Cap. I

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Autora

O dia em National City começou ensolarado e na CATCO MÍDIA mais ensolarado ainda, todos estavam ansiosos pela nova chefe, rumores pelos corredores da editora de que ela era alguém extremamente reservada.

Kara Danvers uma jovem de 26 anos, recém formada em jornalismo encontrou na CATCO sua chance de sobressair, a um ano foi contratada pela ex- proprietária Cat Grant a qual te ensinou tudo o que pode antes de vender a empresa e se tornar acessora da Presidente dos EUA.

A revista CATCO já está no mercado a pele menos 10 anos, levando conteúdos diversos, desde moda e fofocas até cobertura de notícias mais quentes, como assassinatos, acidentes e etc...

Como de costume Kara estava apreensiva para conhecer a nova chefe e não tiraria a razão dela, os Luthors não possuem a melhor fama, Lex Luthor se encontra preso em Iron Rides, um presídio de segurança máxima depois de um atentado que quase matou duzentas mil pessoas em National City.

Podemos concluir que a senhorita Lena terá muito trabalho pela frente para provar que não é igual ao seu irmão.

Lena chegou de Tóquio a uma semana, sua mãe Lilian Luthor também se encontra presa em uma das detenções da ARGOS, uma organização tão segura e eficiente quanto o FBI, Lilian colaborou com o plano de seu filho e nunca aceitou o fato de Lena ter sido fruto de uma aventura em uma das milhares viagens do seu falecido marido Lionel Luthor.

Por um lado Lena e sua família desestruturada, por outro Kara com sua família modelo, seus pais Jeremiah Danvers e Eliza Danvers trabalham para o governo americano no desenvolvimento de tecnologias biológicas para os EUA, e sua irmã Alex Danvers é uma das agentes chefe de segurança de uma das bases da ARGOS na cidade, sempre muito unidos, Alex e Kara são irmãs inseparáveis, ainda que adotivas possuem um relacionamento admirável e invejável em qualquer outra dupla de irmãs.

Ambas de universos diferentes, mas é como diz o velho ditado: Os opostos se atraem. Certo?

LENA

A minha vida nunca foi muito fácil e de fato nunca quis que fosse, chegar aos 30 anos sendo uma das maiores empresárias do país e cientista geneticista, quem hoje nessa idade consegue tudo isso?

A minha nova aquisição a CATCO MÍDIA me trará ótimos benefícios, mas infelizmente não conheço o mercado a fundo, nunca trabalhei com editoras antes, então precisarei de alguém para me auxiliar, conversei com Cat Grant um pouco antes de assinarmos o contrato e ela me indicou sua pupila Kara Danvers, pelo currículo e histórico era a melhor da turma, apesar de ser nova na empresa conquistou Cat então resolvi dar uma chance a ela.

Cheguei na empresa por volta das 10 da manhã, meu helicóptero pousou no heliponto no terraço do prédio, passei o fim de semana em Metropoli e meu carro estava na revisão, então pedi para o meu motorista arrumar um outro carro para mim aqui em National City.

Quando saí do elevador e pisei na primeira sala todos simplesmente pararam suas atividades e me observaram, olhei cada um dos presentes na sala e decidi quebrar o silêncio.

L: Bom dia a todos, agradeço a recepção mas podem voltar aos seus afazeres. (Dei um pequeno sorriso)

Todos voltaram a suas atividades depressa, eu podia escutar os cochichos, mas não me incomodei, subi para a minha sala, era grande, em tons de cinza e branco, com um toque minimalista como eu havia pedido, arrumei minhas coisas, liguei meu computador, dei uma breve olhada na papelada em cima da mesa e então liguei para uma das secretárias e pedi para que mandassem a senhorita Danvers subir, estava levemente curiosa para conhecê-la pessoalmente.

*Dois toques na porta*

L: Entre. (Eu estava virada para a janela da minha sala quando escutei uma voz agradável)

K: Com licença senhora, me chamou?

L: Oh... Sim senhorita Danvers, ( Me virei e admito que fiquei surpresa com a moça na minha frente) pode se sentar, a Cat Grant me falou muito a seu respeito.

K: Bom, espero que coisas boas. ( Deu um pequeno sorriso)

L: Sim, segundo ela você é a pessoa mais indicada para me auxiliar nessa nova fase da CATCO.

K: Admito que estou surpresa pela recomendação e pela confiança da senhora.

L: Vamos excluir o "senhora" e eu não deveria confiar?

K: Não! Quer dizer, existem profissionais com muito mais tempo do que eu aqui, eu só não esperava uma oportunidade tão grande assim.

L: Confio na Cat, e o seu currículo é ótimo, acredito que como novata você vai me entender melhor, certo? ( Sorri )

K: Claro! (Risos) posso te mostrar tudo aqui dentro, esse lugar é basicamente minha segunda casa.

L: Ótimo, então vamos começar fazendo um tour pelo prédio, quero que me mostre tudo o que conhece aqui.

Saímos da minha sala e seguimos até o elevador, devo admitir que a moça realmente conhecia o lugar e ela era definitivamente entusiasmada demais, me explicou com detalhes cada andar da empresa e eu apenas a escutei, o tour durou em média 2 horas pelo local e então voltamos para a minha sala.

K: Espero que tenha gostado. (Disse entrando logo atrás de mim na sala)

L: Claro, foi ótimo, é uma boa guia Kara.

K: Certo, vai precisar de mais alguma coisa?

L: Vou passar uma linha direta para a sua mesa ok? Creio que vamos precisar manter contato por um bom tempo até eu pegar o jeito das coisas por aqui.

K: Tudo bem, será um prazer ajudar.

Ela estava se dirigindo até a porta quando virou e ficou me olhando.

L: Algum problema?

K: Se não for impertinente da minha parte, só gostaria de dizer que você é bem diferente do que disseram por aí.

L: É senhorita Danvers, quem vê cara não vê coração, mas não abuse disso certo? ( Sorri)

Ela apenas concordou e saiu da sala, não sei dizer ao certo mas ela me causou um sentimento estranho, não era algum ruim, mas não sei dizer se era bom dado as circunstâncias.

Fiquei até tarde estudando sobre a minha nova empresa, balancetes, planejamentos, tudo, quando olhei no relógio já eram um pouco mais das 21:00, guardei minhas coisas e saí, passei pela sala onde Kara ficava e dei uma breve olhada em sua mesa e vi uma matéria que ela estava escrevendo " Onde a justiça se esconde", me pareceu muito promissor, gostaria de ler mais porém preferi não ser invasiva, peguei o elevador e subi para o heliponto, meu piloto já estava a minha espera, então me dirigi para a minha casa.

Posso dizer que Lena Luthor nunca para de trabalhar, cheguei em minha casa e desci para o meu laboratório, precisava trabalhar em um protótipo que poderia ajudar milhares de pessoas, de alguma forma me sentia responsável pelos atos do Lex e eu poderia concertar eles, era apenas questão de tempo.

QUANDO O SOL SE PÕEOnde histórias criam vida. Descubra agora