CAPITULO52: King e Sir.

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Andrew notou o estado pensativo do namorado. Ele não gostava de ver Neil com o semblante triste.

— Vamos jogar videogame? Ainda não estreamos aquele lançamento.

  Diz o loiro rapidamente, haviam comprado alguns jogos novos e seria divertido. Isso certamente iria distrair Neil.

—claro, vamos... vai ser bem legal não é?

  Neil falou sorrindo para Andrew, que começou a lugar a tela da tv e mexer nas coisas.

  O moreno não sabia bem jogar videogames, Nick havia tentando ensinar um pouquinho

  Andrew iria ajudar como semrpe fazia, adorava videogames apesar de não falar em voz alta.

  E fazer isso com Neil lhe deixava mais calmo. Ele gostava de ensinar o garoto.

— Vem.

  Diz suave, puxando ele para mais perto de maneira que ficassem quase grudados um no outro.

Andrew ligou o videogame em um jogo qualquer, era um jogo com zumbis e monstros.

  O loiro realmente era bom e rápido pra esse tipo de coisa, Neil nao via graça.

  Mas se esforçou em todos os níveis pra aprender a jogar e tentar ver graça nesse tipo de coisa.

  Nick tentou emsinar ele a jogar Mário cart e coisas precidas, Neil ainda não via graça, não entendia bem.

Andrew notou o que havia acontecido, ele pode ver que o namorado não estava gostando.

— Bom.. O que quer fazer?

  Pergunta depois de terminar a partida e desligar a TV.

  Ele não sabia disfarçar. Sempre ia direto ao assunto.

—Estava divertido jogar...

  Neil tenta mentir de forma neutra, ele não entendia os jogos para se divertir como o namorado.

—Mas podemos levar aqueles dois para o veterinário, hoje eles tem consulta.

  Neil falou dando de ombros enquanto levantava do sofá e ia atrás dos filhotes.

—Você os viu?

— Não. Desde que começamos a jogar para ser sincero.

  Andrew conseguia se distrair facilmente quando estava jogando.

  Ele não via nada que acontecia ao seu redor. Sua atenção era destinada toda ao jogo.

  Neil fez barulhos e tentou chamar os dois gatinhos pequenos que não vinham.

  Ele estranhou, até mesmo Andrew estranhou o fato dos dois filhotes não virem.

—Se tá quieto é porque tá fazendo merda, isso eu tenho certeza!

  Falou o loiro já se levantando preocupado com os dois gatinhos.

  Enquanto ele olhava em alguns cômodos do apartamento, Neil ficou responsável por procurar em outros.

  Ambos se dividiram para ver quem encontrava os animais primeiro.

  Neil estava preocupado com eles enquanto seu namorado preocupado que eles estivessem estragando alguma coisa.

  Mas o pior, caso estivessem machucados ou coisa do tipo, Neil amava aqueles gatos.

  Quando ouviram miados não porta, a porta frente estava um pouquinho aberta, os dois filhotes do lado de fora.

—King? Sir?

  Neil perguntou como se esperasse os pequenos responderem.

  Andrew quase riu da cena mas se segurou.

  Caminhou até lá com o namorado e abriu a porta vagarosamente para ver onde estavam eles.

— Aí estão eles amor.

Murmura um pouco aliviado.

  Os gatinhos pareciam prontos para fugir, estavam agitados querendo correr e brincar.

  Andrew notou que aquilo poderia sair muito mal, se eles saíssem pra rua, ou se perdessem pelo prédio.

  Neil amava aqueles gatos de mais, eles So perdiam para Andrew na escala de amor.

—Anda! Os dois! Podem passar para cá! Parem com essa brincadeira, ainda vão infartar o pai de vocês!

  Andrew ralhou com os filhotes que se escolheram ao ouvir a voz grossa dele.

Neil soltou um riso baixo só ouvir a frase do namorado.

— Venham bebês...

  Chama ele em um tom mais suave sabendo que isso poderia ajudar.

  E funcionou, ambos entraram em casa devagar. Um seguindo o outro.

— Viu só amor?

—Hum, mimados, isso sim, não pode nem aumentar o tom de voz que eles já correm pra você.

Neil mostrou a língua, colocando os dois gatinhos dentro da caixa de transporte deles e fechando.

—Eles não tem culpa de saber o que é melhor para eles, se você fosse mais calmo.

  Andrew revirou os olhos, pegando as chaves do carro para irem até o veterinário.

  Os gatinhos continuavam fazendo bagunça dentro da caixa brigando e se estranhando.

—Ei! Os dois! Andem, parem com isso... ou vou jogar os dois pela janela!

— Como se você tivesse coragem de fazer alguma coisa do tipo.

  Diz o outro garoto rindo da expressão do companheiro.Era divertido observar cenas como aquela. Melhoravam e muito o seu dia.

Momentos assim que faziam Neil pensar em como sua vida tinha mudado, agora ele tinha uma pequena família.

  Que no momento, estava se pegando no pau dentro da caixa de contenção deles dois.

Para sempre uma raposaOnde histórias criam vida. Descubra agora