Para sempre uma raposa

CAPITULO15: Castigo merecido.

Neil também sabia muito bem que assim que as raposas saíssem do apartamento, seu pequeno traseiro iria ser massacrado.

Ele estremeceu ao pensar no castigo severo que viria assim em alguns momentos depois.

Matt ficou ali com ele, Kevin também, para se certificar de que os pés e mãos dele estivessem bem também.

Verificavam também os pontos de Neil, se aquela correria que ele inventou de fazer poderia ter resultado em algo ruim.

Já estava tarde, Matt ficou até o último minuto com Neil, cuidado dele, até Dan vir o chamar.

As raposas ficaram bebendo enquanto Neil "descansava" no quarto junto com Matt e Kevin.

Finalmente quando todos foram embora, a louça estava lavada e os filhotes com sua cota de atenção esgotada.

Andrew decidiu ir lidar com seu namorado teimoso, sabia que Neil estava acordado.

Ele não mostrou o que ia usar no garoto, senão Neil iria se agitar e provavelmente se machucar, Andrew o conhecia bem.

—Neil.

Neil desviou a atenção do celular que estava mexendo para olhar o namorado.

Viu que Andrew estava com as mãos para trás... Porém seu olhar era atencioso e a expressão gentil.

— Oi querido...

Diz ele sorrindo levemente para demonstrar que estava tudo bem.

E de fato estava. Ele não estava bravo com Andrew pelo que tinha acontecido.

Neil até entendia... Sabia que havia agido extremamente mal.

E sabia que havia merecidos aqueles tapas que por sinal não foram muitos.

Andrew sentou na cama com uma cara ilegível olhando para o namorado sério.

Neil sabia que tinha passado dos limites, seu pulso e seu tornozelos estavam pretos de tão machucados.

O garoto pode ver a preocupação de todos quando Matt não saiu do seu lado, mesmo quando já era hora de ir.

Kevin também, mesmo com seu jeito meio tapado, fingindo que não dava a mínima.

Os dois permaneceram ao lado de Neil até o final, cuidando para que ele não dormisse em cima dos machucados.

Andrew mostrou que estava segurando um cinto atrás das costas então Neil ficou com um bico.

—Não dificulte as coisas Neil, você está com os pés horríveis... vamos acabar com isso.

— Exatamente por eu estar assim que você deveria reconsiderar essa conversa amor.

Murmura Neil de forma contrariada.

Porém ele sabia que merecia. Então se levantou devagar sem tirar os olhos do namorado.

— Como será dessa vez?

Pergunta baixinho.

Neil não tinha medo... Pelo contrário. Confiava sua vida em Andrew.

Andrew revirou os olhos antes de suspirar profundamente e pegar o cinto e dobra-ló na mão.

—Não vou correr o risco de machucar você Neil, você vai deitar no meu colo.

Não era um pensamento ou uma proposta e sim uma ordem, já estava determinado.

Neil obedeceu sem medo, abaixando os Jeans e tirando a cueca com cuidado.

Ele mesmo se guiou para deitar no colo do namorado, ficando com as pernas no ar.

Com a mão boa, ele abraçou a perna de Andrew como seu ponto de conforto.

Andrew o ajeitou para que ele ficasse com o bumbum bem empinado e trancou suas pernas com a dele.

O loiro encostou o cinto no traseiro desnudo do namorado e depois ergueu ele no ar.

Não demorou nem cinco segundos para começar com o castigo.

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Neil mordia o lábio paga não gritar.

Não queria fazer escândalo.

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Andrew estava realmente colocando força naqueles golpes rápidos que ecoavam pelo quarto.

Não demorou muito para Neil começar a chorar e a espernear desesperado no colo do namorado.

Andrew nunca tinha batido dessa forma, tão forte e deixando o namorado tão vulnerável.

Mas Neil entendia, aquilo não era raiva, era preocupação, era o medo de Andrew de perder ele novamente.

Ele mostrava isso durante a surra, senão nem ao menos olharia na cara de Neil.

Neil não aguentou sem fazer cena como gostaria

Ele gritou e chorou pedindo desculpas por tudo.

— Sempre irei lhe desculpar Neil... Mas brincar com a sua vida não é algo que eu irei deixar passar em branco.

Indaga ele sincero.

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Andrew parou vendo o traseiro vermelho de Neil e o choro do garoto alto.

Assim que se viu livre do aperto de Andrew, Neil correu para a cama se tapando.

Não teve um abraço naquele momento, Andrew não ficou magoado, sabia que Neil precisava descansar.

No relacionamento deles, até mesmo gesto grosseiros eles sabia ler um do outro.

Mostrando que o que Neil precisava era de uma boca soneca, seus braços e pernas estavam bem inchados.

Andrew lhe cobriu com suavidade e depositou um beijo na cabeça do namorado.

Ele mostrou que estaria ali... Para o consolo assim que Neil quisesse.

Neil deixou o namorado acariciar seu cabelo até acabar pegando no sono.

Era um gesto que sem sombra de dúvidas o acalmava.

Neil dormiu segurando a mão de André naquele momento, estando muito cansado para soltar.

Andrew permitiu aquilo até precisar se mover em algum momento para se alimentar.

Mas sempre de olho em Neil caso ele precisasse de alguma coisa ou sentisse dor.

Andrew daria a vida pelo namorado.

E só de pensar que Neil poderia ter se machucado feio ali...

Céus ele já sentia seu peito acelerar de nervosismo.