Para sempre uma raposa

CAPITULO39: Passando mal.

O silêncio dentro do carro era avassalador, Neil sabia que estava encrencado por ter brigado e se exposto daquela forma tão imprudente e perigosa como tinha feito.

  Andrew detestava quando ele servia de Mártir para a equipe, se colocando em perigo, ou brigando lutas que não tinha como vencer.

  Neil era pequeno, tinha um e sessenta de altura pesava cinquenta e seis quilos, era basicamente uma pena, ele deu sorte contra Riko.

  Que era apenas cinco centímetros mais alto que ele, que não era acostumado a entrar em brigas com uma pessoa que reagia como Neil.

  O garoto era resistente, muito resistente, anos e mais anos fugindo de seu pai e capangas que torturavam e matavam, as cicatrizes de Neil contavam sua histórias.

  Apesar de Neil não gostasse de admitir ele era um perfeito saco de pancadas para qualquer pessoa que não gostasse da sua boca suja.

  Andrew era um gnomo de jardim, tinha um e cinquenta cinco de altura, pesada em torno de cinquenta e dois quilos, mas era uma máquina de destruição.

  Ele não parava de lutar, sabia usar facas aquentava socos e surras de pessoas com o dobro de tamanho e peso sem fugir da briga.

  O loiro quase matou quatro homens maiores que eles, mas por sorte apenas os mandou para o hospital, mas foi preso.

  Era incrível a como Andrew era resistente, como era bruto, como era habilidoso e conseguia enfrentar as coisas de cabeça erguida.

  Mas quando o ataque de Drake aconteceu, Neil pensou que fosse desmaiar ao ver o rosto de Andrew, ele estava horrível.

  Marcas roxas por todo seu rosto, seu corpo também carregava marcas vermelhas esverdeadas, seu rosto estava ficando preto de tanta força nos golpes.

  Drake não era somente o dobro de tamanho e peso de Aaron, Neil e Andrew, mas também era um marinheiro, sua força bruta era enorme.

  Andrew não teve a menor chance contra o homem, havia levado uma garrafada na cabeça, estáva com medo apesar de nunca admitir isso em voz alta.

    Flashback

– Ele já se foi, não é? – Perguntou Aaron.
– Sim –, respondeu Neil. – Eles tentaram fazê-lo ficar, mas ele queria ir embora antes de você voltar. Ele não queria falar com você.
– Uma bela mudança de ares. – O tom sarcástico de Aaron esvaiu.
– Você está arrependido? Você tirou a família dele.
Se o olhar pudesse matar, o que Aaron lançou a Neil devia ter esfolado a pele dos ossos fora.
– Aquele homem não era a família dele.
– Tecnicamente, ele estava apenas a algumas assinaturas de ser o irmão legal de Andrew. Não quis dizer isso, mesmo. Quis dizer os pais de Drake, Cass e Richard Spear –, corrigiu Neil. – Eles queriam ficar com Andrew. Drake era um inconveniente que Andrew estava disposto a aturar em troca.
– Inconveniente –, repetiu Aaron quando se levantou. – Ser abusado...
– E agora Drake está morto. Acha que Cass vai perdoar Andrew? Não importa o que Drake fez com ele. Ela não vai poder olhar para Andrew sem saber que seu filho está morto por causa dele.

  Flashbacks end

  O garoto não conseguia parar pensar naquele dia havia acontecido tantas coisas, tantas merdas que ele não sabia como lidar.

  Mas não ia falar nisso, não com Andrew e nem com ninguém, mas sabia que agora tinha que enfrentar seu pequeno gnomo psicopata.

  Assim que estacionaram, Neil sentou seu estômago revirar, estava enjoado, estava zangado, com Aaron, com o outro time e com sigo próprio.

  Andrew não dizia nada, apenas entrou com Neil, ele estava puto porque não gostava que ninguém se metesse em seus problemas.

  Salvava a todo mundo, mas nunca a si memso, estava acostumado a não se importar consigo mesmo, não ligava se morria ou vivia.

  Mas se Neil vivia ou morria, isso era importante, e Neil estava lá, lutando uma batalha que não era dele, em seu momento mais frágil.

  Assim que entraram em casa, ele não falou nada, apenas encontrou a primeira cadeira que viu e apoiou o joelho nela com força.

Depois debruçou Neil sobre seu joelho com uma certa força, para levantar o moreno do chão e o colocar sobre sua perna estendia.

  Antes mesmo que Andrew pudesse dar o primeiro golpe, Neil não aguentou, sentindo todo o ódio e nojo do outro time, vomitou no chão, e em parte da perna do namorado.

  Andrew se assustou e automaticamente o colocaou de pé, com cuidado, vendo se ele estava bem, se sua respiração estava controlada.