Tudo se passava em sua cabeça de forma rápida.
Todas as lembranças e motivos que o fizeram estar ali aquela noite.
Respirou fundo quando estacionou diante do prédio. Demorou alguns segundos para tomar coragem e sair do carro.
Vai tinha certeza se aquilo era a coisa certa a se fazer... Aaron provavelmente iria odia-lo por aquilo.
Mas na cabeça de Andrew, era o que parecia certo.
Quem abriu a porta para ele, foi nick, que o olhou surpreso por estar ali aquela hora, andrew nunca vinha visitar.
O olhar que Andrew mandou ao primo, o fez entender rapidamente o porque de sua visita tão repentina, nick pareceu aliviado
—Eu... eu vou sabe? Vou sair pra comprar café, você pode entrar e falar com ele... Aaron esta deitado... está emburrado na verdade.
Andrew nada disse, apenas comtinuou seu caminho enquanto ia para o quarto de seu irmão gêmeo.
Andrew subiu as escadas de sua antiga casa para encontrar seu irmão gemeo deitado de bruços na cama mexendo no celular de forma distraída.
O loiro entrou sem dizer uma palavra, apenas vendo o irmão se mexer ali, o garoto somente notou sua presença quando Andrew fechou a porta atrás de si.
Aaron deu um pulo, olhando para o irmão de uma forma esquisita, pensando no que possivelmente ele estaria fazendo ali aquele dia, aquela hora, Andrew não era visitar ou mandar mensagem.
Então ele apenas se ajeitou melhor na cama, sem direcionar uma palavra para o gêmeo, parecendo bem zangado, não queria ouvir uma palavra sobre o que tinha acontecido.
Isso era bom, porque nem Andrew queria falar, já era ruim o suficiente ele ter que testemunhar a favor de seu irmão em um tribunal, cheio de pessoas entranhas, cheia de rostos que o julgariam, sentiriam pena dele.
Aaron proibiu as raposas de irem dar apoio a ele, não queria que ninguém o visse em seu julgamento, os únicos que poderiam estar presentes, era a queles que participaram diretamente daquele dia horrível.
Kevin, Nick, Neil e Andrew, Neil pediu para a psicóloga de Andrew vir o ver, apesar de não ser muito ético, ela era a única "mãe" que restava, Bee apesar de relutar, concordou em ir ver Andrew depois do julgamento.
Andrew sentiu um calafrio pensando em como aquilo tudo seria uma merda, ter que ver Cass, ter que falar os anos que passou com Drake, ter que falar tudo o que aconteceu realmente.
Os dois se encararam durante um tempo, até que Aaron desviou o olhar para algum canto remoto do quarto e depois por fim, sem aguentar o mistério do irmão perguntou.
—Mas que porra você quer aqui? Não vai terminar com seu namoradinho como você sempre faz? Não me diga que você está aqui para me dar umas palmadas também andrew?
O tom de Aaron era irônico, sustentando uma falsa coragem que ele não tinha para enfrentar seu gêmeo que apesar de serem iguais, era muito mais forte e perigoso do que Aaron poderia ser em uma vida.
Quando não obteve uma respostas com palavras, apenas um olhar morto, Aaron percebeu que ele tinha acertado na lata o que estava acontecendo, logo ficou de pé assustado olhando para o irmão.
—Sem essa Andrew, você não vai fazer isso, você não vai encostar a mão em mim, eu não sou seu objeto sexual nem coisa do tipo, muito menos um idiota submisso que Neil é.
Aaron não se tocou a crueldade de suas palavras, e o quando aquilo afetaria Andrew, que jamais o tocaria de uma forma sexual, ele mal tocava em Neil, quanto mais em seu irmão, aquilo havia sido cruel.
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Para sempre uma raposa
Fiksi PenggemarUm ano após a vitoria das Raposas contra os corvos, Neil Josten decide ter uma vida doméstica e compartilhada com seu namorado Andrew Minyard mas o caos e a confusão seguem Neil para onde vai, como Andrew vai lidar com tudo isso? O jovem casal enfre...