G A B R I E L A
Estava há um bom tempo ali conversando com o seu Zequinha. Até eu ver que Lennon estava abusando do tempo.
— Porque não vai chamar ele? É o último quarto, virando à esquerda! — Ele disse.
Fiquei meio receosa, mas decidi ir.
Caminhei meio nervosa pelo corredor da casa e na última porta à esquerda saia um som de alguma música, provavelmente trap. Sem pensar muito entrei no quarto vendo o bonito do Lennon com a toalha em volta da cintura mexendo no celular.
— Que bonito hein!? — Eu disse assustando ele.
— Juro que eu já tava indo! — Ele falou erguendo as mãos pra cima em rendição.
Aproveitei isso pra deslizar os olhos pelo seu corpo que ainda tinha gotículas do recente banho. A toalha realçava o V de sua virilha é isso me deixava instigada.
— Você não tem vergonha nessa cara né Gabriela? — Ele perguntou me fazendo gargalhar e sentar na cama dele.
Olhei em volta toda a sua decoração e era bem diferente do que eu imaginava.
— Curti. — Falei e ele veio pro meu lado pra colocar o celular pra carregar na tomada do lado da cama.
Aproveitei pra deslizar os dedos por seu peitoral. Foi o suficiente pra ele me fazer levantar e ficar cara a cara com ele.
Num jeito rápido ele me prensou na parede e chegou perto o suficiente pra eu sentir seu hálito de menta, provavelmente da pasta de dente.— Tu provoca não é Gabriela?... — Ele falou baixinho me fazendo perder o ar.
— Você gosta! — Respondi o que o meu ar deixou.
Ele encurtou o pouco espaço me beijando. Suas mãos deslizavam pelo meu corpo com facilidade, como se eu fosse um braille. O fogo estava se estalando no meu corpo.
Empurrei o Lennon que me olhou com malícia.— Vai se arrumar! — Mandei e ele se aproximou mais.
— Tem certeza? — Eme perguntou me fazendo repensar.
— Tenho! — Mantive a postura.
Lennon saiu de perto me deixando respirar melhor. Voltei sentar na cama dele e o desgramado tirou a toalha deixando seu pau levemente ereto totalmente a mostra. Precisei de muito pra me concentrar em outras coisas.
Só consegui ficar tranquila quando ele colocou a cueca.
Lennon começou cantar com a música e eu prestei a atenção.
— Á toa. Varias mina em cima de nóis rebolar. — Ele cantarolou.
— Ah é assim então Lennon? As mina em cima de você rebola? É isso que eu entendi? — Brinquei e ele gargalhou.
— Tu é a única que eu quero rebolando em cima de mim.
— Dissimulado. — Brinquei e ele piscou pra mim.
— Tá de ciúmes? Logo você? — Ele perguntou com ironia.
— Não sabe o que é brincadeira não? — Perguntei como se não fosse óbvio.
— Aham brincadeira. Sei!? — Ele disse com desdém me irritando.
— Não da pra brincar contigo.
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perdição | L7NNON
Hayran KurguGabriela é uma obra de arte que se não existisse, eu mesmo teria esculpido. Início: 29 de outubro [2020] às 06:06 fim: 16 de janeiro [2021] às 00:45