Homeland?
"Não! Por favor! Não posso ficar longe de Sarah!"
Ela estava em Pânico! "Calma, calma, Sophia!"
Ele estava falando com ela? Forçando-se a ouvir o que ele dizia, Sophia começou a massagear as têmporas. E respirando fundo, clareou a mente. Ela não podia ir para Homeland, mas não seria gritando estérica, que iria convencê-lo a ficar na Reserva.
"Eu pensei que você não podia mais ver sua irmã. Seus pais adotivos foram muito claros ao dizer que você não seria bem vinda a casa deles."
"Eu... Eles..." Calma Sophia, se obrigou a falar corretamente: " Eu tenho medo do que eles podem fazer com ela. Eu não estarei lá pra protegê-la."
"Eu não moro aqui, meu lugar é em Homeland." Sophia não acreditou. Qual a diferença? Mas ele a queria, então tudo que deveria fazer era ser lógica.
" Não posso ficar longe, se você não puder ficar aqui, eu fico com alguém que possa. O careca por exemplo."
Falou merda! Sophia estremeceu ante a mudança no semblante dele. De amável e preocupado, de repente ele se tornou a imagem de um homem possessivo, e ela teve medo, muito mesmo.
Ele inspirou fundo como que se controlando, e disse ainda com a cara fechada:" Se não quiser ficar comigo que seja por que não me quer, não por uma birrinha de criança. Se quiser algum outro saiba que por mais que me doa, não vou te impedir. Mas seja adulta. Eu vou para Homeland. E se quiser ficar comigo vai ter que ir." Meu Deus, ela nunca ficaria com mais ninguém. Ela não era boa, nem bonita e estava tentando ferrar com o povo dele. Ela não o merecia, ela não merecia ninguém." Eu posso conseguir que você continue na Reserva, já que não tem pra onde ir. Mas você teria que trabalhar."
Ela estava de cabeça baixa, então apenas balançou a cabeça, dizendo sim.
Mas que droga! Era doído pensar que ela não ficaria com ele. Mas era mais fácil assim.
"Vou falar com Slade." A frieza na voz dele a machucava. Mas ela estava acostumada a não ter nada de bom em sua vida. Ela sabia que seria muita sorte se ele realmente a quisesse. Ela achou que ele inclusive fora bem inflexível.
Ela estava sentada no colchão e ele de pé. Era loucura, mas ele a olhava com tanto desejo! Descendo o olhar, notou as calças dele estufadas na virilha, e pensou que talvez ainda havia algo que pudesse fazer ele ficar na Reserva.
Se não mudasse nada, pelo menos o teria de novo, em cima dela, dentro dela... Parou de pensar e olhando para ele, tirou a blusa e soltou a cabeleireira que tinha enrolado no alto da cabeça.
Achou que ele pularia nela, mas ele simplesmente a imitou: também soltou os cabelos, meu bom Deus! Eram cabelos lindos, lisos e brilhantes. Castanhos quase da cor dos olhos dele. Tirou a camisa e ela arfou. Era muito musculoso! Um peitoral enorme, sem pêlos. Os músculos abdominais prefeitos e ele tinha um caminho bem ralo de pêlos que terminava por dentro da calça. Ela abriu a boca. Mas ele continuou parado, olhando para ela, demonstrando o esforço que fazia para não se atirar nela. Seus olhos estavam tão escuros de desejo, que pareciam dois poços bem profundos.
Ela queria tirar a calça de moletom que vestia, mas de um jeito sexy. Não conseguiu. Embolou as pernas da calça nos pés, e fez uma bagunça no meio das colchas. Ele riu, mas não se mexeu.
Finalmente se livrando das calças e estando nua no colchão, ela sentiu uma pontinha de vergonha. Ela era muito magra. Mas não se cobriu. Sentou-se ereta e esperou.

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Brass
FanfictionSophia sempre pensou que sua vida nunca mudaria. Mas, quando teve diante de si os olhos marrons daquele gigante, que a olhava como se lhe pertencesse, descobriu que a vida sempre tem uma ou mais cartas na manga. Primeira história de uma série: Bras...