8 meses depois...
MALU
— Pedro! — sussurrei sacudindo ele. Já era a terceira vez. — Pedro, caralho!
— Hãn? — ele resmungou se mexendo na cama.
— Analu tá chorando, é a sua vez! — avisei e voltei pra minha posição.
Ele sentou rápido na cama, deu um selinho na minha bunda e se levantou.
— E se ela quiser mamadeira? — perguntou parado na porta.
— Ela acabou de mamar, não vai querer não. Nina ela e coloca nesse berço aqui. — apontei pro do lado da cama.
Deixei ele ir sem pena nenhuma, já que eram quatro horas da manhã e eu simplesmente estava morrendo de cansaço e voltei a dormir.
Depois que ele levantou Analu não acordou mais nenhuma vez e assim pude levantar cedo pra arrumar a casa e receber os amigos em casa. Normalmente eu colocaria Pedro pra arrumar comigo, mas ele ia trabalhar.
Aproveitei que ele ainda tava em casa e no banho pra poder lavar a louça e varrer a casa, limpar aquela loucura de quintal porque aí se Analu chorasse ele que se virasse. E o cocô dos cachorros não era de jeito nenhum trabalho meu.
— Não vejo a hora de voltar a trabalhar, essa vida de arrumar casa não é pra mim. — falei sozinha passando pano no chão.
— Já falei pra contratarmos uma ajudante aqui pra casa, isso aqui é muito grande amor! — Pedro apareceu ajeitando a gravata.
— E eu vou, mas por enquanto que eu tô em casa eu dou conta. Relaxa! — disse.
— Quer que eu te ajude no que antes de sair? — ele disse pegando a vassoura da minha mão e me puxando pra ele.
— Além de limpar o cocô dos seus cachorros, matar uma barata que tá presa no banheiro, arrumar o nosso quarto e o quarto da Analu, nada. — soltei plena um monte de tarefa. — Ah, e queria você pra mim. — apertei seu pau por cima da calça.
— Opa, opa... — ele deu um pulo rindo. — Ou arrumar a casa ou isso.
— Então sai daqui e vai arrumar porque eu não sou tua emprega! — larguei dele e voltei a pegar minha vassoura rindo.
— Sim senhora! — ele bateu continência. — Relaxa que a gente já já vai pra nossa lua de mel.
Depois que Bruno saiu do coma eu e ele decidimos adiar a viagem pra ficarmos um pouco com ele e depois quando Analu tivesse maiorzinha a gente ia, deixava ela com alguns dos nossos amigos e partiríamos sem pena por uma semana. Eu não via a hora desse dia chegar, mesmo sendo um grude total com minha prima.
Terminei a sala, o quintal, a cozinha e me dei um descanso. Só não fui tomar banho porque ainda faltava o banheiro. Hoje nossos amigos iriam vir pra cá pra gente fazer uma janta e beber umas cervejas e eu queria deixar tudo limpinho, mesmo sabendo que esses vândalos iam foder tudo.
Analu começou a chorar e eu subi pra socorrer minha nenê.
— Sem chorar filha, vamos dar uma voltinha lá no quintal com a mamãe. — peguei ela do berço.
Ela esticou aqueles minúsculos bracinhos e encerrou o choro na hora. Analu já tava tão grandinha e olha que tinha se passado poucos meses, pelo menos pra mim.
Ela não mamava mais no peito, no sexto mês eu tirei e passei a dar leite em pó com alguns nutrientes e claro, introduzir frutinhas e etc.
— Seu pai tá colhendo as merdas dos seus irmãos, quer ver? — virei ela pra olhar o outro lado do quintal. — Ele merece, porque é teimoso e não me ouviu quando eu disse que seria assim quando tivéssemos um milhão de cachorros.
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Coincidências 2
FanficClassificação +16 Autora: juwebs_ Aquela questão ainda persiste... e se por coincidências do destino o universo te dissesse que sim, que ficar com o amor da sua vida realmente pode ser uma regra!? Tudo indica que sim, mas a vida nunca é fácil. Nad...