Dear "Sagawa Express", can you bring me a love too?

Seremos sutis, mas um do outro

Ain hihih SIM

Boa leitura e desculpa os erros

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"Você pode..."

Ah ele poderia...

Sim, ele poderia ficar ali com ela, beijando aquela boca que era muito mais gostosa do que qualquer doce que já havia provado.

Marinette era TODA deliciosa. Desde a altura dela que se encaixava perfeitamente à sua, como a textura da sua pele, a pouca parte que podia sentir através do seu pescoço que envolvia com as mãos, e os próprios dedos dela, que massageavam seus ombros, o seu rosto em conjunto.

Era um sonho, um delírio lindo que estava vivendo, enfim beijando a boca de uma mulher que realmente gostava, da pessoa que aquecia seu coração.

Ficaria ali, esfregando sua língua a dela, a fazendo gemer baixinho só para que pudesse continuar compartilhando daquele contato íntimo, mas Marinette os afastou, para que pudessem se olhar. Com um sorriso tímido, mas não tanto quanto o dele, deu uma risada baixa erguendo as sobrancelhas.

- ...Eu não sei o que te dizer.

- ... eu também não... quero dizer... você beija bem.

- ...Beijo?

- ... acho que sim.

- Acha?

- Acho, porque... vou precisar de provar de novo, pra poder confirmar.

- Ah entendi... então, você quer, experimentar mais um beijo meu?

- Eu quero... – a puxando com cuidado para frente, colando seus corpos um pouco mais no abraço que compartilhavam, ele sorriu com os olhos focando nos lábios avermelhados da mestiça. -... quero muito.

- ... okay...vem cá então.

Ah Deus, um calafrio subiu desde o seu pênis, se espalhando pela coluna, pelo abdômen, pelos braços, até explodir na sua boca, que investiu um pouco mais exigente do que a primeira vez. A segurava pela nuca com as duas mãos, pois não ousava toca-la em outra parte do seu corpinho sensual. Temia pelo seu desejo, e no que era capaz de fazer.

Mas apesar de não querer parecer afoito, não conseguia controlar sua boca, no mover dos seus lábios de maneira sexy, puxando os dela, chupando sua língua, ouvindo seu murmurar baixinho, a respiração saindo pelas fissuras. Apenas com aquele beijo, era capaz de comprovar o quanto a sua paixão pela mestiça era genuína. Estava se apaixonando, se rendendo mais, cada vez mais, em cada investida, em cada carícia... não era o suficiente, ele queria ter tudo o que poderia pegar.

Ao se afastarem novamente, não pode resistir em abraça-la, dando um beijo no seu rosto, o que a fez se surpreender.

- Obrigado Marinette.

- Obrigado...? Por que?

- Por ter me dado o prazer de estar contigo agora. Foi muito bom, mais do que eu estava esperando.

- E... você estava esperando por isso, a muito tempo? – relutando um pouco para abraça-lo também, rendeu-se com um sorriso junto ao seu olhar fechado, sentindo o perfume dele invadir suas narinas.

"Ele é quente..."

- Muito tempo... – voltou a observa-la, segurando com cuidado seu rostinho pequeno com as duas mãos. – Como eu te disse, desde o dia que te conheci, e que me vi preso nesse teu olhar bonito.

"Muito quente..."

Rindo baixo, afastou-se, com um sorriso um tanto desconsertado, ao colocar um pouco de cabelo atrás da orelha que não ficou. Adrien sorriu, o ajeitando para que ficasse no lugar, a fazendo rir adoravelmente. O seu coração dele palpitou. Era perfeita.

- O seu olhar também é bonito.

- Você acha...?

- Acho, ainda mais quando você me olha assim, com esses olhos verdes, brilhando!

- Ah é que eu fico muito feliz quando eu te vejo, e agora, que eu pude te beijar... eu estou me sentindo mais feliz ainda!

Marinette passou a fitá-lo em silencio, apenas ouvindo aquelas palavras carinhosas saindo da boca ainda inchada de Adrien, pelo beijo que haviam trocado, adentrar aos seus ouvidos como uma suave e sutil melodia.

Na sua vida pessoal, quase não teve namorados, apenas dois. Não era muito de se entrosar com as pessoas, principalmente com relação ao sexo masculino, pelo menos não para namorar, pois não ligava muito para essas coisas. Desde nova nunca se importou, quanto as outras meninas só pensavam em casar e ter filhos.

A verdade era que seus enfoques de vida se voltavam para os estudos, para o trabalho, para comer e viver tranquilamente.

Não queria namorar, não estava pensando em ninguém, mas a medida que Adrien a segurava, acariciava seus ombros com carinho, dizendo todas aquelas coisas tão bonitas sobre si...

... Sem contar que não havia notado ainda, não com tanto afinco, mas ele era muito gato. Era quente, como tinha sentido pela sua temperatura corporal, era cheiroso, educado.

Então... o que custava dar uma chance de fato? Não iria perder nada, certo? Ou... errado?

- ... eu te agradeço, pela sua gentileza.

- Não... não precisa agradecer, não falando...

-... você... quer mais um beijo?

- Quantos eu puder ter, e quantos... você puder me dar.

Era irresistível, não querer trocar com ele mais um beijo abraçado, agarrado na frente dos museus mais famosos do mundo. Parecia uma cena de filme de cinema, mas era sua vida real, e se sentia feliz por poder estar passando por um momento tão carinhoso ao lado de um homem, que parecia gostar de si.

Depois de trocarem mais beijos coladinhos, caminhou com ele de mãos dadas o percurso de volta, indo até sua casa onde subiu um degrau para que pudesse ficar na altura do seu rosto, por Adrien ser mais alto. Os dois voltaram a se abraçar, com ele segurando sua nuca, e ela sua cintura, os papéis haviam se invertido.

- Vai fazer alguma coisa amanhã? – perguntou baixinho, colando a testa na dela.

- Vou. Vou trabalhar.

- Eu também... – eles riram juntos. – Mas depois, que fizer todas as entregas.

- ... bom, eu até agora não tenho planos.

- Então eu posso te sugerir algo?

- Claro...

- Quero que faça uma entrega pra mim.

- Uma entrega...? Tudo bem. Que horas?

- A hora que puder. Amanhã estarei na loja até às 14 horas, e depois...

- Depois...?

- Poderei ser todo seu, se quiser.

- Se eu quiser... uhnn... e sobre a entrega, o que quer que eu leve pra você.

Ele sorriu, mantendo o olhar sobre o seu e lhe dando um beijo tímido nos lábios.

- Me leva... você, me entrega... você.