Capítulo 4: O teste

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Rapidamente fechei a cortina vesti um short cinzento de pano, e uma blusa rosa .
Fingi que não havia acontecido nada, desci e fui jantar, a mesa já estava posta.

Servi a salada que minha mãe havia preparado, e estava muito boa.
Comecei a comer quando percebi que minha mãe não parava de olhar para mim então decidi perguntar.

- Mãe o que foi, porquê está me olhando desse jeito? - parei de comer e olhei pra ela

- E você ainda pergunta Hanna. - aregalhou os olhos

- Claro, eu não sou adivinha. - eu disse dando de ombros

- Eu quero que você me conte como foi lá... Você sabe. - pela sua expressão facial pude perceber a quê ela se referia

- Ahm, mãe porquê você não falou logo. - soltei alguns risinhos

- Para de rir e me conta logo. - ela disse quase a explodir

Contei tudo, como foi especial e tudo mais.

- Vocês se protegeram?
- ela perguntou

- Ops, não... - fiquei séria e parei de comer

- Meu amor como? - o semblante dela mudou

- Relaxa mãe, nós não temos nenhuma doença. - eu disse e voltei a comer relaxada

- Eu não falo disso, mas e se você ficar grávida?

- Claro que não, bate na madeira mãe. - eu disse e bate na mesa - que nem se quer era de madeira

- Depois não diz que não avisei. - ela disse e deu um gole de água

- Mas na verdade eu adoraria ter um Abnerzinho ou una Hanninha. - sorri levemente

Minha mãe também sorrio e abanou a cabeça negativamente.

Depois de jantar lavamos a loiça e fomos ver um filme, minha adormeceu no sofá.
Escutei alguns passos na porta, me levantei e fui ver o que era.

Abri a porta e vi uma folha no chão e havia lá algo escrito:
"Estou mais perto..."

Meu coração começou a acelerar de forma estranha, transpirei como se tivessem jogado um balde de água em cima de mim então resolvi fechar a porta e subir, mas minha mãe se levantou.

- Hanna quem era? - minha perguntou bocejando

- Ninguém mãe eu só ia trancar a porta. - escondi a folha no bolso do calção

- Entendi, eu vou dormir, que amanhã é segunda-feira e tem trabalho e a senhorita vai a faculdade ver os resultados da exames. - disse subindo as escadas

- Sim senhora, beijo. - mandei um beijo pra ela e fui para o quarto

Comecei a a andar de um lado para o outro transpirando, fui até a janela pra apanhar ar.

Desde que meu pai morreu, era sempre assim, eu sentia medo de tudo. Eu estava com ele no supermercado quando aquilo aconteceu, vi meu pai levar um tiro no meu e morrer minutos depois. Eu era só uma criança.

Semanas antes da morte dele, nós recebíamos cartas e bilhetes de ameaças também mas achavamos que eram as crianças do bairro, já que todo mundo sabia que ele era militar e os meninos viviam brincando com ele de guerra.

De repente fiquei zonza, minhas pernas ficaram bambas meus olhos foram se fechando aos poucos, caí no chão e fiquei inconsciente...

Depois de 30min...

Acordei ainda um pouco tonta, minha cabeça doía muito.

Tomei banho e fui dormir.

Três semanas se passaram..

A Vingança de Hanna: O RenascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora