2. Invasão

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Depois da aula, arrastei o Renato até a loja de música que ficava bem no centro da cidade, lá uma mulher chamada Aline logo nos atendeu

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Depois da aula, arrastei o Renato até a loja de música que ficava bem no centro da cidade, lá uma mulher chamada Aline logo nos atendeu.

— Quem diria? Quase pensei que você tivesse morrido. – ria.

— É, faz tempo. – chegávamos no balcão de vidro, onde continham varias palhetas, baquetas, por baixo entre outros acessórios. – Preciso de sua ajuda.

— Se é para pegar algo e pagar depois, já aviso que sem chance. – desconfiada.

— Não, nada a ver!! – qual é? A mulher já pensava que eu ia dar caô? – Precisamos de um baixista para até o final do mês de Março!

— Já pra Março?? É muito pouco tempo. Pra que tanta pressa?

— É para uma apresentação que vai rolar na escola. Algo simples. Conhece algum?

A Aline pensou por um bom tempo, mas a única expressão dela foi um balançar de cabeça negativo.

— Assim tão encima, fica impossível.

O Renato logo se virava pra mim.

— Eu não disse que era loucura? É melhor nós avisarmos logo pra professora, que simplesmente não vai rolar!

— E virar piada na sala?? Sem chance!

— Você que inventou isso Lana! – irritado. – Se quer tanto assim tocar, te empresto o meu teclado. Você se garante nele sozinha...

— Que parte de que eu vou me apresentar com a minha "banda" você não entendeu??

Só que naquele momento, a mulher se lembrou de algo.

— Olha, acho que pode existir alguém, porém não sei se seria uma boa para vocês...

— Não importa! – me virava para ela com um pequeno brilho de esperança nos olhos. – Quem é??

— É um amigo da família, ele é bem das antigas mocinha, fora que para ser honesta, faz anos que não o vejo tocando. Na verdade, nem sei se ele vai poder de fato ajudar vocês.

Mesmo não sabendo com quem exatamente a gente iria se encontrar, acabei insistindo em saber onde encontrar aquele sujeito. E sim, fomos direto para a casa dele.

E como posso dizer? Foi um saco!

O cara morava literalmente no fim do mundo. A minha cidade é cercada por indústrias moveleiras, mais enormes sítios, bosques e etc. Pelo o que a Aline nos disse, a casa dele era seguindo uma estrada de terra, que no final deu uma caminhada por volta de uma hora e pouco, sem almoçar, com cede e um puta calor do inferno.

— Será mesmo que aquele cara mora por aqui...? – Renato já implorava para voltar.

— Tem que morar! Pelo o que ela nos disse, já era pra gente ter chegado...

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