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MARATONA 4/5

MALU

Fazia uns quatro dias que estávamos chocados com a loucura do nosso casal 10, Mari e João, que se casaram do nada e bêbados. Mas não podia ser mais a cara deles.

Aqui no RJ tava uma loucura, cada vez mais trabalho, ser dona a gente pensa que te livra de trabalhar, mas é bem pelo contrário, te faz trabalhar é em dobro, eu e Karine estávamos era louquinhas da Silva. Até disse pra ela pegar leve por conta dos baby's, mas quem disse que ela escuta? Karine é do caralho, meu irmão.

E ainda inventamos de preparar uma festa de casamento surpresa e babadeira pros dois, que tava ocupando completamente o nosso tempo. O bom foi ter dividido as tarefas, e com destaque em hoje, que era o dia, as tarefas estavam frenéticas.

A família do João estava hospedada na casa do Pedro e a da Mari preferiu ficar em um hotel por conta das meninas que demandavam mais espaço. A minha família e a da Ka não puderam por ter sido muito em cima da hora e eles trabalharem.

Nos dividimos entre, eu, Karine e Luan cuidando da comida, das bebidas, e de alguns preparativos como um buquê pra ela jogar, tinha que ter isso já que não teve um casamento com a gente, fora os convidados. Pedro, Sarah e Madalena com a decoração, lugar, e som, não concordei com isso, mas Mada era sei lá o que de festa então tive que aceitar. Magalhães, Lobão, Beatriz que é a irmã do João e Nathalia meia irmã cuidando do básico, distrair eles, fazer eles se arrumarem adequadamente sem entregar o jogo. E era isso.

— Karine pelo amor de Deus, quem que vai ficar na agência? Preciso passar no hospital pra ver o Bruno senão não vou conseguir ficar em paz hoje. — perguntei pegando minha bolsa em cima da mesa pra sair de casa.

Ka ainda não tinha se mudado, tava lá e cá já que o apê deles estava em reforma pra deixar bem a cara deles.

— Amiga, calma! — ela parou na minha frente e me ajudou a respirar. — Os meninos vão ficar lá enquanto eles não chegam, aí depois que eu e Luan terminarmos com o bufê e as comidas, a gente assume lá, e eles vão ajudar as meninas com Mari e João.

— Tá bom! Então tá tudo certo? — disse suspirando.

— Sim, tudo certo. Mas e sua parte? Já confirmou com os convidados?

— Assim que eu sair do hospital eu vou terminar tudo isso. O buquê já tá pronto, eu só vou buscar. — ela assentiu.

— Dá um beijo nele por mim! — ela disse segurando minha mão. — E ele vai sair dessa.

Assenti agradecendo pelo apoio e sai de casa.

Toda semana praticamente eu ia no hospital sozinha ou pra levar Eduarda, já que minha tia ainda estava muito mal sem sair de casa. Sarah ia mais de uma vez por semana, justamente por ter ficado um tempo fora e agora querer se manter o mais perto possível.

Fiquei uns trinta minutos conversando com ele e o observando. Falando sobre como Sophia estava cada dia mais linda mesmo ainda bebêzinha e em como ele ia ficar feliz quando a visse.

Também contei que Mari e João fizeram a proeza de se casar em Vegas completamente alcoolizados e que estávamos planejando a festa de casamento surpresa. Era ruim não obter resposta, mas conversar com ele me fazia sentir como se ele ainda tivesse comigo.

— Ainda tô te esperando primo, volta logo! — falei dando um beijo na testa dele e saindo.

Precisava logo confirmar todos os convidados, pegar o buquê na casa da mulher e correr pra me arrumar em casa. Faltava pouco e eu tava animada, seria legal demais, tava doidinha pra encher a cara, dançar e me divertir com meus amigos.

Coincidências 2Onde histórias criam vida. Descubra agora