Capítulo 30: Uma confissão

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No dia seguinte...

Depois dos trabalhos naquela manhã, Abner apareceu a mesma hora e com um advogado.

O advogado afirmou que no máximo eu levaria 17 anos de prisão por cárcere privado, e tortura de 5 homens e que meu julgamento seria em um mês. Por tanto eu deveria me preparar para tudo.

Depois da conversa com Abner e o advogado, olhei pra porta e imediatamente me levantei nos olhos se encontraram senti nossas almas conectarem a minha dor era sua dor. Uma mãe também pode entender a dor de outra mãe sabe a dor que ela sente e o que ela é capaz de fazer por justiça.

Me levantei com as pernas bambas sem desviar o olhar enquanto ela se aproximava a passos lentos e desmoronei em lágrimas no chão ela veio ao meu encontro e se ajoelhou. Ao receber seu abraço me senti uma criança nos braços de sua mãe...

- Mãe, me perdoa mãe... - eu chorava e me pedia perdão

- Shhh... - ela disse baixinho enquanto olhava nos e limpava as minhas lágrimas

Ela levantou junto comigo e nos sentamos

- Então eu vou deixá-los a sós. - o advogado disse e levantou-se

- Eu também vou deixar vocês a sós tenho algumas coisas para organizar lá na casa dos meus pais. - Abner disse e também levantou

Eu apenas confirmei com a cabeça, Abner me deu um beijo e me abraçou forte

- Vai dar tudo certo, eu estou contigo. - ele sussurrou no meu ouvido e me arrepiei

- Obrigada amor, eu te amo. - eu sussurrei

- Eu amor-te ainda mais. - ele disse sorrindo e foi embora com o advogado

Eu não sabia o que falar para minha mãe estava tão envergonhada. Ela segurou minhas mãos e eu apenas chorava ela levantou meu rosto e me olhou

- Mãe eu...

- Não precisa se justificar filha, apenas me conte o que aconteceu. - ela disse enxugando minhas lágrimas

Eu contei tudo que havia acontecido para ela e teve a mesma reacção que Abner...

- Camelô sempre foi estranho e muito possessivo quando eramos adolescentes mas nunca pensei que faria uma coisa dessas. - minha mãe disse ainda assustada com as coisas que Camelô havia feito

- Eu sei mãe, mas agora é passado e eu soube que Camelô foi condenado a prisão perpétua por todos os crimes cometidos juntos o resto da quadrilha. - eu disse enquanto passava um flashback do rosto deles

- Esqueça Camelô, agora você tem que cuidar de si e recomeçar sua vida. Eu estarei sempre ao teu lado filha. - ela disse carinhosa e me olhando nos olhos

- Obrigada mãe. - eu disse baixinho e ela me abraçou

Passamos horas conversando e minha mãe sempre me dava força e apoio

Minutos depois minha mãe já tinha de ir e a carcereira veio me levar, enquanto eu caminhava para cela vários pensamentos cercavam minha cabeça

A Vingança de Hanna: O RenascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora