- Então vocês vão aprender - falei confiante. - Cadê seus amigos? - perguntei à procurar.
- Lá em cima pegando os equipamentos de laboratório que estão intactos - Adam respondeu.
Nós dois fomos lá para cima, estava tudo destruído, parecendo uma cena de guerra( e foi); olhei para o chão e comecei a pegar tudo que eu achei necessário para um resgate: corda, faca, chiclete, estilete e por fim uma arma( não encontrei isso no chão, infelizmente).
- O que você está fazendo Lu? - questionou Adam achando que eu sou uma lunática.
- Não dá pra perceber? Pegando o que é importante para resgatar meu pai e minha tia. - respondi com esperança no olhar.
- Temos que fazer do jeito certo então, vamos até um tio meu, que tem tudo. - meu guarda-costa falou tirando as coisas dos meus braços.
- Sério que você fez eu gastar meu tempo pegando essas coisas de sei lá da onde vieram, para dizer que você tem um parente que possui tudo!? - gritei nervosa.
- É - ele respondeu rindo de mim.
- Só você mesmo - bufei. - Agora e seus amigos? - questionei procurando eles.
- Estão logo ali, aqueles cinco baixinhos - Adam respondeu apontando.
- Você tem algum preconceito contra baixinhos? Porque eu sou uma! - cruzei os braços.
- Não, não, acho que eles têm mais habilidades do que os altos. - meu protetor respondeu sorrindo.
- É verdade - sorri. - Vamos até eles.
Andamos sobre as pedras, nem vou comentar o simples fato que eu caí de cara no chão indo ao encontro deles, eu ri de mim, dá pra imaginar o mico que eu passei? Não, não dá. Finalmente sem mais tropeços, eu cheguei até eles. Havia um loirinho, dois gêmeos ruivos, e dois de cabelos escuros; eles parecem ser bem bacanas.
- Oi pessoal, eu sou a amiga do Adam. - comentei.
- Sim nós sabemos tudo sobre você, tivemos que fazer pesquisas ao seus respeito. - respondeu os dois gêmeos em conjunto.
- Que legal eles falam juntos. - Balancei a cabeça. - Como assim me pesquisaram!? - questionei.
- Seu pai que pediu. Pesquisamos seus hábitos alimentares, sua rotina, descobrimos tudo isso através do Facebook, aliás, eu sugiro, que você não poste tudo da sua vida nessa rede social. - o loirinho respondeu ajeitando seus óculos redondos.
- Valeu pela sugestão - dei um sorriso forçado. - Quando encontrar meu pai eu me resolvo com ele. - sussurrei.
- Como assim o doutor Cristiano está desaparecido? - perguntou um moreno dos olhos verdes.
- Ele está na mão de um dos terroristas - Adam respondeu.
- Por isso que eu estou aqui, para que vocês me ajudem a salvar meu pai, por favor - juntei as mãos em forma de pedido.
- Ele é como se fosse meu tio, estou dentro - disse um dos morenos de cabelo espetado.
- Estamos dentro - os gêmeos falaram em conjunto novamente.
- Nós também - O loirinho disse olhando para o moreno de olhos verdes.
- E o nome de vocês? - perguntei.
- O meu é Steve - um dos gêmeos respondeu.
- O meu é Cleif - o outro ruivo disse.
- Pode me chamar de Pika - o moreno do cabelo espetado disse piscando.
- Quer mesmo que eu te chame disso? - indaguei estranhando e ele apenas concordou com a cabeça.
- West - falou o loirinho colocando um boné de um programa científico.
- Bene - os olhos verdes disse sem muito ânimo.
- Perfeito, vamos lá! - falei colocando a mão no meio da roda, animada até demais. - Esqueci que vocês são garotos. - Tirei meu sorriso e recolhi minha mão.
- Esquadrão classe beta ao ataque! - Adam disse rompendo o vácuo.
Os garotos começaram a dar toques que só meninos sabem fazer, fiquei lá tocando o vento. Depois deles terminarem com essa frescura, nós fomos para a van do Bene, ela é azul escuro com uma faixa do lado esquerdo laranja( bem chamativa); não era uma simples van, lá dentro havia computadores na parte de trás, tudo muito perfeito. Todos entraram e se sentaram.
- Colocaram os cintos? - perguntou Pika, o carinha que havia piscado pra mim( pensava eu que ele era o mais rebelde de todos dali).
- Tá falando sério? - questionei.
- Sérissimo - respondeu Adam que estava no banco da frente junto com o motorista.
Resmunguei e coloquei o cinto com raiva. Os dois gêmeos estavam sentados ao meu lado, um colocava o cinto do outro, parecendo crianças, os dois são muito fofinhos com sardinhas pelo rosto, e olhos azuis, mas eles parecem ter oito anos.
- Quantos anos vocês têm? - questionei curiosa.
- Nós temos 15 - os dois responderam em conjunto.
- Tão novos para já trabalharem em laboratórios - comentei admirada.
- Na verdade nós somos filhos do dono do local - disse um dos dois, sei lá quem, vou confundi-los toda hora.
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O Guarda-costas
SonstigesPLÁGIO É CRIME! Luíza tem 17 anos. Ela é muito rebelde e ríspida. "Lu" foi deixada por seu pai, por motivos desconhecidos, com Adam Winston. Ele vai se tornar seu guarda-costas. Os dois aprenderão a aturar um ao outro, principalmente Luíza que...