Beija que melhora

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Beija mesmo, mas beija, com VONTADE

Boa leitura e desculpa os erros ♥

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Adrien queria poder ter a capacidade de evaporar como fumaça naquele momento que via Marinette olhando para si preocupada. Por mais que estivesse sentindo uma dor terrível nas juntas, por ter caído com tudo tendo ela em seu colo, nada doía tanto, quanto a vergonha de ter pisado em falso mais uma vez, de ter "fodido" com tudo antes mesmo DELE ter fodido com ela, no bom sentido da palavra!

Que saco. Quando esse karma iria largar do seu pé? Quando, poderia ter um minuto de paz, para poder namorar sua princesa do jeito que queria fazer, desde que seus olhos a conheceram?

Não sabia dizer quando, aliás – pelo andar da carruagem – estava começando a perceber que iria ter que fazer alguma coisa do tipo reza braba ou simpatia para se livrar daquela amarração, cruzes!

E para piorar tudo, apesar de Marinette ter dito que não tinha se machucado, quando ela se colocou de pé para que pudesse tentar se levantar, resmungou baixinho, olhando na direção dos joelhos que se encontravam avermelhados. De certo havia os machucado quando caíram, e ao vê-los também, Adrien quis se enforcar com as suas próprias mãos!

- Marinette, eu...

- Não, não se esquenta com isso... não foi nada, esta doendo. – disse ela, claramente com uma sombra de dor em seus olhos franzidos. – Acho que você se machucou mais do que eu.

- Eu não me importo comigo mesmo. – a respondendo apático, sentou-se no chão com alguma dificuldade, porque a porcaria das suas juntas estavam doloridas para uma porra! – Eu sou só um estabanado.

- Não, não diga isso... ta tudo bem, sério... eu só to mesmo preocupada com você, acho melhor te ajudar a se levantar, quer pegar a minha mão?

Ao vê-la estendendo a mão direita, Adrien deu uma risada baixa fechando seus dedos com gentileza.

- Fica tranquila, que eu me viro... eu que to preocupado contigo, por ter ferido os teus joelhos...

- Eu já te disse que esta tudo bem, eu só... ai! Que droga... – acabou que Marinette resmungou cambaleando em direção a uma parede, onde se recostou. – É que agora eu to sentindo umas fisgadas.

Novamente, Adrien quis morrer ao ver a mulher pela qual queria estar dando prazer, gemendo sim por sua causa, mas por estar sentindo dor justamente por tê-la machucado por ser um grandessíssimo tonto!

Inconformado não a deixaria sofrendo, com isso tomando uma iniciativa que custou caro as suas "cadeiras", ajoelhou-se no chão, fechou a porta trancando os dois no banheiro, para pegar um pouco de papel e água fria na pia. Fez uma espécie de compressa, ajeitando o papel higiênico molhado, para então se aproximar de Marinette que o observava atenta em silêncio, e colocá-lo sobre seu machucado em um dos joelhos.

A mesma franziu o cenho, mordendo os lábios para não soltar um gemido mais agudo no momento que o sentiu pressionar com leveza sua mão à sua pele. Não estava doendo tanto, mas incomodava.

- Se quiser pode me xingar... pode reclamar se eu estiver te machucando...

- Não, não esta... ta sendo até bom, mas é que tá fisgado.

- Eu sei... – respondeu, passando o papel molhado com delicadeza sobre a mancha vermelha. – Eu sinto muito.

- Não foi bem sua culpa, foi sem querer...

Ele então, ao levantar a cabeça a mirou de forma direta, e suplicante. - Eu juro que sim.

Com isso, Marinette não pode resistir em tocá-lo com uma das mãos no rosto, esfregando os dedos lentamente na direção dos seus cabelos loiros. A carícia, causou a Adrien um alívio imediato as dores que estava sentindo, o fazendo fechar e abrir os olhos devagar, tal como sua respiração saía das suas narinas.

- Não fica se culpando...até porque, eu estava gostando dos beijos que me dava.

