Descobrindo

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O dia tinha sido puxado e entediante. Era o terceiro dia e os professores começaram a passar dever para depois.

Blair estava no seu dormitório, só havia ela lá. Preocurava uma poção da verdade no seu baú.

Chegando no salão principal Draco Malfoy estava distraído, olhando para o nada, parecia preocupado.

Tão perdido em seus pensamentos que nem percebeu quando a de cabelos cor terra jogou uma gota de poção da verdade em seu suco de abóbora.

Era um golpe baixo e ela sabia disso, mas era da sonserina e estava disposta a fazer de tudo para conseguir o que quer.

Malfoy bebeu o seu suco, se levantou, já havia acabado de comer.

A Snape o seguiu discretamente para poder fazer as suas perguntas, ele nem percebera.

Seguiam rumos as mamorras, mas quando chegaram perto de um corredor que não era tão frequentado, o platinado foi puxado para ele.

Ela lançou um Abaffiato no corredor.

A garota pegou a varinha em sua capa e pegou a varinha de Draco, para que assim ele ficasse desarmado.

Levantou a varinha e colocou no pescoço do sonserino.

- Qual foi a missão que Voldermort te deu? - Foi direta.

O garoto até tentou lutar contra, mas estava sob o efeito da poção.

- Matar Dumbledore. - Ela levantou as sobrancelha em supresa e levou a mão até a boca.

Ele já ia tentar sair dali, mas ela forçou mais a varinha contra o pescoço dele.

Pensou mais um pouco. Por que Voldermort daria uma tarefa tão difícil quanto essa a um garoto de 16 anos?

Obviamente ele não revelaria os motivos, não os verdadeiros.

- Por que acha que você-sabe-quem te deu uma missão quanto essa?

Em circunstâncias normais, Draco teria colocado um sorriso prepotente e falado que era porque o lorde confiava nele.

Mesmo ele não se orgulhando de ter a marca negra, o seu orgulho não o permitiria falar a verdade.

Porém, essas não são circunstâncias normais.

- Acho que é porque, o meu pai falhou nas missões de-aquele-que-não-deve-ser-nomeado, foi parar em Askaban e agora ele quer vingança. Vai se vingar do meu pai através de mim, me deu essa missão para mim falhar e depois me matar.

Blair sentiu compaixão por ele, jamais iria querer estar nessa situação.

Logo o sentimento de compaixão mudou, também não iria querer que sentissem pena dela.

- Mas eu não vou falhar. Eu não posso falhar.

- Por que se você falhar...

- Ele mata a mim e toda a minha família.

Foi abaixando a varinha do pescoço aos poucos.

- Draco, eu sinto muito. - o chamou pelo primeiro nome.

Ele estranhou, mas não se importou. Já ela se amaldiçoava por ter chamado ele pelo primeiro nome.

- Não sinta.

- Quem mais sabe disso? Se você pedir ajuda a Dumbledore...

- Eu, você, minha família e seu pai. Não vou trás de Dumbledore, vou resolver isso sozinho.

Se espantou do pai dela souber e não fazer nada para ajudar o menino.

Blair sabia que antes de Malfoy se tornar um comensal da morte ele era o aluno preferido de seu pai.

I Love You | Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora