Eu deixo

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Deixa ele te amar e te mimar um pouco ô dona Margarete!

Boa leitura e desculpa os erros.

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- Nino!

- Fala bro.

- Desculpe se estou atrapalhando o seu passeio, mas eu só tenho uma pergunta pra te fazer.

- Fala aí.

- Por um acaso, fez um pedido para ser entregue hoje?

- ... uhnnn... pode ser que sim, pode ser... que não.

- Você fez.

- Ah, é. Eu acho que sim.

- E se esqueceu de cancelar quando decidimos que iríamos fechar a loja hoje.

- Ah é! Aho que sim também.

- Pois é. Eu to aqui e a Marinette veio entregar a sua encomenda, meu caro amigo.

- Opaaaa! A Marinette ta aí?! E você ta sozinho com ela?

- Esse não é o ponto!!

- Ta, taaa... calma meu rapaz! Já que você ta aí, não sei porque, recebe a encomenda e seja feliz meu irmão.

- Muito fácil pra você resolver as coisas desse jeito não é?

- Claro que sim, não embaça Adrien. Recebe aí as encomendas, oferece um café e da uns amassos lá no estoque.

- Mas meu Deus do céu, eu vou desligar agora, depois nos falamos!

- Claaaro amigão pegador, passa lá amanhã pra almoçar com a gente, e me conta como foi.

- Ta... tchau.

Desligando o celular depois de ter aberto a loja para receber Marinette, Adrien a pediu para que o aguardasse apenas para confirmar com Nino, o que ele já sabia, que realmente havia feito um pedido de entrega para aquele sábado, esquecendo-se de cancelar quando acordaram que não iriam abrir o final de semana.

- Desculpa, mil desculpas mesmo pela inconveniência. Eu não sabia que ele tinha feito isso, se não, eu mesmo tinha cancelado o pedido antes. – comentou um tanto sem graça olhando para a mestiça parada de pé, que direcionava o rosto depois de observar uma das gravatas.

- Por nada senhor. As vezes acontece. Se não desse para entregar hoje, viria na segunda. – disse ela sorrindo fechado solene, o bastante para atingir certeiro o frágil e vulnerável coração do pobre Agreste, tendo ele que guardar o suspiro apaixonado preso na garganta.

-... Ah que bom. Então, já que eu confirmei o pedido, vou recebê-lo, por favor.

- Ótimo. – ela então aproximou-se munindo da sua prancheta para que ele assinasse os documentos, entretanto, na hora que Adrien bateu os olhos naquelas letrinhas pequenas e embasadas, lembrou-se de que precisava pegar o óculos que deixava reservado na loja antes.

- Só um momento, que eu já volto, fique a vontade.

- Obrigada.

Foi rapidinho buscar a armação de acetato fina, que lhe caiam muito melhor do que os típicos óculos que usava, mas que haviam sido um presente de aniversário da sua mãe. Quando voltou a se aproximar, pegando a prancheta e a colocando diante de si no balcão, Marientte não pode evitar de notá-lo um pouco.

Aquele homem havia lhe mandando duas mensagens no seu telefone pessoal, sendo uma delas, um tanto estranha e inusitada – "boa noite princesa" – o que de fato, a pegou desprevenida noite anterior. Afinal de contas, não fazia ideia de quem poderia ser, e também, só quem a chamava desse jeito era seu pai!

Dear "Sagawa Express", can you bring me a love too?Onde histórias criam vida. Descubra agora