•Finalmente!•

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G A B R I E L A

  Tinham uns dias que eu estava indo no estúdio junto com o Lennon e apesar de ter que aturar a presença inconveniente da Malaika eu estava absorvendo as noções.

  Hoje infelizmente seria o último dia que eu ficaria na construção do novo álbum do meu bebê. Tava tão orgulhosa desse novo trabalho, não fazia questão de esconder.

— Entra lá. Vou te dar um toque se tiver bom ou não. — Papatinho disse e ele assentiu, mas antes de entrar correu me dando um beijinho.

  Fiquei em pé do lado do Thiago enquanto ele arrumava os equipamentos.

— Amore, você vai produzir também? — Malaika perguntou e eu fingi que no era comigo. Não me chamo Amore mesmo. — Gabriela?

  Olhei com cara de sonsa pra ela.

— Oi? — Perguntei.

— Você vai produzir? — Ela perguntou de novo.

— Na verdade não.

— Não entendi o porquê tá aí. — Ela disse amargurada.

— Gabriela tá vendo o namorado dela! — Papatinho respondeu por mim.

Voltei a atenção pro Lennon que se arrumava dentro da cabine. Escutamos a porta bater. Quando olhamos pra trás vimos a sala inteira vazia.

  Malaika tinha saído. Essa garota é doida é?

— Gabi você precisa se impor mais. Não deixa ela debochar de você não pô. — Papatinho me aconselhou.

— Não tenho o que fazer não Thiago. Deixa ela debater sozinha. — Dei de ombros.

— Tudo bem aí? — Lennon perguntou de dentro da cabine.

  Fiz positivo com o dedo.

  Papatinho voltou organizar o equipamento.

  Fiquei ali observando tudo e rindo toda boba.

...

  Deu o horário e o Lennon pediu pra me levar em casa, eu falei pra ele me levar um pouco na casa dele já que eu estava com saudade da família Frassetti.

— Amor sabe o que eu tava pensando? — Perguntei. Tirando a camiseta no carro dele.

— O que amor? — Ele perguntou colocando a atenção na direção.

— Me mudar. — Falei e ele precisou desviar o olhar pra mim por alguns segundos.

— Que? Porquê?

— A casa sempre foi pra ser da Gi, ela tem muito apego. E eu tô sentindo que eu preciso sair do lugar. — Falei sincera.

— Tô surpreso. Mas eu concordo com isso amor. Se vai te fazer bem, apoio. — Ele acariciou a minha coxa.

Senti um friozinho na barriga. Era uma merda está na TPM. Eu ficava bem mais safada do que de costume.

— Quer fazer o que amor? — Ele perguntou. Na minha cabeça eu respondi transar, mas me mantive.

perdição | L7NNONOnde histórias criam vida. Descubra agora