Capítulo 41:O Renascer

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- Daqui a dois dias eu serei morto, minha família não quer mais saber de mim, minha imagem foi denigrida eu sou maltratado aqui! E você ainda me vem com essa coisa de "perdão"? - ele disse e se levantou da cadeira - Eu não preciso do seu perdão não, eu vou morrer e pronto pode ir perdoar quem se arrepende pois eu não me arrependo não foi isso que o destino escreveu sobre mim!

- Eu fiz minha parte, e também te peço perdão espero que você possa se arrepender a tempo e que Deus tenha misericórdia de ti. Adeus Camelô. - eu disse serena então eu e Abner nos levantamos

Uma última vez olhei em seus olhos, e vi sua dor interior através de seus olhos. Ele sofria mas seus orgulho não permitia que ele assumisse seus erros.
Ele falou de destino e talvez você que está lendo agora pense que destino é algo premeditado mas não, não é. O destino não está escrito por ninguém e ninguém tem poder de traçar o seu destino olha que nem mesmo O Próprio Deus Ele nos deu o livre arbítrio que é poder de escolha, então somente você pode escolher qual será o seu destino. Como você traça seu destino? Segundo as suas escolhas, as atitudes isso é que traça o seu destino. O meio justifica o fim.

Saímos da penitenciária e ao chegar no carro me derramei em lágrimas nos braços de Abner, se você já teve que ser bom com alguém que lhe fez mal ou se já orou por essa pessoa ainda que não fosse a sua vontade sabe o que eu estou sentindo. E ainda ir perdoar essa pessoa e ela rejeitar...

- Amor calma, você já o perdoou e pediu perdão isso já foi. - Abner disse passando a mão no meu cabelo - Você fez sua parte agora deixa tudo nas mãos de Deus.

- Tudo bem, vamos embora. - eu disse e respirei fundo Abner abriu a porta do carro pra mim

Meia hora depois...

Descemos do carro e entramos em casa Alex e Beth descansavam na sala e minha mãe me esperava com certeza ansiosa.

- Finalmente chegaram. Não aguentava mais o aperto no coração. - minha mãe disse depois de nos dar um abraço apertado

- Se orgulhe de sua filha Mariza. - Abner disse e beijou minha testa

- Tenho muito orgulho dela mas o que aconteceu o que vocês foram fazer na prisão? - ela perguntou inquieta e nos sentamos

- Ei... - Alex disse com a cara emburrada depois de acordar - Vocês já voltaram.

- Já, antes que você pergunte eu vou contar o que aconteceu lá. - eu disse e ele assentiu - Eu fui a prisão perdoar Camelô.

- Perdoar? - Alex perguntou surpreso

- Sim. - eu respondi

- E o que ele disse? - minha mãe perguntou

- Ele ficou... - eu contei como Camelô reagiu e ninguém esperava outra dele

Depois de termos conversado alguém tocou a campainha.

- Eu vou lá abrir. - Abner disse e sorriu levantando

- Está esperando alguém? - perguntei ao notar sua felicidade

- Espere aqui. - ele disse e foi abrir a porta

Entrou na sala um casal de idosos, enquanto eu e minha mãe nos entreolhavamos.

- Alex são seus pais? - eu perguntei enquanto eles se aproximavam e Alex abanou a cabeça negativamente

- Boa tarde. - a senhora disse alegre e me abraçou, o senhor apenas apertou minha mão sorridente

- Tudo bem? - eu perguntei e nos levantamos todos

- Simone e Carlos essa é minha noiva Hanna, que eu falei. - ele disse e olhei pra ele surpresa

A Vingança de Hanna: O RenascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora