•Pode continuar que eu adoro•

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L E N N O N

Tinha acabado de ter uma noite perfeita com a Gabi. Foi além de todas as minha expectativas.

Agora ela estava dormindo relaxada, coberta apenas por um lençol branco que moldava perfeitamente seu corpo perfeito. Eu ainda tava morrendo de sede, matava o resto da garrafa de água que eu tinha pegado pra nós dois.

Deitei totalmente relaxado, estava prestes a dormir quando meu celular começou tocar.

Cinco da manhã. Quem liga pros outros cinco da manhã?

Peguei o celular na intenção de desligar, mas quando vi o nome da minha mãe no visor fiquei preocupado o suficiente pra atender rápido.

Lennon: mãe?
Silvana: Lele, desculpa querer te ligar essa hora, mas seu avô passou mal e estamos aqui no hospital.
Lennon: to indo aí!

Levantei da cama colocando a bermuda.

Silvana: Não! Mesmo se você viesse não teria como. O horário de visita é oito horas, aqui só acompanhante.

Lennon: eu não posso ficar todo esse tempo sem fazer nada pelo velho.

Silvana: pode me manter a calma, filho. Tá tudo bem agora. E eu só liguei também pra te pedir pra ficar em casa com seus irmãos.

Lennon: fico. Daqui a pouco tô em casa.

Silvana: obrigada amor e me desculpa por te interromper.

Lennon: não interrompeu não! Beijo.

Silvana: beijo. Fica com Deus meu filho!

Desliguei o celular e olhei pra Gabriela que dormia tão serena que eu fiquei com pena de acordar, mas eu estava preocupado com o velho.

— Gabriela? — Chamei ela que se mexeu até acordar. — Infelizmente a gente vai precisar ir embora agora!

Pelo sono ela só concordou e demorou um pouco até que levantou indo atrás de suas roupas. Enquanto ela fazia isso eu organizava nossa bagunça.
Deu meia hora e já estávamos no carro em um silêncio perturbador.

— O que aconteceu? — Ela perguntou com a voz rouca.

— Preciso resolver uma urgência com a minha família. Sinto muito por não conseguirmos passar esse fim de semana juntos. — Lamentei.

— Fica tranquilo. Vão ter mais pela frente.

  Gabriela foi compreensiva.

  O caminho todo eu fui pensativo e Gabriela em silêncio. Deixei ela na casa dela que me deu um beijo e disse que eu podia contar com ela, agradeci por isso.

  Quando cheguei em casa meus irmãos ainda estavam dormindo. Aproveitei pra me informar mais sobre o que aconteceu e pelo que pareceu foi indício de infarto.

  Senti meu peito doer pelo velho.

  Varei o dia e assim como eu, Lucas e Maria estavam inquietos e ao mesmo tempo calados. A gente tava preocupado com aquele velho!

  Quando deu o horário de visita, peguei as crianças e fomos pro hospital, não tinha com quem deixar elas. Apesar de que, poderia pedir pra Gabriela, mas já incomodei demais depois de cancelar nosso fim de semana!

...

— Cê não pode mais fazer isso com a gente mais não coroa! — Falei segurando a mão dele.

— Vaso ruim quebra nunca!

— Homem, para de dizer isso. — Minha avó falou irritada e eu dei risada.

— Conversei com meu pai e minha mãe. A gente acha que o melhor é vocês dois se mudarem lá pra casa. — Eu disse fazendo minha avó fazer careta e ele sorrir.

— A gente não quer incomodar Lê! — Minha avó me abraçou.

— Incômodo mesmo vai ser deixar vocês dois sozinhos. O velho aqui pode dar outro susto!

— Ih vai começar me tratar como bebê. Pode continuar que eu adoro. — Meu avô disse com humor fazendo a gente rir.

$.$

Gente desculpa o cap bosta. Tô bem pra escrever muito não!

Aí tá meio tardio pra vir aqui dizer isso, mas gostaria de dizer o quanto eu senti e estou sentindo o impacto do falecimento da Venenosa🥺 chorei muito no dia, eu ainda tô meio desanimadinha sabe??

Mas falando de outras coisa; deixei uma playlist do Spotify sobre esta história. Corram no meu feed ok?

  Obg pelos 5k amo vcs

perdição | L7NNONOnde histórias criam vida. Descubra agora