Capítulo 56 - O Começo de Uma Nova História

1.4K 71 130
                                    

O Ego certamente é uma ilusão. A incerteza é a base da vida.

- Deepak Chopra 

- Deepak Chopra 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Max

Estou correndo contra o tempo, sinto o volante sobre minha mão se esquentar, esse carro bem que poderia ter um ar condicionado não é mesmo? Estou pingando de suor indo em direção a um prédio ridiculamente grande para impedir uma guerra, o mínimo que eu merecia era não ficar suando. Eu deveria ser sincero comigo mesmo, isso não importava, eu estou preocupado com Victor e Miguel. Miguel com certeza se colocaria em perigo por uma simples chance de vitória, ele definitivamente faria algo estúpido a esse ponto. Victor está lutando e ele é forte, mesmo assim não quero que ele se machuque, se ele esbarrasse com a mãe dele como a encontramos na prefeitura eu nem ao menos sabia o que poderia esperar. E sinceramente eu não estou esperando nenhuma boa notícia.

A caminhonete chacoalha com os buracos na pista enquanto eu me esforço para que o carro não morra no meio da estrada. Já tentei dirigir algumas vezes e falhei miseravelmente, estou enrolando a anos para tirar minha carteira. Odiava dirigir e por causa de um velho bonitão vou ter que me submeter a isso. Devo ir para onde Antônio guarda os experimentos principais. Olho para o relógio digital no painel do carro que marca 12:32, como o tempo passou tão rapidamente? Tenho que me apressar para chegar naquele laboratório chique e alto demais para o meu gosto, só de pensar em subir aquele elevador eu tenho gastura. Um frio na barriga cresceu quando vejo nada menos que o prédio mais imponente da cidade. Porém, não consigo deixar de me perguntar se ali está a arma principal, por que tudo está tão silencioso e vazio.

Havia alguma coisa errada.

Estaciono o carro de qualquer maneira sobre algum pedaço de grama aleatório e me apresso para entrar no saguão principal. O cheiro de riqueza irritava profundamente o meu nariz, mesmo assim corro entrando naquele medonho elevador de vidro, eu não posso me dar o luxo de perder tempo, então vou ter que encarar esse medo idiota.

Certo, isso foi com certeza uma ideia completamente estúpida. Meu estômago se afunda enquanto subo os andares sequencialmente. Que droga, por que eu tenho que ter um pavor tão grande de altura, isso não ajudava em nada no meu dia a dia. Esse povo não podia ter um elevador? Isso resolveria o meu problema.

Em pouco tempo já entro no laboratório de Antônio, sinto um frio na espinha quando vejo o laboratório completamente vazio, o ar gélido se mantinha sobre mim de maneira atribulada. Onde estão todos aqueles equipamentos, toda aquela tecnologia que faria qualquer velho cientista se orgulhar. Nada me tirava da cabeça que havia alguma coisa incomum aqui, eu simplesmente penso que eu não deveria estar aqui. Ao mesmo tempo penso que estar aqui é a única saída. E percebemos claramente que esses dois jeitos de pensar não combinam. Com esse pensamento começo a me desesperar, eu estou sozinho no mais alto andar do mais alto prédio da cidade. O que exatamente eu estou fazendo aqui?

Garotos Infames - CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora