Depois do Adam me mostrar cada experimento químico e fórmulas do mundo inteiro, nós fomos almoçar junto com os outros cientistas, me senti uma alienígena perto de todos, eles falaram línguas estranhas e completamente desconhecidas. Um amigo do Adam, Chang, se sentou conosco, os dois ficaram fazendo essas piadas de química, eu ria por educação, não entendia exatamente nada.
- Que engraçado - falei irônica, dei uma risada bem forçada.
- Então Luíza, como você conquistou o coração pulsante do Adam? - perguntou Chang, ajeitando os óculos no rosto.
- Na verdade eu não conquistei o coração dele, porque ele precisa dele para sobreviver - respondi sarcástica.
O amigo dele começou a rir descontroladamente, só tem doido aqui ( alguém me salva! )
- Voltando a pergunta, eu me apaixonei pelo seu jeito de cdf - falei olhando para o Adam como uma menina sonhadora. - Ele é meu.
Um som de alarme começa tocar, me interrompendo, tampei os ouvidos, aquele som era ensurdecedor, uma luz vermelha começa a piscar.
- Alerta invasão! Alerta invasão! Vão para os esconderijos subterrâneos abaixo do andar cinquenta. Repito...
Falou uma voz irritante feminina, nem terminei de ouvi-la, só pude sentir meu guarda-costas me levando para longe do refeitório, corremos até as escadas de emergência, todos estavam desesperados, tinha algumas pessoas assustadas, chorando enquanto desciam. Nós finalmente chegamos nesse tal de esconderijo subterrâneo, lá havia milhares de beliches. Esse abrigo estavam bem preparado para um ataque, mas o que será que está acontecendo? Procurei meu pai e minha tia saí andando pelos corredores entre as camas, olhando no rosto de cada pessoa.
- Meu pai, Adam, cadê ele? - perguntei começando a entrar em desespero.
- Vamos procurar - meu protetor respondeu tentanto me alcamar.
Nós dois saímos correndo gritando o nome deles e nada, minha tia também havia desaparecido.
- Vou atrás deles, meu pai e Mary ainda devem estar nas escadas - comentei.
Fui indo até aquela grande porta de aço que se fecharia em torno de alguns minutos, Adam e eu começamos a subir aquelas escadas de ferro.
- Pai! - gritei. - Tia!
Uma bomba parecia ter caído, o impacto foi tão grande que o teto começou a soltar pequenos pedaços de tijolos.
- Temos que ir embora daqui - Adam disse olhando fixamente para o teto que iria desmoronar em cima de nós.
Lamentei, mas tive que ir para o esconderijo novamente se não iria morrer ali mesmo, desci as escadas o mais rápido possível, as portas de aço já estavam se fechando, entrei quase sendo esmagada por ela.
- Meu pai Adam, ele se foi de novo.
O abracei e comecei a chorar em suas costas que ficaram encharcadas, deu pra formar um rio de formigas pela poça que se formou no chão. Sem forças, Adam me pega no colo e me leva até uma cama que ficava no lugar mais escuro, ele se deitou comigo e fez carinho na minha cabeça até eu me alcamar e dormir. Nem sonhei, só aquela terrível imagem preta ficou na minha mente; acordei com as pessoas fazendo barulho para ir embora, olhei para o outro lado da cama, mas Adam não estava lá, me levantei e comecei a andar entre aquela mutidão, esperei todos saírem, fiquei sentada num banco muito desconfortável, coloquei as mãos na cabeça e esperei trezentos anos.
- Luíza - Adam fala me olhando sentada. - Tenho notícias sobre seu pai e sua tia.
- Sério!? - voltei a me alegrar mas meu guarda-costa continuava sério. - O quê é? - perguntei assustada.
- Eles foram capturados por terroristas - ele respondeu.
- Mas, ele me entregou o chip, eles vão ficar bem, não vão? - questionei.
Adam não disse nada só abaixou a cabeça triste.
- Então não vamos ficar aqui choramingando. Ei tá no mundo da lua? - estralei os dedos na frente do Adam.
- Na verdade a lua não é um planeta e sim, um satélite natural - meu guarda-costa fez um comentário desnecessário.
- Tá tá, temos que fazer uma missão de busca. Chame seus melhores amigos que saibam invadir computadores e lutar porque isso vai ser muito importante, atirar e...- Adam me interrompeu:
- Somos CDF's só sabemos lutar em vídeogames e raquiar outros computadores.
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O Guarda-costas
AléatoirePLÁGIO É CRIME! Luíza tem 17 anos. Ela é muito rebelde e ríspida. "Lu" foi deixada por seu pai, por motivos desconhecidos, com Adam Winston. Ele vai se tornar seu guarda-costas. Os dois aprenderão a aturar um ao outro, principalmente Luíza que...