Boa leitura.
Qualquer erro me avisem por favor😘💗
Brunna Gonçalves
-BRUNNA! - tranco a porta do banheiro e vou escorregando por ela chorando alto e fechando os olhos ainda escutando ela esmurrar a porta e me chamar alto.
Como ela pode? Como ela pode dúvidar assim de mim? Depois de tudo que passamos juntas , depois de me proteger tanto e me provar seu amor... tudo culpa do Marcos e da Isabelly , eu não sou assim não desejo mal algum a ninguém mais agora eu os odeio e desejo que tudo que estão me fazendo volte contra eles em dobro.
Eu os odeio!
Mais a Ludmilla foi cruel comigo...
As palavras ainda estão muito vividas em minha mente.
Ela estava louca, louca de ciúme e raiva como nunca a vi, e estava descontando em mim, a maior vítima.
Eu nunca faria isso com ela eu a amo , ela é mãe do meu filho... meu deu porque isso esta acontecendo comigo porque?
"gostaria que fosse ele a foder você?" porque disse isso?
Repito a pergunta mil vezes , Porque?
Depois de algum tempo ali sentada e jogada no chão humilhada e magoada , meu peito doendo tanto que temo pelo meu bebe.
Ponho a mão em cima da minha barriga e susurro:
- Eu vou cuidar de você meu amor.... nunca vou te abandonar, você vai ter todo amor do mundo.
Me levanto lentamente e tiro o lençol de mim entrando no enorme box e ligando o chuveiro.
Demoro mais do que o normal de baixo da água,só me dou conta de que fiquei ali por muito tempo quando escuto vozes vindo da sala .
Séria Juliana e a Dayanne? Mirian? Me apresso para sair botando uma toalha no cabelo e outra ao redor de meu corpo indo para o quarto.
Boto uma calça jeans que pego do closet e uma blusa mais justa , escovo meus cabelos e os deixo secar naturalmente.
Ando até a sala lentamente e derrepente escuto uma voz de mulher.
Fico no corredor olhando discretamente vendo Ludmilla discutir com a Isabelly. Oque ela faz aqui? Depois de tudo que nos fez ela ainda a deixa entrar?
Ludmilla esta de costa para ela parecendo muito nervosa. Me aproximo mais e é aí que ela me vê. De uma maneira rápida e decidida ela vai até ela que se assusta com seu ato repentino.
Penso que vai fazer alguma besteira como por exemplo bater nela então entro na sala de vez , mais quando penso em impedi-la sou pega de surpresa quando ela da um beijo nela.
Meu mundo para nesse minuto. A dor em meu peito é tamanha que parece que estou tendo um infarto.
Estou tão cansada de chorar mais as lágrimas vêm em meus olhos e em meu rosto sem permissão.
Tremo visivelmente abalada e machucada de uma maneira inexplicável.
- LUDMILLA!
- grito com todas as minhas forças e muito alto , mais nesse grito também pode se ouvir minha dor e minha decepção.
Ela me olha de uma maneira estranha mais depois seu rosto se transforma.
E é nessa hora que sei que sua consciência e sua razão estão de volta.
Mais é tarde.
Estou muito ferida a ponto de morrer.
- Brunna eu...
- Ela tenta se aproximar de mim com seu rosto em agonia parecendo se dar conta do que fez somente agora.
- NÃO! NÃO! Não se aproxime de mim antes que me machuque ainda mais ...
- digo com minha voz embargada mais ao mesmo tempo fria.
- Não encoste mais em mim ... Não me machuca mais por favor... por favor não.
- Brunna me perdoa , me perdoa por favor eu...
- Não quero perdoar nada ! Não quero nada ! Eu não quero mais nada....
- Sinto minha garganta em brasa e inchada pelo choro ainda não derramado totalmente.
Fecho meus olhos em desespero querendo não sentir mais dor.
- Eu só queria que parasse ... só queria parar de sofrer, só queria ter paz e ser feliz só isso ... - digo para mim mesma.
Olho para ela que engole seco, seus olhos marejados. A culpa e a dor também se refletindo em seu rosto. Balanço a cabeça em negativa constante a encarando.
- fez isso pra me machucar.
Fez isso pra me punir.... viu que eu estava olhando... Eu não merecia , não merecia...
- Eu sei Brunna, eu... eu não sei oque aconteceu por Deus me perdoa... me perdoa meu amor eu te amo ..
- sua voz está mais rouca que o normal, sinto seu desespero.
- Não.
- dito isso saio correndo em direção a porta que por um milagre estava aberta e corro para o elevador.
Clico com força e frequentemente para que feche antes que Ludmilla chegue e as portas começam a se fechar lentamente .
Ela ainda corre para tentar me impedir mais é tarde.
Apenas vejo as lágrimas querendo saltar de seus olhos e seu desespero, sua agonia.
As portas se fecham e eu não a vejo mais.
As portas se abrem e quem eu mais queria ver nesse momento está a minha frente.
- Brunna querida, estava subindo...
- Não deixo que fale.
Me atiro em seus braços chorando tanto que parece que nunca vai parar.
- Me ajuda mãe ... me ajuda por favor! Eu preciso de você mãe, preciso...
- sinto suas mãos me agarrar com força e me acalentar.
Ela não diz uma palavra apenas me da seu abraço gostoso me segurando com todas as suas forças.
Enquanto eu choro e peço sua ajuda...
