idade, seus cabelos eram brancos seu nariz empinado , lábios rosa, ela usava uma blusa de mangas compridas de cor castanha e escura.
- Não se preocupe querida eu não vou te fazer nenhum mal. - ela disse e sorrio gentilmente
- E que lugar é esse? Onde estou? - eu perguntei perturbada me agitando na cama mas a dor na perna me paralisou
- Calma querida, você está ferida. - ela disse - Espere eu vou trazer algo pra você comer.
Ela disse e saiu. Eu estava assustada sem saber onde estava e quem era aquela mulher ela me tratava de uma forma tão gentil como se fosse a minha mãe.
Eu olhei para o meu corpo e estava vestindo uma calça de pano leve branco e uma regáta preta. Eu estava limpa.
Em alguns minutos a mulher já estava de novo no quarto ela segurava uma bandeja com um prato de sopa.- Toma aqui. - ela disse e pôs a bandeja sobre minhas pernas - Isso vai te ajudar.
- Mas quem é? E porquê me ajuda. - eu perguntei e em seguida meti a colher recheada de sopa na boca.
A sopa estava muito boa.- Meu nome é Lisa. - ela respondeu e sentou na cama
Eu te encontrei jogada no matagal desmaiada e sem roupa. Porquê você estava assim o que aconteceu?Eu fiquei muito nervosa com aquela pergunta. E ela se apercebeu.
- Pode confiar em mim. - ela disse e segurou minha mão mas eu logo afastei minha mão - Desculpa, eu só quero te ajudar.
- Você não pode me ajudar. - eu respondi e olhei para o lado esquerdo sínica
- Me conta pelo menos o que aconteceu. - ela insistiu
Em meio a lágrimas eu contei tudo o que havia acontecido e falei de Abner.- Mas agora Lisa. Eu quero vingança. - eu disse olhando no fundo dos olhos dela
Ela não falou nada apenas saiu do quarto.
Eu adormeci, depois de muito tempo pensar.No dia seguinte...
Eu acordei o quarto estava escuro, e minha cabeça doía um pouco. Eu me levantei com dificuldades observei o quarto que era todo rosa e muito bonito parecia ser de uma adolescente.
Caminhei até a porta e abri. Desci as escadas e vi Lisa sentada no sofá lendo.- Pra onde você vai? Porquê se levantou? - ela disse preocupada e depois se levantou pra me ajudar
- Eu não posso ficar o tempo todo numa cama. - eu disse colocando o meu braço sobre o ombro dela
- Senta aqui. - ela disse e eu sentei na poltrona
- Sua casa é muito bonita Lisa. - eu disse observando a sala pintada de branco e decorada de quadros artísticos e fotos de uma menina de olhos verdes, olhos grandes e um sorriso muito branco ela parecia ter 17 a 18 anos de idade.
- Haa que nada é simples apenas. - ela disse e se levantou - Eu volto vou fazer alguma coisa pra comer.
- Tudo bem. - eu disse em seco
Eu queria sorrir a pelo menos mas minha consciência recusava.
Eu peguei um álbum de fotos que estava na mesinha de vidro na sala e fui abrindo. Tinha lá fotos de Lisa quando mais jovem, um homem de pele muito branca cabelo preto os olhos pretos e os lábios avermelhados.
Ele usava o fardamento dos polícias daquela cidade.- Ela é minha filha. - Lisa disse aparecendo de surpresa segurando uma bandeja com o café, bolo e torradas.
- Você tem uma filha? - eu perguntei e sentou ao meu lado
- Sim. - ela disse e colocou a bandeja na mesa - Mas infelizmente ela não está mais viva.
- Sinto muito. - eu disse
- O que aconteceu com ela?- O mesmo que aconteceu contigo querida. - ela respondeu
- Ela foi...? - eu não quis nem pronunciar
- Sim, ela foi estuprada. - ela me disse e me olhou - Ela saiu numa sexta - feira para uma festa fantasia da escola. Eu me lembro que o pai dela não queria que ela fosse ele era muito ciumento. Mas ela pediu tanto que ele deixou mas ela tinha que voltar as 10:00 da noite.
Mas deu essa hora e ela não voltou, então decidimos esperar mais uma hora e nada dela aparecer.
Fomos até o salão da festa mas todos disseram que ela havia saído há muito tempo. Fomos até a delegacia e depois de muitos dias acharam o corpo dela jogado num galpão.- Eu imagino como foi? - eu disse - E o seu marido ainda está vivo?
- Também não. Ele era um policial honesto e lá dentro havia um Sheriff corrupto que não gostava dele então mandou matarem ele
- Um Sheriff? - eu perguntei ansiando a resposta
- Sim.
- E qual é o nome dele?
- Camelô. - ela respondeu e meu sangue começou ferver de raiva e eu fiquei pálida
- O que foi? Você conhece ele? - ela perguntou ao perceber meu estado- Sim, foi ele que fez isso tudo comigo. - eu respondi e em seguida contei porquê ele fez aquilo
- Quanta maldade. - ela disse
- Maldade é pouco se comparado ao que eles fizeram comigo e com outras pessoas. - eu respondi
- E mais tarde eu descobri que tinha sido o Sheriff que mandou abusarem da minha filha. - ela disse séria
- Desgraçado. - eu disse com toda raiva
- Sim, nunca é tarde pra fazer justiça. - ela disse e isso chamou a minha atenção
- O que você quer dizer com isso? - eu perguntei
- O que eu quero dizer é que... - ela segurou minha mão - Eu vou te ajudar a vingar-se de todos eles.
_______________________Yes!💪
Esse capítulo concluído!👍
Gostaram da Lisa? Ela foi um improviso....Revisado com sucesso!
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A Vingança de Hanna: O Renascimento
Mystery / ThrillerSobreviver quando tudo que se quer é morrer, perdoar quando o desejo é matar, sorrir quando o desejo é chorar. Quando a dúvida bate a porta do coração e a loucura da incerteza invade a mente, navegar contra a maré da dor e angústia, almejado uma ale...