Roi
Mais um
Boa leitura e desculpa os erros
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- Nossa... mas o estado desse menino não ta nada bom mesmo.
- Putz, nem fala, e eu que tenho que conviver com esse fantasma aqui na loja!
Nino e Bridgette, que tinha dado uma fugidinha da padaria naquela tarde, cochichavam um pouco atrás da porta, olhando para Adrien que sentado mais adiante, usando uma camisa social dobrada até os cotovelos, e com seus típicos óculos no rosto, fazia anotações importantes no livro caixa.
- Ele ta sentado aí quase a tarde toda, fica assim praticamente o dia inteiro, com a cara enfurnada nos números. Tive ate que chamar o Ivan pra ajudar aqui no atendimento.
- Eu to vendo.... mas gente, to passada, chocada, meu Deus!
- Ah cara, eu só acho que não é pra tanto. Ta, tudo bem, ele levou um fora, mas vida que segue!
- Claro. Até eu mesma, quando o Félix nunca mais me ligou, fiquei uma semana inteira dentro de casa tomando sorvete, chorando e olhando para o celular o tempo todo, mas a gente supera né!
- Bridge, você e o Félix tiverem algo, vocês saíram, agora o Adrien não teve nada com essa mulher!
- A não ser ter jogado um bolo de chocolate nos peito dela.
- Nossa, nem fala sobre isso... mas você vai ter que concordar comigo, que ele é muito emocionado.
- Você vão ficar falando de mim aí pelas costas? Não tem trabalho pra fazer não?
Ambos levaram um susto, trocando olhares atônitos quanto Adrien, ainda de costas fez o comentário, sem virar o rosto.
- AI QUE SUSTO CARAMBA! – Bridgette soltou, colocando uma das mãos no peito enquanto se aproximava junto a Nino que só bufou e revirou os olhos.
- O olho de trás ta enxergando também?
- Não. Só que vocês falam tão alto, que eu consigo ouvir a fofoca sobre mim de longe.
- Ixi Maria, que ouvido de tuberculoso! – colocando-se próxima a ele, Bridge bateu nos seus dois ombros com as mãos, os segurando logo em seguida, depois de colocar o rosto perto do seu. – Ta fazendo o que seu nerd??
- Nada do que você possa entender, agora quer fazer o favor de me soltar?
- Ahhh Adrienzinho, para de ser ranzinza!
- Cuidado hein Bri, ele pode te morder.
- Ah meu Deus do céu, eu só quero trabalhar em paz! O que vocês dois tinham que estar fazendo, daqui a pouco a sua mãe aparece atrás de você Bridgette!
- Iiih ela sabe que eu to aqui, e qualquer coisa, ela me manda mensagem. Agora cala a boca e come esse pão de mel. – jogou o doce por cima dos papéis do loiro, que franziu o nariz, emburrado. – É de doce de leite.
- Ta, obrigado.
- De naaaada bebezinho, olha que coisinha linda que ele fica, todo sorridente, todo pititico!
- Vai Bri, aperta mais, deixa ele bem marcado.
Nino teve que comentar rindo de braços cruzados, ao mesmo tempo que via a Bridgette apertando as bochechas de Adrien.
- Quem é o bebe da mamãe?
- Bridgette me solta! Ta doendo!!
- É você, é você!
- Com licença...
Na hora, os três que estavam em um espaço reservado da loja, viraram o rosto em conjunto para Ivan que havia trazido Marinette ao seu lado, pela qual estava realizando mais uma entrega.
- .... desculpe atrapalhar, ela quer que assinem um documento. E eu não posso assinar.
Bridgette que mantinha as mãos no rosto de Adrien, o soltou quase como um pulo, as colocando por trás do corpo. O loiro por sua vez, massageou um lado da face, com o semblante sério, direcionado para Marinette, que teve que desvirar os olhos. Sentiu-se um tanto envergonhada... ele estava bonito naquele dia.
- Ah deixa comigo Ivan, muito obrigado. – Nino então tomou partida. – Bora la Bri?
- Vamos sim. Até mais tarde Adrien!
- Até. – respondeu ele seco, que a fez olhar para o Lahiffe, pelo qual caminhava mais adiante.
Não ousou em dizer nada à Marinette, mesmo que no fundo, quisesse lhe contar: "que bom que eu pude te ver de novo hoje. Você esta linda, como sempre.", preferindo voltar aos seus cálculos.
Enquanto isso, depois de Bridgette sair da loja, Nino recebeu as encomendas no balcão e entregou o documento assinado para a mestiça, que agradeceu e seguiu para a Van. No momento que caminhava, aquele mesmo incomodo dos dias anteriores, a fez desejar regressar até aquela salinha onde Adrien estava e perguntar, para aquele loiro azedo, que antes vivia sorrindo e que agora, só lhe lançava olhares tristes, uma única coisa:
" Por um acaso um não meu te fez me odiar? Não consegue ser mais cordial, mais gentil como antes? Eu não te entendo!"
Ele que se lixasse com aquele jeito sério, e que até certo ponto, ficava maravilhoso com seus óculos de grau. Transmitia uma imagem de um homem de negócio, mas que no fundo, não passava de um confuso, um doido que arremessava bolo de chocolate nas pessoas. Francamente.
Ao entrar na Van, prestes dar partida para sair dali, olhava séria o volante, até virar o rosto sem querer para o lado, e se deparar com um par de olhos azuis grande e cintilantes na sua direção.
- Ah!! - levou um susto é claro. Já a moça, que tinha longos cabelos presos em duas Maria Chiquinhas, sorriu animada.
- Oiee! É Marinette não é?
- Você me conhece? Espera, você é a moça que tava lá dentro...
- Sim, apertando as bochechas do seu futuro namorado.
- Que??
- Ah esquece. Eu queria conversar com você. Quando ta livre?
- Me desculpa moça, eu nem te conheço.
- Ai que saco hein. Eu tenho uma padaria, é aquela ali, depois do seu trampo, vem tomar um café comigo, ou se quiser uma cerveja! Hahaha...aaaah.... então, o que acha?
- Mas... por que quer falar comigo?
- Aparece aí que eu te falo né, dã! Nem que seja pra comer qualquer coisa, só quero trocar uma ideia. Agora eu tenho que ir, prazer te conhecer viu. 'te mais!
Marinette teve que por o rosto para fora da janela, para acompanhar aquela doida que tinha aparecido, sair correndo na direção da tal padaria.
- Eu hein fala sério, só da doido nesse lugar! – soltou ela, dando partida no carro.
Até parece que iria atrás daquela estranha. Ela não era maluca. Definitivamente, não iria voltar ali depois do trabalho, nem que sua curiosidade por saber o que a tal "dona da padaria" e que estava apertando as bochechas do Agreste com aquela liberdade toda, queria lhe dizer.
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Dear "Sagawa Express", can you bring me a love too?
Romance"- A moça da nova transportadora é uma gracinha, não acha?" Mais que uma "gracinha", Adrien encontraria naquela jovem séria que realizava entregas semanalmente em sua loja de acessórios masculinos, um novo amor. E ele teria que se virar nos 30 e s...