- Estava...?

- Sim, muito...

- Então, eu posso... te beijar de novo?

- Claro que sim...

Um sorriso apaixonado apareceu nos lábios de Adrien que já estava prestes a levantar, até ouvir a frase completa de Marinette, que o fez permanecer de joelhos.

- ...mas quero que me beije em outro lugar agora.

- ... em outro lugar?

- Sim...

- Onde...?

- Bem... aqui... e aqui... – disse ela, apontando para ambos os joelhos. – Quero sentir teus lábios acalmando a minha pele...

- Os meus lábios...

- Uhum...

- Então, já que você quer, minha princesa... eu vou te dar... fecha teus olhos, e me sente...

- Não, eu não quero fechar os meus olhos, porque eu quero te ver me beijando, quero te ver me dando seus carinhos... meu príncipe.

Desse modo e de olhos bem atentos, enquanto seus cabelos lisos e soltos caíam na lateral seu rosto, Marinette o acompanhou na expectativa, sentindo seu coração apertar dentro no peito, e um frio congelante na barriga no momento que ele retirou os óculos, os deixando ao seu lado, para que pudesse acaricia-la na pele do joelho direito, antes de se aproximar, a beijando no local.

No primeiro momento, começou devagar, dando apenas um selinho que foi criando intensidade, a medida que ele a tocava também nas pernas, as segurando juntas com as duas mãos. Ia se movendo de acordo com os estímulos que Marinette o dava, tais como seus gemidos baixos, a forma que se remexia, e o segurava nos cabelos, através dos seus dedos.

Ela estava correspondendo, estava gostando e saber disso, entender que era verdade e que finalmente estava conseguindo fazer a mulher dos seus sonhos se sentir bem, não conseguiu se conter, arrastando os dedos nas laterais das coxas, os colocando de relance por debaixo da calcinha.

Naquele instante, a névoa da paixão não permitia que nenhum pensamento que o fizesse querer parar do tipo – ela poderia ficar irritada com seu o abuso - foi o suficiente para contê-lo a continuar a instigando, até porque, Marinette só sabia gemer, só sabia choramingar por conta dos seus toques libidinosos, dos chupões que dava na pele do seu joelho como se estivesse trocando um beijo na sua boca.

Trocou de lugar, indo para o outro joelho também. Em sua mente, uma vontade louca passou de relance, de tentar colocá-la sentada sobre o vaso, para que pudesse ter mais liberdade em ficar no meio das suas pernas, mas isso não foi preciso, pois a própria Marinette as abriu um pouco, dizendo sem palavras, que desejava o mesmo.

Por tanto, ele a daria, ele faria, sem saber como, mas iria percorrer sua pele a apalpando, a elogiando como estava fazendo, lhe dizendo que era deliciosa, linda, um sonho de consumo, e a consumira com a sua boca, ficaria ali a noite toda, a beijando principalmente, naquele meio delicioso, que exalava um cheiro de paixão, perfumado, delirante pelo qual fazia seu pau pulsar de tesão, já pingando no meio da cueca o pré gozo.

Louco de vontade por mais, foi subindo as carícias com a boca, a fazendo ficar mais recostada contra a parede, abrindo mais suas pernas, onde colocou a direita sobre seu ombro, a ajudando se sustentar com as mãos.

- Ah Adrien...!

- Marinette, a tua forma... a tua visão me olhando com esses olhos tão azuis,tão lindos... eu não consigo mais me controlar... eu preciso sentir você...

- O-onde, onde....??

- Aqui... – a beijou na intimidade sem nenhum pudor, por cima da calcinha. – Bem aqui, em tudo!

- Ahnn! Meu Deus...!

- E ver você gemendo desse jeito então... eu preciso, eu posso...? Me diz que eu posso.

- E-eu... quero...

- Quer sim, me diz que você quer...

- Quero... parar.

Dear "Sagawa Express", can you bring me a love too?Onde histórias criam vida. Descubra agora