Capítulo 11: O interrogatório

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Me levantei da cama e minhas pernas estavam bambas, eu estava muito nervosa.

Corri até o banheiro e me olhei no espelho eu estava muito pálida, lavei o rosto e novamente me olhei no espelho dessa vez eu via meu reflexo desfocado.

Sentia que minha cabeça ia explodir e novamente...

Eu estava tendo um outro sonho. Eu estava assistindo o telejornal mas não conseguia ver nem ouvir o que falavam.

***

Acordei zonza mas me sentia melhor, apenas me levantei e me lembrei do último sonho e concluí que...

" Isso só pode ter sido uma visão " - pensei e fui ligar logo a TV

Sentem enquanto o jornal começava e a primeira notícia era...

" Jovem de 18 anos encontrada morta em uma das maiores casas noturnas, Studio Paris, a boca da vítima estava costurada e tudo indica que ela foi brutalmente estuprada até a morte."

- Meu Deus... - eu disse boquiaberta enquanto a jornalista continuava

" A jovem vinha de outra cidade para estudar em Saint John University e a polícia  já conseguiu identificá-la, seu é Ashley Colombo " - em seguida mostraram uma foto dela

Ao ouvir aquilo meu coração ficou total e completamente despedaçado eu não queria acreditar, Ashley estava morta.

Senti uma lágrima cair do meu olho direito enquanto eu me sentava devagar no sofá, eu não sabia o que fazer eu apenas fiquei chocada.

- Tudo foi uma visão, como pode isso, porquê tanta maldade... - eu disse olhando para o nada.

Me levantei peguei no celular e liguei pra minha mãe e ela não atendia, tentei pra Abner mas já estava fora de área.

- Droga de celular! - eu disse atirando o celular na parede.

Fui tomar um banho rápido pra ver se saía daquele estado.

Enquanto eu tomava o banho eu pensava em tudo, os sonhos e porquê tudo isso estava acontecendo comigo.

- Porquê comigo? - eu disse espremendo os olhos com lágrimas

Saí do banho e vesti.

Fui pra cozinha preparar algo pra comer mas não estava com vontade, fiz um sanduíche e um sumo natural de morango.

Já estava quase terminando de comer quando ouvi o toc toc da porta.

- Estranho, eu não conheço ninguém aqui e ainda mais a essa hora. - eu disse franzindo a testa e me levantando da mesa

Abri a porta da sala e estava lá um senhor de aproximadamente 55 anos.

- Bom dia. - eu disse estranhando

- Bom dia, senhorita Hanna Roque. - ele disse sério

- Em que posso ajudá-lo? - eu disse demonstrando a estranheza

- Eu sou o chefe do gabinete policial daqui. Camelô, prazer. - ele disse estendendo a mão para me cumprimentar

" Ele era de uma altura média, a pele era branca e um pouco rugosa, seus olhos cinza o cabelo branco e os lábios rosa ele usava o uniforme dele, ele falava sempre com o sorriso no rosto."

- Hanna Roque. - eu disse retribuindo o cumprimento

- Eu sei. - ele disse

- E como o senhor s.... - ele nem me deixou terminar e tirou una fotografia do bolso

A Vingança de Hanna: O RenascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora