Dear "Sagawa Express", can you bring me a love too?

Aquela pegada

SEJE FIRME ADRIEN

SEJE FIRME

AUHSAUHSUHAUHS

Boa leitura e desculpa os erros

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Nino não era bobo, e ele sabia que tinha alguma coisa estranha com Adrien naquela manhã de sábado. Estava mais aéreo do que costumava ser. Tudo bem que seu amigo sempre foi avoado, mas a coisa piorou, a partir do momento que o mesmo caiu de amores por Marinette. 

Claro que era por ela que se encontrava naquele estado, mas com certeza, tinha acontecido alguma coisa ALÉM, para deixá-lo com aquele brilho no olhar de quem parecia ter consumido drogas, como por exemplo maconha e afins.

Ele falava meio mole, suspirando, feito um idiota. Adrien era um idiota, só que no trabalho, ele costumava ser uma pessoa centrada. Tudo era culpa daquela entregadora que não queria dar uma chance para seu pobre amigo. Chegava a dar dó.

- Ow, deixa que eu fecho a loja Ninão.

O moreno, do outro lado do salão, ergueu uma sobrancelha, sentindo um frio horroroso na espinha.

- Por favor não me chame assim.

- Ih qual foi, ta me estranhando?

- Não cara, só que você ta esquisito.

- Esquisito como assim esquisito? Por que esquisito? O que quer dizer com esquisito?

- Não nada, calma! Eu hein! Só fiz um comentário. Tudo bem, te agradeço por fechar a loja irmão! Vou pra casa mais cedo ajudar a Alya, os pequeno tão dando um trabalho, resolveram imitar um ao outro, quando um caga o outro caga, quando um chora, o outro chora, quando um quer mamar, o outro também quer mamar, e não sobra espaço pra mim. Já viu uma coisa dessas?

- Não eu nunca fui pai, mas quando eu for, vou também querer ajudar a minha mulher.

- Claro, e eu acho que tu vai ser um pai mó besta, daqueles que baba na mulher grávida e no filho quando nascer.

- Cala a boca ô enxerido! E daí se eu for? Tem algum problema nisso?

- Não, de forma alguma, acho até que tu tem que ser assim, afinal de contas a Marinette vai sofrer pra ter a criança.

- Eu quero que ela tenha muitos filhos comigo sabe... mas a gente precisa treinar antes.

- Aham, treinar... sei.

Adrien, que estava debruçado no balcão, pensando em safadezas com sua mestiça, acabou notando na conversa e na cara de Nino que havia cruzados os braços, ao ter pego o gato no pulo.

- Maaas... como ela não quer nada comigo, isso só vai ficar na minha cabeça.

- Claro que vai, a cabeça do teu bilau.

- 'Cê ta parecendo a Bridge, são dois boca suja! 

O Lahiffe seguiu rindo da caretice do seu amigo, para arrumar suas coisas e poder ir embora, enquanto que Adrien bufava ao vê-lo sair. Esperou de tocaia que o mesmo ENTRASSE no carro, para poder começar agilizar as coisas e assim, receber sua princesa da forma que ela merecia, ou até mais.

Bom... de acordo com Bridgette, era para pegá-la pela nuca e lhe dar um chupão na boca no momento que os dois se encontrassem de novo. 

- Certa Marinette... certo... – ele sorria, tentando demonstrar um pouco de confiança ao se ajeitar em um dos espelhos da loja. – Você vai ver só quando aparecer por aqui... eu vou pegar você assim ó, e vou te dar um beijão nessa sua boca deliciosa meu amor...! Ah meu amor...!

Moveu-se como se estivesse pegando a nuca da mestiça, mas ao se olhar no reflexo, notou o quanto não tinha o menor jeito para a coisa, para ser um pegador.

Quer dizer, nas poucas mulheres que conseguiu beijar, todas elas não o deixavam se soltar porque tinham vergonha, ou porque não gostavam dele.

Isso então poderia acontecer com a Marinette. Quando fosse sedento, faminto, louco para segurá-la com firmeza dentre seus dedos, ela poderia afastá-lo dando-lhe um tapão na cara.

Isso seria o fim! O FIM! O que faria?

O que era melhor a se fazer????

Não... pegar ela assim, cheio de fome, do nada... poderia assustá-la e isso não queria. Era melhor, agir do seu próprio modo estúpido e idiota, que o fazia ser um homem acanhado nos olhos das mulheres, mas pelo qual, se sentia confortável.

Sendo assim, quando Marinette apareceu, já sem seu uniforme e vestida com um lindo vestido solto florido e de saltinhos nos pés, ele sorriu já com a loja fechada, aproximando-se dela, e a pegando gentilmente pela mão, onde deu um suave beijo, carregado de cavalheirismo.

A cena, daquele homem loiro vestido de social e cheiroso, ainda mais com seus óculos elegantes, causou à mestiça um rebuliço no estômago.

Uma fome, uma sede... uma inquietação, por aqueles lábios roçando contra sua pele, e lhe dizendo, aquelas palavras açucaradas.

- Oi Adrien...

- Olá princesa... estava louco pra te ver de novo.