Oiieee
Meus amores, desculpa os erros e boa leitura.
A letra é da musica Abrázame do Luiz Miguel, que eu amo demais! Acho que a letra combina muito com o que o Adrien ta sentindo tadinho kkkk
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Então era isso, por fim, a luz que restava em Adrien havia se acabado, se apagado. A única faísca de esperança, como se fosse uma pequena chama que se mantinha duramente acesa, lutando contra uma tempestade de neve para ficar viva, se consumiu, bastando apenas que alguém, Marinette, surgisse como uma garoa fina e soprasse um breve sopro suave, mas o suficiente, para baqueá-lo.
Qualquer pessoa que ouvisse sobre seu drama interno, como Nino e Bridgette talvez, acharia que estava exagerando, mas não era nada disso. O problema não se focava unicamente no fora que Marinette havia lhe dado, mas sim, no que isso lhe causou e no que o fazia pensar.
Naquele mesma noite, quando chegou em casa, desolado, cansado, triste, só conseguia entender, que deveria tomar jeito e parar de tentar, de perder o seu tempo em se apaixonar desenfreadamente por aí , por qualquer par de belos olhos azuis perfeitamente colocados em um rosto de boneca.
Sabia, enquanto bebia da taça de um bom vinho, sentado em sua varanda ouvindo música, que Marinette seria passageira. Por mais que tivesse que continuar a vendo alguns dias da semana, quando ela fazia as entregas, conforme fosse passando esse tempo, ela se tornaria mais uma da sua extensa lista de rejeição, e teria que aprender a conviver com sua presença assim como as outras, a vendo sumir pouco a pouco do seu desejo, do seu afeto.
Tal como aconteceu com Chloé, com Kyoko e com Lila. Todas elas, passavam de uma amarga lembrança dos foras que haviam lhe dado, do "não" que caía ao seu ouvido costumeiro, como se já fizesse parte da sua vida – se apaixonar, e se decepcionar. Não tinha jeito. Era para ser assim.
Agora, com relação a Marinette. Ele iria esquecê-la, e quem sabe os dois não viessem a se tornar bons amigos como tinha acontecido com as outras? Sim. Tudo ficaria bem, certo? Poder conviver com a mestiça, com aquele olhar perfeito, que o fez queimar por dentro, se apaixonar por sua pele e desejar tê-la em seus braços... sim, iria poder conviver com tudo isso.
Machucando... o iludindo até o final.
Mas é lógico que não.
(...)
Os dias que vieram logo em seguida, as semanas, demonstraram-se substanciais de maneira negativa ao que achava erroneamente que ira ser fácil de acontecer. Pelo contrário, cada vez mais que via Marinette na sua frente, ainda com ela tendo aquela maneira séria de ser, educada até, mas fria, muito mais fria desde que lhe deu um fora, começou a compreender que iria sofrer um tanto além do que das outras vezes.
Isso doía em seu coração, apagava o sorriso do seu rosto. Bastava que ela estacionasse a Van perto da loja, e se colocasse para dentro com as caixas nas suas mãos pequenas, delicadas, o pedindo sempre para assinar aquelas notas, onde só haviam número, nenhuma palavra de carinho, nenhum olhar compassivo, era triste, doloroso.
Do que se agravava, quando seu coração, junto ao seu cérebro, agindo em conjunto como seus piores sabotadores, o obrigavam a sentir necessidade, e vontade, nos momentos que elas estava ao redor.
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Dear "Sagawa Express", can you bring me a love too?
Romance"- A moça da nova transportadora é uma gracinha, não acha?" Mais que uma "gracinha", Adrien encontraria naquela jovem séria que realizava entregas semanalmente em sua loja de acessórios masculinos, um novo amor. E ele teria que se virar nos 30 e s...