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MARATONA 4/4

MALU

Enquanto subíamos o elevador não abríamos a boca pra dizer um pio, na minha mente só se passava todas as loucuras que eu queria fazer com ele. Que saudade que eu sentia de sentir ele dentro de mim.

A porta do elevador se abriu e eu só o segui até a porta de seu apartamento.

— Acha isso uma boa idei...

Ele abriu aquela boca dele pra estragar o momento, mas eu o empurrei contra a parede e grudei meu corpo no dele. Olhei pra boca dele que era como se me pedisse pra eu encaixar a minha. Segurei seu rosto com as minhas mãos e encostei nossos lábios um no outro, na hora eu senti um mix de sensações por dentro do meu corpo.

Ele cedeu ao momento e levou suas mãos até minha bunda. Eu guiava nosso beijo e ele fazia o trabalho de me deixar toda arrepiada alternando entre apertar minha bunda com força e fincar sua unha pequena arrastando pela minha coxa.

Eu mordi seu lábio inferior com um sorriso e ele retribuiu me pegando no colo e andando comigo até o sofá. Ele me deitou nele, e tornou a tirar sua roupa me deixando só observar com um puta tesão. Quando ele terminou, eu me levantei, parei de frente pra ele e depois virei de costas.

Ele entendeu que era pra tirar o vestido, mas não entendeu que dava pra simplesmente baixar o fecho, assim arrancando com força. Senti a dor de ver meu vestido feito sob medida estar rasgado, mas valia a pena pelo momento.

Me virei pra ele de volta, dei um selinho nele e fui descendo com selinhos pelo seu corpo todo até sentar no sofá e ficar de frente pro seu pênis. Dei um sorriso malicioso e segurei nele, bati punheta enquanto lambia a cabeça, e só escutava ele arfar em cima de mim.

— Chupa essa porra! — ele pediu entre gemidos. Só brincar tava deixando ele maluco.

Eu ri e enfiei tudo dentro da minha boca. Tava tão na vontade que não tinha tamanho que me fizesse deixar de chupar sem ânimo. Eu fazia movimentos vai e vem e ás vezes soltava pra lamber suas bolas. Eu sabia que isso deixava ele maluco.

— Puta que pariu. — ele gemeu e eu parei de chupar. Queria guardar o melhor pra depois. — Sua vez!

Eu balancei a cabeça negativamente com a cara mais safada que eu tinha e fiz ele sentar no sofá, eu só queria sentar naquela piroca como eu imaginava todas as noites que eu o via e nada rolava.

Ele colocou a camisinha, eu passei uma perna pro lado dele e com facilidade o encaixei dentro de mim. Comecei a sentar no ritmo já, não queria fazer cena, precisava era da coisa frenética.

— Gostosa do caralho! — ele disse baixo entre os gemidos.

O resto da noite passou assim, eu sentando, ele metendo, eu de quatro, ele metendo. No sofa, no chuveiro, na cama... e eu não podia estar mais satisfeita. Só que quando o efeito do álcool passa, a culpa vem também.

Depois de transar a gente ficou assistindo filme e depois tentando fazer pipoca em uma pipoqueira quase que quebrada. Foi tão engraçado, a gente riu tanto... e quando tentamos fazer vitamina de morango com banana com liquidificador aberto e quase deixamos tudo voar pela cozinha, desesperador, mas engraçado também.

A noite tinha sido perfeita. Rimos, não tocamos em problemas nem em inseguranças, apenas fazendo o que nos fazia ficar feliz, que era ficar juntos sendo os palhaços que éramos.

É inegável que eu ainda sou completamente entregue ao meu amor por ele e que a minha maior vontade é de largar tudo só pra ficar ao lado desse ser humano que conquistou meu coração.

Coincidências 2Onde histórias criam vida. Descubra agora